Estava sendo um plantão muito tranquilo, todos estavam conversando e rindo. Quando o seu bip sinaliza emergência, imediatamente Kira e sua equipe se deslocam para a entrada.
rapidamente todos se vestem se preparam para atendimento.
-- Estava muito bom para ser verdade! Questiona Kira. com um sorriso.
-- Culpa do Alex, que foi falar que estava perfeito. Todos caem na risada e descem o elevador.
Kira é a enfermeira responsável pela equipe noturna, todos admiram e a respeitam. Afinal de contas não é qualquer profissional que se desloca de uma cidade tão grande e linda como Veneza e vem para uma província tão pequena quanto Toulouse.
Sua vida era um total mistério. Ela chegou aos poucos, foi conquistando a cidade com o seu carinho, destreza e profissionalismo. Não demorou que ela conseguisse o emprego, e olha que quando ela chegou ela começou a trabalhar na lanchonete do seu João somente mais tarde descobriram que ela era enfermeira.
-- Vamos lá gente! Que o Senhor nos ilumine e unja nossas mãos, para que nós venhamos a salvar vidas hoje! Ainda no elevador Kira orava. E todos repetiram um só coro.
-- Amém!! automaticamente o elevador se abriu e havia uma grande movimentação na emergência.
-- Mas o que está havendo? Kira pergunta para o doutor Ricardo, que estava de plantão.
-- Acidente automobilístico entre um ônibus na cruzada 89.
-- Ok! O que precisa de mim? Kira pergunta.
-- Ainda tem muitos pacientes lá fora que eu não foram atendidos, verifique para mim, e separem os urgentes, idosos e crianças, e os encaminhem para a Ala 1 e Ala 2, se houver necessidade abra a enfermaria 3.
-- Certo! Kira respondeu, enquanto calçava as luvas.
Imediatamente Kira já separou sua equipe e os direcionou para onde seguir. Todos iam em direções opostas, rápidos e focados. Cada um com um tipo de paciente específico e com uma rapidez e eficiência que o Dr Ricardo ainda não tinha visto.
Em menos de 35 minutos todos os pacientes inclusive os que estavam próximos, que tiveram algumas lesões estavam admitidas e conversando com a polícia, nem parecia que um caos estava alguns minutos atrás.
-- Onde está a mãe de Mirela Alberto? Gritava Dr. Ricardo.
-- Aqui! Uma mulher gritou no meio da multidão. Com uma atadura no pescoço. Ela veio chorando na direção dele.
Kira estava próximo quando observou que a mulher ia se deslocar. Ela ainda estava muito fraca. automaticamente Kira abraçou pelo meio e apoiou o seu braço esquerdo sobre seu ombro e ajudou chegar até doutor Ricardo.
-- Obrigada! fala a mulher para Kira, que praticamente a carregava no ombro.
-- Não tem problema, sente-se aqui. Kira a colocou em uma poltrona, enquanto Dr. Ricardo se aproximava. E já se deslocou para ver outro paciente que chamava.
Após várias horas de trabalho, finalmente o dia amanhecera. E apesar do ocorrido não houve vítimas fatais nem muito graves apenas algumas escoriações e fraturas.
a passagem de plantão foi a mais longa que Kira já havia passado desde que chegara na cidade.
Já era quase 8:00 da manhã quando finalmente terminou de passar plantão.
Novamente sua equipe voltava para o repouso mas a animação era diferente, todos estavam esgotados, suados, sujos e com fome.
-- Hoje vocês foram perfeitos, apesar de tudo, agradeço a Deus e a vocês por sempre estarei comigo. Tenha um bom descanso e nos vemos na terça. falou queira para sua equipe tentando animá-los já que alguns estavam bem abatidos.
Todos tomaram banho e foram para casa. Kira tomou banho trocou de roupa e acabou deitando um pouco no repouso pensando na vida. Mas acabou cochilando. Despertou pelo barulho da lixeira que caiu quando o pessoal da limpeza a veio esvaziar.
-- Santo Deus! Kira balbuciou. Que horas são? Kira procura seu telefone e olha que já são quase 11 horas da manhã. Ela sorri olhando para o relógio e levanta.
-- Desculpe doutora, não queria acorda-la. Falou Sergia, uma senhora muito querida, que cuidava da limpeza dos dormitórios.
-- Sem problema meu amor, você me acordou na hora perfeita. Kira passou por ela, a deu um beijo no rosto e saiu.
-- Preciso comer algo! Kira falou pra si mesmo, quando o estômago começou a roncar.
Ao chegar no estacionamento Kira ver Ricardo ao telefone muito alegre.
Ele a cumprimenta com um leve sorriso e entra no carro.
Kira ainda está no celular quando ele passa por ela e para o carro.
-- Kira? Você ainda está naquele apart hotel da rodovia?
-- Sim D.r? Algum problema?
-- Não! Nenhum, pelo contrário. Será que você poderia me dar o número do dono de lá. Minha sobrinha virá me visitar amanhã, a única condição para ela vir é que ela não ficaria na minha casa. Acredita? Ele sorri, orgulho e feliz.
-- De modo de modo algum doutor, se o senhor permitir, eu mesmo posso apresenta-la o apartamento.
-- Sério? Ficaria muito grato! Ele sorri e acena. Ao sair com o carro ele freia e fala. A propósito, bom trabalho hoje. É uma pena que profissionais como você, está escasso no mercado. Diz ele sorrindo.
-- Muito obrigado D.r! Nos vemos amanhã então? Kira entra no carro e sai, em direção ao apart.
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Atualizado até capítulo 47
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