FIM DO MISTÉRIO

_ Eu sei onde as mercadorias estão. Cecília disse a pousar o cotovelo na mesa, o rosto entre as mãos e olhando para João, Vitor e Bruno.

Seus pais, Konstantin, Leonardo e Boris só observaram.

_ Ah tá! Virou vidente! Bruno falou com deboche.

_ Não temos tempo para brincadeiras! Ele continuou.

_ Olha bem para mim, e veja se eu estou brincando, Bruninho! Disse Cecília calmamente.

_ Explica isso direito. Falou João.

_ Eu e a Júlia estamos com a sua carga preciosa. Ela disse apenas.

Bruno olhou para as duas e começou a rir. Assim como João e Vitor.

_ Até parece que duas garotas iriam conseguir fazer isso sozinhas! Falou Vitor.

_ Vem, vamos continuar a procurar. Falou João.

_ Se insistem. Eu vou esperar virem até mim. Disse Cecília.

Ela no entanto, comer seu pão, calmamente.

Julia, estava quieta. Cecília era melhor nas palavras e enfrentamento direto.

No entanto o seu pai, que olhava atentamente para a filha disse:

_ O que fizeram Cecília?

_ Prestamos muita atenção nas conversas, escolhemos uma entrega pequena, invadimos os sistemas, interceptados a mercadoria, e as colocamos em um lugar seguro e protegido. Disse Cecília.

_ E está querendo que acreditemos nisso? Falou o seu pai.

_ Podemos provar. Cecília respondeu.

_ Pois prove! Falou Vitor, cruzando os braços, e declinando na cadeira.

Cecília fez uma ligação de vídeo no celular.

_ Bom dia K! Por favor eu quero ver a mercadoria, e não mostre o seu rosto, quero manter-te anônimo.

_ Sim, senhora!

Logo o vídeo mostrava as mercadorias perdidas. O celular de Cecília passou de mão em mão para que todos vissem.

_ Obrigada K. Cecília desligou.

_ Como puderam fazer isso?! Quem ajudou vocês! Quero os nomes Cecília. Disse Vitor alterado.

_ Primeiro abaixa o seu ton, pois temos muito que negociar. Disse Cecília.

_ Negociar porr@, nenhuma. Irão agora mesmo dizer onde está essa mercadoria. Disse João.

_ Espera sentado, João. Disse Cecília.

_ Julia, você irá falar agora tudo o que queremos saber! Disse Bruno para a irmã.

_ Sonha! Aprende Bruno. Se desceu pro play, tem que saber brincar. Respondeu Julia.

_ Isso foi por causa da brincadeira no shopping? Perguntou o pai de Cecília.

_ Estão vendo?! O tio Luciano, sabe brincar!

_ É isso mesmo papai. Parabéns! Por isso que te amo! Falou Cecília.

O seu pai olhava para ela:

_ O que eu pedi no seu crescimento?! Era uma pergunta aleatória e para ele mesmo.

_ O senhor não perdeu, meu gênio é ruim! Disse Cecília.

_ O que vocês querem? Perguntou Vitor.

_ O valor de 2/4 da mercadoria, um para mim e outro para a Júlia. E mais 1/3 do que sobrou. Disse Julia.

_ Estão doidas.

_ É um valor justo para uma indenização. Eu perguntei para o advogado da família. Ele explicou que a vergonha que nos fez passar daria uma indenização. E essa o juiz daria de acordo com as posses dos réus. No caso vocês. Continuou Julia.

_ E se a gente não pagar?! Falou João.

_ Mandamos explodir tudo! Falou Cecília.

E ela fez uma nova ligação.

_ K, os explosivos estão nos lugares? Perguntou

_ Estão senhora, mas seria uma pena se desfazer dessa mercadoria. Disse o K.

_ Obrigada! Cecília desligou.

_ Você esqueceu de dizer que comprou explosivos e arrumou homens para trabalhar para as duas. Disse o pai de Julia.

_ Foram muito os detalhes. Respondeu Julia sorrindo para o pai.

_ E daí? É pegar ou largar. Disse Cecília, olhando para os três.

_ Paguem elas, e aceitem a derrota, pelo que ouvi, elas escolheram, por misericórdia uma carga pequena, o prejuízo poderia ser maior. Falou o pai de Cecília.

_ Ah! Paguem com os seus dinheiro. Nada de pegar da empresa ou da família. Disse Julia.

Os três estavam derrotados. Fizeram o Pix para elas.

_ Vocês levam as brincadeiras muito a sério. Disse Vitor.

_ Somos garotas frágeis! Disse Cecília.

