Os dez dias que se seguiram Cecília, sua mãe, Julia, Irina e Ana, passaram o tempo escolhendo cada detalhe do casamento.
A primeira coisa a ser escolhido foram os convites enviados para ambas as máfias e aliados.
Hotéis foram reservados para hospedar a todos com conforto.
A equipe de segurança passou com elas a logística das entradas dos convidados, e da noiva.
Estas primeiras coisas acertadas, as mulheres foram atrás do vestido de noiva, vestidos das damas de honra, músicas de entrada, decoração e buffet.
Cecília e as outras estavam experimentando o quinto bolo de casamento, e embora tenham gostado de todos, em todos faltavam algo.
_ Um é doce demais, outro pouco doce, esse é molhado, esse é seco, esse tem muito recheio, bem esse é azedo. Disse Cecília.
_, Ou seja nenhum te agradou totalmente. Concluiu Julia.
_ Não, acho que deixarei essa decisão com vocês, pois para doces sou uma tragédia. Disse Cecília frustrada.
Os docinhos que seriam servidos, foi bem mais fácil de decidir, pois, cada um escolheu o seu preferido e pronto.
O bolo, no entanto era apenas um, e deveria agradar muito paladares.
A boleira pediu licença e disse:
_ E se misturarmos, está massa, com esse creme, essas frutas e essa cobertura?
Enquanto falava ela pegava um pouco de cada elemento e colocava em um prato.
_ Experimente, tudo junto. Disse ela a Cecília.
Está pegou o prato e fez como a mulher dissera. Os seus olhos se iluminaram.
_ É este sabor. Eu amei. Experimente! Disse para sua mãe e as outras.
Todas aprovaram e por fim o bolo foi encomendado.
Irina e Ana iriam embora naquele dia. Elas estavam se despedindo de Cecília e da sua família.
_ Obrigada, por toda a ajuda! Eu fiquei muito feliz, com a presença das duas.
_ Nós também querida. Voltaremos uns dois dias antes do casamento, para as provas dos vestidos. Disse Irina.
_ Eu vou esperar. Falou Cecília.
Os restos dos dias passaram rapidamente. E o dia do casamento chegou.
Todas as imagens são do pintarest.
Cecília desceu e encontrou na porta do jardim o seu pai lhe esperando.
_ Está linda filha! Disse ele.
Cecília deu o braço a ele, e ambos caminharam até onde iniciava o tapete vermelho.
Ana e Julia a aguardava e seguiram na frente, lançando pétalas de rosas brancas, amarelas e cor de rosa.
A música escolhida foi a marcha nupcial clássica.
Cecília tremia quando segurou o braço do seu pai, mas algo se acalmou dentro dela, quando viu Konstantin a esperando no altar.
Imagem do pintarest.
Além de estar lindo, ele tinha um sorriso, que dizia estar feliz, e isso acalmou Cecília.
Konstantin viu Cecília entrando pelo tapete vermelho, e algo mexeu dentro dele. Ele se sentia feliz.
Konstantin, chegou próximo a eles, e pegou a mão de Cecília, conduzindo-a até o padre, buquê iria fazer o casamento.
O padre mandou todos se sentarem, e começou a falar sobre esse momento tão importante, onde duas pessoas se davam em matrimônio.
Depois do seu pequeno discurso ele abençoo as alianças e põe fim deu a sua benção aos dois.
_ Eu vos declaro, marido e mulher! Pode beijar a noiva.
Konstantin se aproximou e segurou a cintura de Cecília, puxando-a para perto.
Cecília, resistiu por um segundo, mas deixou-se ser puxada, e ser beijada.
Os lábios de Konstantin tomaram os seus com suavidade.
Era o primeiro beijo entre os dois, e o primeiro de Cecília.
O beijo foi quase casto, se não fosse o leve abrir de lábios que ambos deram.
Ela sentiu, dezenas de emoções, e o gosto dos lábios dele ficou marcado em sua boca, mesmo após separados.
