A música pulsante preenchia o ar, as batidas vibrando no peito de todos enquanto Pedro e Bruno conversavam, riam e relembravam velhas histórias ao lado do bar da boate.
As luzes coloridas dançavam pelo ambiente, refletindo nos copos e criando um caleidoscópio de cores sobre o balcão polido. O cheiro doce dos drinques misturava-se ao aroma sutil de perfume caro e ao leve toque de fumaça de gelo seco, criando uma atmosfera eletrizante.
Bruno como sempre, eufórico, com um sorriso nostálgico, gesticulava animadamente enquanto contava mais uma vez algum acontecimento entre ele e Diana.
Os olhos do amigo brilhavam, e ele não tinha coragem para dizer que já tinha escutado a história. 🤫
A camaradagem entre eles era palpável, um fio invisível de memórias e risadas compartilhadas que os unia. Ao fundo, a pista de dança estava lotada, corpos se movendo em sincronia com a batida, mas naquele momento Diana adentrou o bar.
- Olha quem vem chegando. Pedro falou para bruno, apontando em direção ao bar.
Bruno virou-se bruscamente. Os olhos brilhavam. Dava pra ver no olhar dele que aquilo não era só desejo. Tinha algo mais ali. 😍
Quando ele a viu entrar na boate, seu coração deu um salto e o mundo ao seu redor pareceu parar. A música pulsante, as luzes vibrantes e a multidão animada desapareceram, deixando apenas ela em foco. 🤤🤤
Seus olhos seguiram cada movimento dela, absorvendo cada detalhe com uma admiração quase reverente. Ele sempre a achou deslumbrante, mas naquela noite, ela parecia uma visão saída de um sonho.
Seu cabelo loiro longo e ondulado contrastava lindamente com sua pele parda, e o vestido de seda vermelho escuro realçava suas curvas de uma maneira que o deixava sem fôlego.
Ele notou como o decote em V sugeria elegância e sensualidade, e como o cinto dourado destacava sua cintura esguia. Cada detalhe de seu visual, desde os brincos de esmeralda até as sandálias de salto douradas, era perfeito, como se cada peça tivesse sido escolhida para torná-la ainda mais irresistível.
Ele sentiu uma mistura de orgulho e desejo ao observá-la, admirando a confiança com que ela se movia. Havia uma graça natural em seus passos, um equilíbrio entre poder e feminilidade que ele sempre amou.
Seus olhos brilhavam com uma luz especial, refletindo o ambiente ao redor, mas, ao mesmo tempo, parecendo concentrar toda a energia da sala em si mesma.
Quando seus olhares se encontraram, seu coração disparou. Ela lhe deu um sorriso que parecia iluminar o ambiente, e ele sentiu uma onda de emoção atravessá-lo. Cada vez que a via, se apaixonava um pouco mais, e naquele momento, ele sabia que não havia nada no mundo que ele não faria por ela.
Observá-la, sabendo que ela era sua, o preenchia com uma felicidade indescritível e uma sensação de completude.
Ele se levantou, incapaz de permanecer parado, e caminhou em direção a ela.
Cada passo era carregado de amor e desejo, ansioso para estar ao seu lado, tocar sua mão e compartilhar aquele momento mágico. Quando finalmente a alcançou, ele a olhou nos olhos e sentiu que todas as palavras do mundo não seriam suficientes para expressar o quanto ela significava para ele.
...- O gato mordeu sua língua bruno? Disse Pedro. Dando um leve aperto em seu ombro, enquanto cumprimentava Diana. ...
- Olá querida! Você está belíssima. Pedro a beijou na mão. Enquanto bruno ainda permanecia imóvel.
-Muito obrigado Pedro! É bom ver que já voltou as noites ardentes novamente. Ela sorriu.
-Digamos que não foi por livre e espontânea vontade. Ele falou sorrindo e olhando para Bruno.
- Meu Deus, que coisa mais linda! Exclamou Bruno, a voz carregada de emoção. Seus olhos brilhavam enquanto ele se aproximava de Diana com uma expressão de pura adoração. Incapaz de conter sua alegria, ele a envolveu pela cintura e a puxou para perto, seus lábios encontrando os dela em um beijo apaixonado.
Com um movimento ágil e cheio de energia, Bruno a levantou ligeiramente do chão e começou a rodopiá-la pela pista de dança. Diana riu, surpresa e encantada, seus braços envolvendo o pescoço dele enquanto se deixava levar pela espontaneidade do momento.
A música continuava a pulsar ao redor deles, mas agora parecia apenas um pano de fundo para a cena mágica que se desenrolava.
Os outros frequentadores da boate pararam para assistir, sorrisos de admiração e felicidade estampados em seus rostos.
Era difícil dizer se eles estavam mais encantados com a beleza radiante de Diana ou com a visão dos dois, rodopiando juntos em uma exibição espontânea de amor e alegria.
Os movimentos de Bruno eram seguros e graciosos, e a cada volta, Diana brilhava mais intensamente sob as luzes coloridas. O vestido dela flutuava ao redor, criando um efeito hipnotizante que deixava todos ainda mais fascinados. A química entre eles era palpável, uma conexão que transcendia palavras e se expressava através de cada gesto e olhar compartilhado.
Enquanto giravam, o tempo parecia desacelerar, e por um breve momento, era como se o universo inteiro estivesse focado apenas neles.
A intensidade do amor de Bruno por Diana era evidente em cada movimento, e a felicidade dela em estar nos braços dele era igualmente clara.
