CHEGANDO NA NOVA CASA

Quando o avião pousou em Moscou, o coração de Cecília apertou-se.

Não estava a ir para a casa de seus pais, nem para o seu país. Estava a ir para outra casa, a sua nova casa, longe de seus pais e do seu país.

 Nunca fofoi medrosae tinha confiança em Konstantin, mas não podia deixar de sentir aquela ansiedade pelo que a esperava.

Ali, não era mais lua de mel, não estava mais sobre a proteção e poder dos seus pais. Ali era somente ela e Konstantin.

Também não seria apenas o Konstantin, paciente, tranquilo e podia fazer-lhe companhia, ele era mais, era o capo, era o empresário.

Cecília tinha a sensação que acabara de ler um livro de contos de fada e voltara para a realidade.

Cinco carros e homens armados esperavam eles.

_ Boa tarde Capo! Disse o irmão de Konstantin, Dimitri com respeito.

Quando estavam na frente de outras pessoas, era assim que qualquer um, o tratava, as exceções eram, ela, sua mãe e irmã.

Cecília, ficou um passo atrás dele, enquanto seguiam para o carro, também era um sinal de respeito e submissão.

Konstantin, porém, parou de andar e pegou a sua mão. Ele sabia que a atitude dela era de respeito, porém, não precisava e não queria que ela andasse atrás dele. Era o amor e a lealdade de Cecília que eram importantes.

Ela sorriu, entendendo em seu coração o que ele demonstrou e apertou a sua mão.

Com esse gesto ela deixou os pensamentos e sentimentos intrusivos de lado.

Quando o carro saiu do aeroporto ela e passou a olhar a cidade que aos seus olhos era linda, e o fato de gostar do que viu, acalmou um pouco mais o seu coração.

_ Moscou é muito bonita. Disse ela.

_ O meu país é cheio de história, e Moscou está no centro dessas histórias.

_ O clima também está agradável.

_ Estamos no calor. Os invernos são piores.

Eles seguiram por pelo menos trinta minutos, até chegarem num condomínio fechado.

Os guardas do portão, abriram assim que viram os carros, um pouco mais a frente surgiram quatros grandes mansões, e outras poucas casas menores.

_ Este é o meu condomínio, moraremos ali, as outras pertencem aos meus irmãos, Dimitri e Igor, e a outra para meus pais e Ana.

_ As outras casas são de funcionários. Eu prefiro manter as pessoas que trabalham diretamente comigo e com a minha família, aqui. Para sua proteção e meu controle.

Cecília olhava o lugar.

Além das casas, havia uma loja de conveniência, farmácia, um centro médico, academia, muitas árvores, flores e bancos.

Também não deixou de ver o grande número de câmera de segurança, e guardas.

Era um forte, muito bem guardado.

Eles não seguiram para a sua própria casa e sim para a casa dos pais dele.

Na porta esperando estavam Ana, Irina e Nicolai.

Ana, correu para abraçar Cecília.

_ Bem-vinda! Que bom ter você aqui. Disse ela com sinceridade.

Cecília correspondeu ao abraço.

_ Ei, pouca sombra! Não receberei o meu abraço? Disse Konstantin a irmã.

_ Ciumento! Disse Ana e o abraçou bem apertado.

Ana amava os irmãos.

Irina e Nicolai também se aproximaram, deram boas vindas e abraçaram o casal.

_ Vem, vamos entrar, mandei preparar um lanche.

Antes de entrar Konstantin deu ordem para que as malas fossem levadas para a sua casa, e que fossem vistos se tudo estava em ordem.

Dimitri, quatro soldados foram cumprir as suas ordens.

Eles entraram, na sala de jantar uma mesa com diversos pratos russos e italianos estavam postos.

_ Eu mandei fazer alguns pratos que você está acostumada, mas também trouxe a nossa gastronomia para você experimentar. Disse Irina.

_ Obrigada pelo carinho! Disse Cecília.

Konstantin, puxou a cadeira para ela sentar e se sentou ao seu lado, ele colocou alguns salgados e doces típicos da Rússia, em seu prato, falando o nome e de que era feito.