Cecília levou os dedos aos lábios. Tentando processar os sentimentos, e quem saber tocar o sabor da boca dele.
Konstantin, tirou os seus dedos da sua boca, e os beijou com delicadeza.
_ Gostou minha esposa? Perguntou em seu ouvido.
Ela fez que sim com a cabeça.
_ Sim! Disse em um fio de voz.
Ele rio e tomou sua mão, e foram para serem cumprimentamos pelos convidados.
No centro do jardim havia outro altar, desta vez preparada para o ritual de união da máfia.
Em cima havia, uma fita trancada de preto, vermelho e branca, um punhal e as suas taças de cristal com vinho tinto.
Konstantin pegou a ponta da fita trancada e Cecília a outra ponta.
Ambos deram as mãos, e envolveram as mesmas com as fitas.
_ Eu hoje laço-te e trago-te para a minha vida. Disse Konstantin.
Cecília esperou e acrescentou.
_ Eu hoje de laço e de trago para a minha vida, e para a porta do meu coração.
Konstantin a olhou admirado e continuou o ritual.
_ Prometo-te proteger, cuidar-te, e ser o melhor o teu melhor guardião.
_ Prometo a minha lealdade e não a minha obediência, e ser o seu ponto de conforto e porto seguro. Disse Cecília.
O normal era a promessa de obediência.
_ Te tomo por minha mulher e te faço a Dama de tutti Dama da máfia Russa.
_ Te tomo por meu esposo, e te faço Dono de tutti meu ser. Respondeu Cecília.
Konstantin pegou o punhal e fez um corte no seu dedo, e depois no dedo de Cecília. Pingando uma fita do sangue de ambos nas suas taças.
_ O meu sangue é o teu, e o teu é meu! Ambos disseram e beberam o vinho.
Todos aplaudiram e deram salvas ao novo casal.
O resto da tarde e do começo da noite foi de muita música italiana e russa.
Konstantin dançou com os seus irmãos, amigos e o seu paí o trepak e Cecília a tarantella.
Num momento em que Cecília estava sozinha, sentada na mesa descansando, Julia e Ana surgiram.
_ Me diga rápido. É gostoso?
_ O que?
_ O beijo?.Beijar é bom. Perguntou Ana.
_ O do teu irmão é. Disse Cecília.
_ Depois queremos detalhes. Disse Julia.
Konstantin estava voltando.
_ Ok. Falou Cecília.
_ Como está a minha irmãzinha? Perguntou Konstantin a Ana.
_ Estou bem. Ana respondeu.
_ Logo poderemos falar do seu casamento. Disse Konstantin a ela.
_ Não tenha pressa, querido irmão. Disse Ana rapidamente.
_ E você Julia?. Quando seu pai irá lhe apresentar um noivo? Perguntou Konstantin.
,_ Se Deus quiser quando o sol congelar. Disse Julia.
_ Deveriam considerar os muitos rapazes que estão aqui na festa hoje. Disse Konstantin.
Julia, saiu de onde estava e foi olhar as costas de Konstantin.
_ Onde fica, que não estou vendo?
_ O que? Perguntou ele.
_ As asas de cupido, a auréola de santo casamenteiro, e as flechas. Você sabe que essa sua cara de mal, não ajuda muito nos romances né?! Falou Julia.
_ Engraçadinha,! Respondeu ele.
As três deram risadas.
_ Vou falar com o seu pai, sobre um noivo para você. Dizer Konstantin.
_ Misericórdia! Deixa de ser chato. Vem Ana, vamos sair daqui.
As duas fugiram. Cecília falou:
_ Em outras épocas, estaria fugindo com elas.
_ Verdade! Mas, irá fugir comigo agora. Foi para isso que vim te chamar. Está ficando tarde e alguns estão esperando você sabe o que. Disse Konstantin.
Ele abraçou a sua cintura e puxou para perto.
_ Ficará bem.
Cecília concordou. Um quarto havia sido arrumado para eles, e foi para lá que Konstantin a conduziu.
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Atualizado até capítulo 50
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