_ Apenas nos defendemos, e conquistamos o que desejamos, para isso temos que lutar. Disse Julia.

Todos olharam.

_ Vocês são umas pestes. Disse João.

As meninas passaram o local, mas antes avisaram para o K sair de lá.

_ Eu pago para saber quem fez tudo isso?! Disse tio Léo.

_ Um dia contaremos essa história. Prometeu Julia.

Enfim eles buscaram as mercadorias. Elas marcaram vários pontos com todos e conquistaram algo que filhas da máfia não tem muito, admiração e respeito.

Sim, todos sabem como mulheres da máfia são submissas, super protegidas, dóceis e etc.

Mas, elas são muito mais que isso. São aquelas que aprendem a ouvir e não falar, são aquelas que lutam por sua família, e as primeiras a serem mortas em caso de vingança.

Depois desse café emocionante, eles trataram sobre o encontro de Konstantin com o conselho da máfia de Cecília.

Seria naquela mesma tarde.

_ Gostaria de aproveitar o tempo com Cecília para levá-la para passear. Disse Konstantin a dom Luciano.

_ Tem a minha autorização. Disse este.

_ Quer sair comigo, minha noiva?! Konstantin perguntou.

_ Vamos sim! Irei me arrumar. Podemos ver um pouco da cidade? Eu posso te levar nos meus lugares favoritos e depois podemos almoçar. Disse Cecília.

_ Está perfeito. Respondeu Konstantin.

Eles foram para os seus quartos se arrumarem.

Imagem pintarest

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Após prontos, eles foram passear com o carro de Konstantin.

Ficar em um espaço pequeno, como um carro, fez com que Cecília ficasse sem fala.

A presença de Konstantin parecia invadir todo o seu espaço, e o perfume amadeirado, também.

Ela ficou com as mãos cruzadas sobre o colo.

Konstantin percebeu a sua timidez Assim de perto dava para ele ver, a pele aveludada, os detalhes dos lábios carnudos. Escutar a sua respiração e sentir o seu perfume.

_ Está tensa? Perguntou ele.

_ Um pouco.

_ Não fique! Gosto desta cidade. Cheia de história. Fora que a paisagem é linda. Disse Konstantin com o objetivo de distrai-la.

_ Eu gosto dos detalhes de Gênova. Do povo, do colorido e alegria. Disse ela.

_ Me fale um pouco de você? Pediu Konstantin.

_ Eu sou uma garota normal, estou terminando meus estudos, e se pudesse fazer uma faculdade, seria ligado a plantas e animais. Disse ela.

_ Gosta da natureza? Perguntou Konstantin.

_ Muito! Tinha uma gatinha, mas ela morreu a pouco tempo. Em casa tem uma estufa, sempre que posso fico la. Cecília falou.

_ E você? Quem é o capo de tudi capo? Perguntou Cecília.

_ Eu sou um homem mal, minha justiça é apenas para os amigos e aliados, e minha dedicação e lealdade apenas para minha família. Disse Konstantin.

_ Teve muitas mulheres? Falou Cecília, mordendo o canto dos lábios, e abaixando a cabeça.

_ Muitas, porém não terei nenhuma, além de você, no momento que ficarmos noivos. Se isso ainda estiver te preocupando. Falou Konstantin.

Eles apenas passeavam de carro. E Cecília olhou para fora.

_ Não é a sua experiência que me incomoda, nem medo da sua deslealdade. Eu confio em você. É a minha inexperiência. Disse Cecília expondo o que desejava.

_ Não se preocupe com isso. Eu não sou um troglodita, vamos esperar o seu tempo.

_ Sim. Falou Cecília.

_ Tenho que me preocupar com outros acontecimentos como os de antes? Perguntou Konstantin derrepente.

_ Não! Se fosse algo corriqueiro, com certeza os meus irmãos, não teriam duvidado. Não acha?! Falou Cecília.

_ Eu sou bem tranquila. Pode ficar sossegado.

_ Tranquila como o olho de um furacão.

_ Quase isso. Disse ela sorrindo.

Os dois foram nos lugares preferidos de Cecília, entre eles o aquário, a praça central e o farol.

Depois foram almoçar e voltaram para a casa.

Konstantin, ajudou Cecília sair do carro, e permaneceu com os seus dedos entrelaçados aos dela.

Entraram assim dentro de casa.

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Comments

Nilvan Coiote

Nilvan Coiote

será se ele não vai roubar nem beijo dela antes do casamento? kkkkkkkkk

2025-04-08

1

Sandra Nobre

Sandra Nobre

amando 💞💞💞

2025-03-01

0

Helena Barbosa

Helena Barbosa

São muito lindos 😍😍

2025-02-27

0

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