A noite conflituosa.

De repente a imagem de sua noiva morte veio a sua mente e Zetho se afastou de Gorga desviando o seu olhar.

Gorga notou o repentino afastamento de Zetho e a mudança em sua expressão. Ela sentiu um arrepio de confusão e preocupação.

"Zetho, o que há?", perguntou ela, sua voz suave e preocupada.

Zetho hesitou por um momento antes de responder. Ele não sabia como explicar o que estava sentindo.

"Desculpe, Gorga", disse ele, sua voz baixa e rouca. "Eu... eu apenas precisei de um momento."

Gorga assentiu, embora ainda parecesse confusa e preocupada. Ela não pressionou Zetho para explicar, mas em vez disso, deu um passo para trás e sentou-se na cama, olhando para ele com uma expressão de preocupação.

Zetho sentiu-se culpado por ter afastado Gorga. Ele sabia que precisava lidar com seus sentimentos e encontrar uma maneira de superar a dor da perda de sua noiva. Mas, ao mesmo tempo, ele não queria magoar Gorga, que havia se tornado uma pessoa importante em sua vida.

Ele respirou fundo e sentou-se ao lado de Gorga na cama, olhando para ela com uma expressão de arrependimento.

"Gorga, eu sinto muito", disse ele. "Eu não quis afastar você. É apenas que... eu ainda estou lidando com algumas coisas."

Gorga olhou para ele com uma expressão de compreensão e colocou uma mão em seu ombro.

"Eu entendo, Zetho", disse ela. "Eu estou aqui para você. Não precisa se desculpar por nada.”

Ainda sim, mesmo depois das palavras gentis de Gorga, Zetho continuou se corroendo por dentro.

Ele olhou para Gorga, que estava sentada ao lado dele, com uma expressão de compreensão e preocupação. Ele sentiu um arrepio de gratidão por ela estar ali para ele, mas ao mesmo tempo, sentiu-se culpado por estar se sentindo atraído por outra pessoa tão pouco tempo após a morte de sua noiva.

Zetho respirou fundo e tentou se acalmar, mas não conseguiu afastar a sensação de que estava fazendo algo errado. Ele sabia que precisava encontrar uma maneira de lidar com seus sentimentos e superar a dor da perda, mas não sabia por onde começar.

Gorga, percebendo a confusão e a dor de Zetho, decidiu dar um passo adiante. Ela colocou uma mão em seu rosto e a outra sobre sua mão, isso fez com que ela tivesse acesso às lembranças de Zetho, mesmo que aquele não fosse o seu objetivo. Mas agora que já havia sido feito, Gorga não podia voltar atrás ou só pioraria as coisas, então ela olhou para ele com uma expressão de compreensão e carinho.

"Zetho, eu sei que você está passando por um momento difícil", disse ela. "Mas eu estou aqui. Não precisa se sentir culpado por sentir algo por mim. Eu também sinto algo por você."

Zetho olhou para Gorga, surpreso com suas palavras. Ele não esperava que ela confessasse seus sentimentos por ele, especialmente em um momento como esse.

“Mas também não precisamos forçar nada, ok?” Prosseguiu Gorga. “A gente ainda é amigo, bons amigos, vamos permanecer assim até que você se cure… Depois de tudo que você fez por mim, eu jamais vou querer te ver machucado”.

Zetho olhou nos olhos de Gorga e viu que no fundo deles havia uma pitada de decepção, preocupação e até mesmo medo. Logo ele decidiu que teria que dar uma resposta para ela, algo que ela pudesse se apoiar.

“Gorga eu sou muito grato por te ter conhecido,” disse Zetho. “Eu não faço idéia do que seria de mim sem você, e… Apesar de tudo, acredite… O que sinto por você é realmente algo muito forte, eu… Eu sinto que poderia fazer qualquer coisa com você ao meu lado e… Independente do que eu esteja passando agora, saiba que eu vou lutar contra isso e superar, mas… Só se você me prometer que não vai soltar a minha mão. Nos conhecemos a tão pouco tempo, mas para mim é como se fosse uma eternidade, afinal de contas, você conhece todas as minhas lembranças, não é?” Zetho sorriu no final.

Gorga olhou para Zetho, surpresa com a profundidade de seus sentimentos. Ela não esperava que ele confessasse seus sentimentos de forma tão aberta e sincera.

Ela sentiu um arrepio de emoção ao ouvir as palavras de Zetho, e seu coração começou a bater mais forte. Ela olhou para ele com uma expressão de amor e carinho, e respondeu:

"Zetho, eu prometo que não vou soltar sua mão", disse ela, sua voz suave e emocionada. "Eu estou aqui para você, e eu vou apoiá-lo em tudo o que você precisar."

Gorga se aproximou de Zetho e o abraçou, segurando-o firme contra seu corpo. Zetho sentiu um arrepio de conforto e segurança ao ser abraçado por Gorga, e ele sabia que estava fazendo a coisa certa.

Ele retribuiu o abraço de Gorga, segurando-a firme contra seu corpo. Eles se abraçaram por um longo momento, sentindo-se conectados e seguros um com o outro.

Finalmente, eles se afastaram um do outro, olhando-se nos olhos com uma expressão de amor e carinho.

"Obrigado, Gorga", disse Zetho, sua voz suave e emocionada. "Eu não sei o que faria sem você."

Gorga sorriu e acariciou o rosto de Zetho.

"Você nunca precisará saber", disse ela. "Eu estou aqui para você, sempre.”

Depois de uma longa conversa, os dois finalmente foram dormir, e o interessante é que não precisaram nem discutir sobre a cama, eles acabaram dormindo juntos, um respeitando os limites do outro, mesmo que Zetho tenha ficado admirando Gorga em seu profundo sono por um tempo. Mas logo Zetho também pegou no sono e dormiu.

A noite passou tranquilamente, com Zetho e Gorga dormindo lado a lado, cercados pelo silêncio e pela paz do quarto.

No entanto, embora a noite tenha sido tranquila, a mente de Zetho estava longe de estar em paz. Ele ainda estava lidando com os sentimentos de culpa e confusão que o assolavam desde a morte de sua noiva.

Mas, apesar disso, ele não podia negar o fato de que se sentia atraído por Gorga. Ele sentia uma conexão profunda com ela, uma conexão que ia além das palavras e dos gestos.

E, ao mesmo tempo, Gorga também estava lidando com seus próprios sentimentos. Ela sentia uma atração forte por Zetho, mas também estava ciente da dor e da confusão que ele ainda estava enfrentando.

A noite passou, e o dia seguinte chegou. Zetho e Gorga acordaram, um pouco mais tranquilos, mas ainda assim com muitas questões sem respostas.

Eles se levantaram, se vestiram e desceram para o andar de baixo, onde Grimbold já estava preparando o café da manhã.

A manhã passou, e o dia foi se desenrolando. Zetho e Gorga passaram o dia explorando o vilarejo, conversando com os moradores e tentando entender melhor a situação em que se encontravam.

Mas, apesar de todas as distrações, a questão que ainda pairava no ar era: o que aconteceria entre Zetho e Gorga? Seriam capazes de superar as diferenças e encontrar um caminho juntos? Ou seria melhor para eles seguir caminhos separados?

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