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Lá vem aquela palavra suja de quatro letras com f de novo.

Por que isso continua acontecendo com essa garota?

Ela fica em silêncio, e nós olhamos pelas nossas respectivas janelas. À medida que nos aproximamos do lago, questiono minha decisão de trazê-la aqui. Eu queria minha vingança e precisava de uma noiva. Ela é um meio para um fim. Olho para ela, que está sentada, perfeitamente imóvel, com seu belo rosto imerso em pensamentos.

Ela é tão jovem — me provocando por causa do meu nome —, mas parece uma alma velha. Uma emoção mais profunda que a luxúria desperta em mim, lembrando-me do nosso beijo. Não consigo negar a intensidade da nossa conexão, mesmo que não tenhamos nada em comum.

No entanto, lá estava eu, passando naquele dia quando ela estava tirando o lixo, e vê-la fez algo mudar em mim.

Será que foi o destino que nos uniu?

Um homem amargo e problemático. Uma virgem quase legal. Um casamento forçado.

"Você quer saber sobre a Villa?", eu nos distraio dos nossos pensamentos voltando para responder à pergunta dela. "Começou como uma casa — uma mansão branca na margem do lago. A casa se chamava Villa. Agora, há mais casas, construídas como a primeira para abrigar o ramo da família italiana à medida que cresce, mas o nome não mudou."

“E todo mundo lá pertence à máfia?” ela pergunta.

"Máfia é uma palavra complicada. Você quer dizer um membro dos Bachmans. E sim. Bem, não, não exatamente", explico. "Temos funcionários no local que chamamos de 'amigos dos Bachmans'. Eles são nossos aliados de confiança, mas não fazem parte de nós. Para se tornar um Bachman, você se junta por casamento ou iniciação. Quando os homens são iniciados, eles mudam legalmente o sobrenome para Bachman, deixando o antigo nome para trás com sua vida passada."

“Não é incrivelmente difícil deixar tudo para trás?”, ela pergunta.

"Para a maioria de nós, é mais fácil do que você imagina. Pessoas atraídas pelos Bachman tendem a sentir falta de algo em suas vidas — a busca pela família que escolheram." Minha voz fica mais grave ao admitir isso. "Embora tendamos a não perceber que é isso que estamos procurando até que aconteça."

Suas palavras são calorosas. "Que... legal. Gostei."

Pigarreando, sigo em frente, chocada por ter me aberto sobre algo tão íntimo. Mudança de assunto. Hora da aula de história. "A Irmandade surgiu em Nova York no início dos anos 1900. A família roubava dos ricos e redistribuia a riqueza entre o povo."

"Como o Robin Hood", ela funga. "Eu adoraria ver você de meia-calça."

“Pare”, eu aviso.

Ela segura o riso. "Tem certeza de que 'redistribuir' não é uma palavra que você usa para se sentir melhor em relação aos seus crimes?"

"Talvez." Dou de ombros. "De qualquer forma, isso foi há muito tempo. Agora, ganhamos bilhões investindo milhões."

“Investir o dinheiro que você roubou”, ela corrige, “para ganhar mais dinheiro”.

“Não é tão simples assim”, eu digo.

"Covarde", ela diz.

Eu recuso. "Temos muitos programas para ajudar os menos afortunados."

"Como o Fundo Educacional Bachman que você usa para comprar estudantes para esposas?", ela brinca.

Ignorando a provocação dela, respondo: "O Fundo para o Ensino Superior. Sim. Exatamente."

Ela estreita o olhar, o cérebro em constante movimento. "Mas você tem inimigos como a máfia, certo?"

Tamborilo os dedos no assento ao meu lado. Quanto devo contar a ela? Eventualmente, ela precisará saber tudo o que as outras esposas sabem, mas já está passando por crises de nervos. Esta noite é cedo demais para explicar que nem sempre nos damos bem com os outros.

"Não é nada com que você precise se preocupar. Principalmente se seguir as nossas regras?"

O cantar dos pneus de outro veículo na estrada corta minhas palavras. Esta estrada está sempre silenciosa a esta hora da noite, e o som me arrepia os cabelos. Com a tela de privacidade instalada, não consigo ver a estrada.

"O que foi isso?" Ela olha pela janela.

"Talvez alguém tenha desviado para não atropelar um veado", digo, sabendo que é improvável. "Espere aí. Deixe-me descobrir."

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