Juntos, eles criavam uma imagem perfeita de paixão e alegria, uma lembrança que ficaria gravada na memória de todos que tiveram a sorte de testemunhar aquele momento.
Por um momento, Pedro sentiu uma pontada de inveja do amigo. Era um sentimento que, apesar de familiar, ainda o incomodava.
Mesmo nas noites mais quentes, quando se encontrava rodeado de mulheres em seu luxuoso apartamento no hotel, a sensação persistia.
Pedro era um homem charmoso, com o porte atlético de alguém que se dedica ao físico; seus músculos bem definidos e a postura imponente não passavam despercebidos. Seu semblante sério e olhar penetrante exalavam uma sedução natural que atraía olhares por onde passava.
Mas, apesar de toda a atenção feminina, ele buscava naquelas mulheres um consolo para a saudade que sua bela esposa havia lhe deixado.
Cada sorriso, cada toque, eram tentativas vãs de preencher o vazio que sentia. A realidade de que ela nunca mais voltaria era uma sombra constante em sua mente, uma dor que o whisky e a companhia passageira não conseguiam dissipar.
Tomado por esses pensamentos melancólicos, Pedro deu uma boa golada de whisky, sentindo o líquido ardente descer pela garganta e proporcionar um alívio temporário.
Com um olhar decidido, ele chamou duas mulheres que o observavam intensamente a noite inteira. Seus olhares admirados e sorrisos insinuantes mostravam claramente o interesse delas.
Pedro sabia que, para elas, ele era a personificação do homem dos sonhos: charmoso, forte, com uma aura de mistério e um toque de tristeza que só aumentava seu apelo.
As mulheres se aproximaram, encantadas pelo magnetismo de Pedro. Ele as recebeu com um sorriso suave, mas seus pensamentos ainda estavam longe, presos nas memórias de um amor que parecia inalcançável.
A lembrança de que sua esposa nunca mais voltaria pesava em seu coração, uma realidade inescapável que tornava sua busca por consolo ainda mais desesperada.
Naquela noite, ele estava decidido a buscar, mesmo que momentaneamente, um pouco de conforto nos braços delas, tentando esquecer, ao menos por algumas horas, a saudade que o consumia.
Pedro aproximou-se do casal. Que a este ponto estava se pegando no meio da pista.
-Estou indo! Tenho muito trabalhado pela frente. Ele sussurrou no ouvido de bruno. Sorrindo ironicamente e mostrando as belas moças que o acompanhavam.
-Estou vendo que terá muito trabalho mesmo! Brincou Diana.
- Um homem tem que satisfazer belas donzelas. É um trabalho árduo, porém necessário. Riu Pedro. Abraçando Diana.
- Cuide bem dele! Pedro cochichou para ela.
-Pode deixar comigo! Ela respondeu dando um beijo em Bruno, enquanto pedro de despede dele.
-Tô gostando disso, heim! Sorriu bruno na hora que Diana o beijou.
-Juizo heim! Se não voce vai perde-la novamente. Disse pedro.
-Nunca mais meu amigo! Nunca mais! Gritava Bruno, enquanto pedro saia da boate agarrado em duas mulheres.
Aquela noite Pedro não dormira. Seus pensamentos o atormentaram tanto que lembrara de algo que acontecera a muito tempo. E já não pensava mais na esposa, e sim em um momento bem intrigante de sua vida!
Não importa o que fizesse, não conseguia pregar os olhos. Seus pensamentos o atormentavam incessantemente, uma torrente de memórias e emoções que não o deixavam em paz.
Enquanto a madrugada avançava, ele se viu sendo levado por lembranças de um passado distante. Em meio à dor constante da ausência de sua esposa, sua mente começou a vagar por territórios inesperados.
Ele não entendia porque foi transportado para um momento intrigante de sua vida, algo que ele quase havia esquecido. A imagem de sua esposa, que antes dominava seus pensamentos, foi temporariamente substituída por essa memória vívida e enigmática.
Ele recordou-se de um evento que acontecera há muitos anos, algo que sempre o intrigara mas que nunca tivera coragem de explorar profundamente.
Pedro se levantou da cama, os lençóis amassados refletindo suas horas de inquietação e paixão. Seu corpo atlético e bem definido estava completamente desnudo, a pele bronzeada reluzindo à luz suave que entrava pela janela.
Ao seu lado, as duas mulheres que o haviam acompanhado naquela noite dormiam profundamente, igualmente desnudas. Uma delas, com longos cabelos negros, tinha a pele pálida e macia, com curvas suaves e delicadas. A outra exibia cabelos ruivos e uma pele dourada, brilhando como ouro sob o luar, seus contornos sinuosos e sensuais realçando a beleza natural de seu corpo.
Ele foi até a janela e olhou para a cidade adormecida, os edifícios iluminados pela luz suave da lua. Aquela lembrança específica o assombrava agora com uma clareza surpreendente. Era um momento carregado de mistério e emoção, algo que havia moldado uma parte crucial de sua vida.
Enquanto fitava o horizonte, ele tentou entender por que aquela memória retornara com tanta força justamente agora. Era como se seu subconsciente estivesse tentando lhe dizer algo, desenterrando segredos que ele havia enterrado junto com as dores do passado.
A noite passou em um turbilhão de pensamentos e reflexões, deixando Pedro ainda mais intrigado e decidido a desvendar o significado daquela lembrança, na esperança de encontrar alguma forma de paz ou resposta em meio ao caos que era sua mente.
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Atualizado até capítulo 47
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