“Acho que você quis dizer 'Sim, senhor'.”
Consigo ouvir o prazer em sua voz. Por que tenho a impressão de que esse homem vai gostar de me fazer sentir vergonha? Eu deveria lutar com ele.
Mas o cinto.
Obrigo-me a pronunciar a humilhante frase de rendição. "Sim, senhor."
"Essa é uma boa menina."
Eu gemo com seu apelido covarde.
Ele me deixa levantar.
Estou diante dele, com o rosto quente de vergonha e o estômago embrulhado de ansiedade. Seu rosto está sério, como imagino que seria o de um pai. Será que eu realmente pensei isso? O que há de errado comigo?
Que nojo, Ophelia. Agora NÃO é hora de seus problemas com o pai virem à tona.
Desvio o olhar.
Cruzando as mãos à frente do corpo, transfiro o peso do corpo, desconfortável, de um pé para o outro. "Hum..."
"Olhe para mim." Seus olhos se voltaram para os meus, exigindo obediência. "Faça o que eu digo."
"Agora?" pergunto.
Ele acena com a cabeça. "Agora mesmo."
Fecho os olhos, bloqueando-o da minha visão, mas ainda consigo senti-lo me observando enquanto agarro a barra da minha camisa. O ar frio sopra sobre minha pele nua enquanto a puxo pela cabeça. Seguro a roupa na frente dos meus seios, tentando escondê-los, mas meus mamilos se enrijecem sob seu olhar, me traindo.
Sua mão roça na minha, fazendo meus olhos se abrirem de repente. Gentilmente, ele tira a camisa da minha mão, me deixando completamente sem blusa.
“Agora, as calças”, ele exige.
A parte de baixo é ainda mais difícil de tirar. Meus dedos tremem sob seu olhar ardente enquanto agarro o cós. Puxo-a para baixo sobre os quadris, deixando-a deslizar até os tornozelos, e a tiro. Agora completamente nua, o ar frio da noite acaricia minha pele, arrepios e meus mamilos endurecem ainda mais sob seu olhar atento.
Quero esconder meu corpo com as mãos, mas, ao fazê-lo, ele me puxa para o seu colo com um rosnado, e estou de volta àquela posição humilhante, só que agora nua, com a sensação de suas roupas, o calor de seu corpo contra minha pele exposta. Meu tronco repousa na cama. Ele deixa meus braços livres.
"Que forma linda. Nunca vi nada tão primoroso na minha vida."
Meu estômago se revira com os elogios dele. Não sou bonita — longe disso. Mas agora, ele me acaricia com seus dedos confiantes e ásperos.
"Você é linda." Sua voz fica baixa e rouca enquanto observa meu corpo nu sobre suas coxas abertas. "Maravilhosa."
Contendo um gemido, agarro a colcha, soltando-a do canto onde a prendi com segurança esta manhã. Estou tão exposta e preciso do conforto de algo familiar enquanto seguro o algodão macio entre os dedos.
E espere meu castigo.
...Haze...
Cruzei muitos limites que não imaginei serem possíveis, mas nunca pensei que estaria roubando o berço. Deixei isso para os outros irmãos e jogadores, buscando ter minhas necessidades atendidas por mulheres da minha idade.
A verdade é que eu sou um mentiroso. E um péssimo mentiroso, por sinal. Não levei a Ophelia porque era a melhor maneira de me vingar da mãe dela, Leah. Levei a Ophelia porque um dia, quando eu estava passando de carro pelo apartamento deles e dando uma olhada no lugar onde minha inimiga mora, eu a vi.
Ela estava parada ali na esquina da rua, jogando fora um saco de lixo, imagine só. Seu cabelo estava preso para trás, longe do rosto sem maquiagem. Ela usava um avental e longas luvas de limpeza azuis. Jogou o lixo na lixeira e fechou a tampa. Então, tirou as luvas com cuidado, guardando-as no bolso do avental — como uma mulher com muito mais de dezoito anos — antes de voltar para o seu lugar.
Ela era linda, deslumbrante e de tirar o fôlego em sua beleza nua e crua. Verdade. Mas havia algo mais, algo mais profundo, que me fazia desejá-la de uma forma que eu nunca havia desejado antes.
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Atualizado até capítulo 89
Comments
Ana Vitória Zanatto
Ah Opleia ele tbm já está apaixonado por você e não sabe 🌹🌹🌹
2025-04-12
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