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Sustento o olhar dela. "Você não pode fazer exigências."

“Me ouça.” E ela olha para mim com aqueles grandes olhos azuis.

Ela é fofa demais para o próprio bem. Quero dar uma palmada na bunda dela, mas, em vez disso, desisto. "Tá, mas seja rápido."

"Eu vou com você", ela oferece. "E vou facilitar para você. Não vou brigar com você."

“E em troca?” pergunto.

Ela respira fundo, exalando uma sequência de palavras. "Esta noite, minha família volta para casa sã e salva. E seus homens levarão Carter de volta para casa — vivo e bem. E o deixarão em paz."

"São duas exigências", eu digo. "Quando você não pode fazer nenhuma. Vou te levar comigo — lute ou não."

“É minha família…” Seus lábios tremem, e é minha ruína.

"Sua família estará segura", digo a ela. "Não posso dizer que outros que tentaram roubar dos Bachman tiveram o mesmo destino."

"Certo. Ótimo." Ela solta um suspiro trêmulo. "E o Carter?"

O garoto que eu gostaria de matar.

Deslizo a mão para o bolso da calça. "Eu estava ansioso para dar ordens aos meus homens para espancá-lo depois do que ele te fez passar."

Ela arqueia as sobrancelhas. "O que você ouviu?"

"Já ouvi o suficiente." Meus dedos se fecham em punho dentro do bolso. "Ele tem sorte de eu deixá-lo viver."

"Deixá-lo viver..." Ela repete minhas palavras, seus olhos se enchendo de medo enquanto ela aceita o tipo de homem que eu sou.

"Vou deixá-lo viver", digo. "Por enquanto. Se ele encostar um dedo em você de novo?"

Sem querer ouvir mais nada, ela me interrompe. "Ok, entendi. Farei o que você disse por hoje."

“E depois disso?” pergunto.

Uma onda repentina de coragem toma conta. "Vamos ver como me sinto." Ela levanta a alça da mochila para pendurá-la no ombro.

"Se você quiser arriscar." Tiro a alça da bolsa das mãos dela antes que ela toque seu ombro, puxando-a sobre o meu. Deslizo a mão sobre suas curvas cobertas de jeans, puxando-a com força contra mim. Nossos corpos se pressionam, meu calor se transferindo com o dela. "É a sua bunda que está em jogo."

Ela cora, sabendo que estou falando literalmente. Se soltando do meu abraço, ela se inclina e pega uma mochila no chão. Pego a bolsa antes que ela consiga levantá-la e a jogo por cima do meu outro ombro.

Acenando para a cama, eu digo: "Pegue sua colcha. Você vai querer algo de casa."

Ela começa a discutir. "Não quero levar mais nada?"

"Nosso acordo?", eu digo.

"Tudo bem." Ela pega a colcha amassada da cama e adiciona um travesseiro para completar.

Estendo a mão para pegá-los. "Eu levo para você."

"Eu consigo. Posso carregá-los sozinha." Ela começa a passar por mim.

Agarro-a delicadamente pelo cotovelo, dando-lhe um aperto suave para lembrá-la: "Ofélia."

Ela me entrega a roupa de cama sem dizer mais nada.

Ela está aprendendo rápido. Mais ou menos.

Não esqueçam de deixar seus comentários e seu votos, vão me falando o que estão achando da história, e façam uma boa leitura 😉.

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Comments

Mavia Dantas

Mavia Dantas

autora linda história /Angry//Rose//Rose//Rose//Rose//Rose/

2025-04-13

1

Ana Vitória Zanatto

Ana Vitória Zanatto

Até aqui estou amando, mais quero ver quem vai se render primeiro 🌹🌹🌹

2025-04-12

1

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