Cecília experimentou e aprovou os sabores diferentes.

_ Gostou Cecília?! Perguntou Ana.

_ Sim, são sabores diferentes, mas muito saboroso.

Cecília viu que todos ficaram mais aliviados.

_ Gostou do Brasil? Perguntou Irina.

_ Gostei muito. É muito diferente do nosso continue em todos os aspetos. Desde o clima, passando pela cultura, comida e paisagem. Disse Cecília.

_ Nicolai, levou-me lá uma vez. Também gostei bastante.

_ Eu ainda não fui. Disse Ana.

_ Quem sabe o seu marido a leva. Disse Igor.

_ Misericórdia!!! Papai, eu nem quero ir pro Brasil não. Só até o shopping da cidade está de bom tamanho. Disse Ana rapidamente.

Konstantin riu da irmã.

Depois do lanche, Konstantin e Cecília foram para a sua própria casa.

Um grupo de funcionário estavam a esperar os mesmos na sala de estar.

_ Senhor, Senhora, bem vindos!!! Disse um homem de mais ou menos 35 anos.

_ Obrigada! Querida, este é Sergei. Ele é o chefe da segurança. Ele irá te apresentar os seus seguranças pessoais.

O homem inclinou a cabeça em cumprimento.

_ Este é o Boris, ele será o subchefe da sua segunda pessoal e seu motorista particular

Disse o homem para Cecília. Porém, ele olhava para Konstantin, uma vez recebendo a aprovação deste, seguiu a falar.

_ Seus guardas costas além de Boris serão, Andrey, Parvel, Olga e Vera.

Cecília cumprimentou a todos, e agradeceu por ter mulheres na equipe de segurança.

_ Felipo e Maria também virão para fazer parte da sua segurança pessoal. Falou Konstantin.

Cecília sorriu agradecendo, eles eram seus seguranças na Itália desde pequena.

_ Obrigada!

Sergei continuou:

_ Estes são Vladimir, o jardineiro, Parvel, o faz tudo, Olga a cozinheira, Natália e Tatiana, faz tudo também. Eles são uma família, Vladimir e Olga são casados, Parvel é seu filho. Tatiana e Natália são irmãs, netas de Olga e Vladimir.

Cecília olhou para cada um, seu chefe de segurança e motorista era alto, forte, e embora fosse sério tinha um olhar sereno. Os outros seguranças eram do mesmo jeito.

Vladimir, o jardineiro era um senhor de mais ou menos 60 anos, vestido de maneira bem simples, Parvel parecia ter uns 40 anos, Olga uns 55, Tatiana e Natália uns 23.

_ Os seguranças são casados e casadas? Tem filhos? Perguntou Cecília.

Boris, Andrey e Vera não eram casados e não tinham filhos, Parvel e Olga eram casados e com filhos.

_ E Parvel, Natália e Tatiana?

_ Parvel e Natália são casados e têm filhos, Tatiana não. Respondeu Sergei.

Cecília agradeceu, com o tempo conheceria melhor todos eles.

_ Vamos subir? Perguntou Konstantin à Cecília.

_ vamos. Ela respondeu.

No quarto, Cecília deu uma rápida olhada a sua volta, era um quarto espaçoso, e embora os móveis fossem escuros o quarto não era.

Estava ainda analisando quando Konstantin perguntou:

_ Gostou dos funcionários e seguranças, se algum tempo incomodou, eu posso substituir.

_ Não, nenhum me incomodou. Se acontecer em algum momento eu te aviso.

_ Porque a pergunta sobre casamento e filhos?

_ Eu gosto de saber sobre quem são as pessoas que trabalham para mim, e criar um laço um pouco maior que empregado patrão. Disse Cecília.

_ Entendi. Agora vem aqui que eu estou doido para te amar na nossa cama.

_ Acho que amei essa ideia. Disse Cecília sendo carregada para a cama enorme.

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Comments

Helena Barbosa

Helena Barbosa

Esses dois são fogo 🔥🔥🔥

2025-03-08

2

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