Heloíse Connor…
Sou Heloíse Connor, tenho 23 anos, solteira, poliglota, formada em veterinária e resido em Toronto.
Ao me olhar no espelho, vejo uma jovem que carrega uma beleza delicada e um espírito gentil. Tenho 1,68 de altura, meus cabelos são longos e ondulados, eles caem em cascata sobre meus ombros, muitas vezes soltos, permitindo que o vento os leve de um lado para outro.
Meus olhos são castanhos escuros, bem expressivos. Eles revelam não apenas minha alma, mas também uma mistura de doçura e vulnerabilidade. Às vezes, sinto que eles falam por mim, transmitindo emoções que palavras não conseguem expressar e, por isso, sempre quebro a cara.
O meu rosto é delicado e suave, com traços que lembram a inocência da infância. Minhas bochechas têm um leve rubor natural que parece nunca desaparecer completamente. Algumas pessoas dizem que tenho um rosto juvenil, quase infantil, uma característica que me faz sentir especial, mas, ao mesmo tempo, insegura.
Sou formada em veterinária, e essa escolha reflete não apenas na minha paixão pelos animais, mas também meu desejo de cuidar dos seres vivos. Desde pequena, sentia uma conexão profunda com os animais, são como amigos leais e companheiros silenciosos para mim, muito carinhosos. Cresci na fazenda que meus pais compraram em Alberta, lá fomos muito felizes e tenho eternas recordações. No entanto, viemos de mudança para Toronto, para mim e Nathan estudarmos.
Minha personalidade é marcada pela timidez, prefiro ouvir do que falar em eventos sociais, com muitas pessoas, principalmente nos eventos da empresa da mamãe. No entanto, essa timidez não me impede de ser gentil e acolhedora com aqueles que me cercam. Aprendi com minha família a importância da empatia e do respeito mútuo, por isso sempre busco tratar as pessoas com carinho e não me importo com a aparência.
A humildade é outra das características que me define, cresci em uma família milionária, mas com pessoas simples e aprendi desde cedo a valorizar as pequenas coisas da vida.
Não faço o estilo de pessoa que busca por fama ou reconhecimento, meu desejo é fazer a diferença na vida dos outros através do meu trabalho como veterinária.
As vezes quando olho para mim mesma e reflito sobre quem eu sou, percebo que sou uma mistura de sonhos e inseguranças. Busco constantemente me encontrar no mundo, entender qual é o meu próposito e como posso contribuir para torná-lo um lugar melhor.
Quanto a minha vida amorosa é um verdadeiro fracasso...
Na infância, numa das festas que meu pai promovia na fazenda, um de seus amigos estava de volta e ele estava tão lindo. Desde pequena, me recordo dele me chamando de joaninha, naquele dia ele foi atencioso comigo, dançou comigo e a mente de criança foi longe, muito longe. Ali jurei a mim mesma que Max seria o meu príncipe encantado e que quando eu crescesse, nos casariamos num enorme casatelo de diamentes e viveriamos felizes para sempre. Ele foi embora novamente, mas sempre o via pelas redes sociais da mamãe, ele nunca foi de postar muitas fotos, mas as poucas me faziam suspirar.
Fui crescendo, entrando na adolescência e a realidade fez o castelo de diamantes que havia construido em minha cabeça desmoronar sobrando apenas o pó. Descobri que ele estava namorando, a mulher era linda e foi como se um balde de água fria tivesse sido jogado sobre meus sonhos. A descoberta foi dolorosa, o que antes era um doce devaneio agora se tornava uma relaidade difícil de aceitar.
Nunca mais nos vimos e agradeci internamente por isso e nunca mais quis ouvir nada sobre ele. Claro que ele não tinha culpa, nem sabia dos meus sentimentos por ele, eu quem confundi tudo e criei esse amor platônico.
Após esse fato, resolvi aproveitar a minha adolescência e cheguei a beijar alguns garotos, mas nada sério. Quando viemos para Toronto, tive uma afinidade maior com Breno, mas ele sempre gostou da minha prima Joice. Os anos foram se passando e da nossa amizade, acabei me apaixonando por ele, mais uma desilusão. Ficamos algumas vezes, até ele praticamente implorar para Joice ficar com ele, que ele assumiria o filho que ela esperava. Depois disso, criei vergonha na minha cara e terminei o que nem havia começado.
Veio algumas vezes atrás de mim, mas preferi manter distância e assim ele tem respeitado.
Decidi que voltarei para a fazenda Connor, preciso sair desse momento de solidão e me encontrar verdadeiramente. Eu preciso me reconectar comigo mesmo... Refletindo sobre o relacionamento com Breno, percebi que havia depositado muitas expectativas nele. Comecei a entender que a minha felicidade não deveria depender de outra pessoa, eu precisava encontrar alegria dentro de mim mesmo, apreciar a minha própria companhia.
Foi dificil, mas cheguei a conclusão de que vou voltar para a fazenda, passar uma temporada por lá.
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Atualizado até capítulo 63
Comments
Helena
na história da Joice,deu pra perceber que ela gostava do Breno.eu pensei que ficariam juntos.
2025-04-08
6
Lili Monteiro
isso princesa volta mesmo que teu príncipe te espera.
2025-04-08
4
luciane souza
Vão formar um casal lindo, porque ele é lindo assim como ela ❤️❤️❤️
2025-04-08
3