Cecília e Konstantin estavam a subir o bondinho do Cristo Redentor.
Konstantin olhava para a mulher sorridente, sentada ao seu lado e os seguranças em pé a sua volta, pensando quando foi que ficou tão maleável. Cecília tinha os seus próprios meios de conseguir as coisas.
Fazia cinco dias que estavam no Rio de Janeiro, e ficaram no hotel se amando, ou transado feito coelhos como ela mesma disse.
Também foram a praia, onde Konstantin quase surtou quando viu o biquíni dela.
E para que não matasse algum desavisado, entrou na água e deitou na areia com ela, mostrando que aquilo tudo, pertencia a ele.
Cecília não se incomodou ou percebeu os olhares de admiração que recebia por onde passasse.
E se percebia não demonstrava se importar.
E por último ontem a noite ela disse querer ir passear de bondinho no Cristo Redentor, o que era completamente problemático.
_ Amanhã iremos ao Cristo Redentor. Disse ela olhando a estátua na janela do quarto.
_ Vou alugar um helicóptero. Disse Konstantin.
_ Não, iremos de bondinho. Ela falou.
_ Impossível, pequena. É próximo ao uma comunidade, e é perigoso. Falou Konstantin.
_ Konstantin, temos um exército. Disse ela.
_ Mesmo assim, a resposta é não. Falou ele.
Cecília olhou para o marido, com um olhar desafiador, que mudou logo, mas não passou despercebido a ele.
_ Espero que compreenda o perigo. Falou Konstantin., puxando-a pela cintura.
_ Espero que compreenda, que eu não compreenda. Falou ela, beijando o seu pescoço.
Cecília se soltou e foi para a cozinha do apartamento. Estava fazendo dois sanduíche quando Konstantin entrou.
Ela terminou de fazer os sanduíches, colocou um deles num prato, pegou suco, e foi sentar numa mesa na beira da piscina. Deixando o outro para ele.
Konstantin fez o mesmo e sentou ao seu lado.
Ambos estavam silenciosos, e ficaram assim por longo momento.
_ Vai ficar sem falar comigo? Perguntou ele.
Cecília balançou a cabeça com sinal de positivo.
Konstantin passou as mãos pelos cabelos.
_ Vou ver o que poderei fazer. Disse.
Ela concordou com a cabeça.
Cecília pensava, que Konstantin não estava de todo errado sobre o perigo, mas também sabia que ele era considerado perigoso.
E que muitas comunidades recebiam ajuda dele, ou mercadoria e o respeitavam, como aliado e parceiros.
Se por um acaso, a sua resposta continuasse a ser não, ela aceitaria ir no helicóptero, mas se houvesse a possibilidade de ir de bondinho, ela iria.
Por isso, Konstantin buscou saber sobre as possibilidades de um ataque a eles durante a viagem, e descobriu ser pouco.
As comunidades próximas eram aliadas, e muitas pessoas das comunidades trabalhavam no bondinho.
O Cristo Redentor, não costumava ser um alvo.
Diante das informações, eles subiram o bondinho.
_ Eu creio que está é a paisagem, mas bela que já vi. Disse Cecília.
_ Eu também. Disse ele, mas os seus olhos estavam fixos em Cecília, deixando ela corada.
_ Amo quando te deixo vermelha. Falou ele em seu ouvido.
Ela sorriu..
Konstantin olhou e a beijou.
_ Eu acho que estou-me apaixonando por você. Disse ele.
_ Eu também. Falou Cecília.
_ Que está se apaixonando por mim. Perguntou ele sorridente.
_ Não, que está apaixonado por mim. Disse ela, e caiu na gargalhada, diante do olhar surpreso dele.
_ É uma mulher sem coração. Eu estou me declarando e você fazendo graça. Disse ele.
_ Obrigada por achar-me graciosa. Disse ela.
_ Não falarei mais com você. Ele disse.
Cecília não respondeu. Ficou quieta.
A subida era muito rápido, e eles olharam a paisagem.
Cecília abraçou a cintura de Konstantin e falou.
_ Está a ver, lá longe onde o mar e o céu se misturam e toda volta que a sua vista alcança? Perguntou.
_ Sim. Disse ele.
_ É mais ou menos o tamanho dos meus sentimentos por você. Ela falou.
_ É um grande sentimento. Disse ele.
_ Sim. Assim como o teu por mim. Disse ela.
Ambos se beijaram e logo foram embora, descendo logo em seguida.
Quando chegaram no quarto, sem precisar falar, apenas tiraram as suas roupas e amaram-se, de forma intensa.
Os outros dias passaram conhecendo outros pontos turísticos da cidade e a comprar presentes.
Cecília mandava fotos e conversava com seus pais, Julia, Ana e Irina.
E ela estava nesse momento em um vídeo chamada com Ana e Julia.
_ Ceci, sem rodeios, queremos saber tudo. Falou Julia.
_ Tudo o que? Perguntou Cecília.
_ Lua de mel, detalhes por favor. Disse Ana.
_ Minha lua de mel está maravilhosa. Eu mando fotos, o que mais querem saber.
_ Mulher!!! Não sei se você é ou se faz de sonsa. Disse Ana.
_ Se faz Aninha. Disse Julia.
_ Fala, a gente não quer saber da lua, queremos saber do mel. Falou Julia.
_ As duas querem saber como foi a minha primeira vez? Falou Cecília.
_ Simmm!!!!! Disseram juntas.
_, Mas, eu não irei falar muita coisa. Ele foi maravilhoso, cuidadoso, carinhoso, deixou-me relaxada e me fez feliz.
_ Quer dizer que gostou? Perguntou Ana.
_ Muitooo! Respondeu Cecília.
_, Mas, não doeu? Perguntou Julia.
_ Doeu muito, mas foi muito bom mesmo assim. Falou Cecília.
_ Eca!!! Como algo que dói muito pode ser gostoso? Falou Julia e Ana concordou.
_ Só vão saber quando chegar a hora das duas. Falou Cecília.
_ Deus me protejais e me defenderais! Disse Julia de forma engraçada.
Elas ficaram um pouco mais conversando. Até Konstantin chamar Cecília para sair.
_ Deixa eu ir, porque o meu Capo coração tá me chamando para sair.
_ Aproveita, pois aqui em casa será difícil sair. Falou Ana.
Cecília guardou as suas palavras, iria falar sobre com Konstantin.
Eles foram em um restaurante de comida típica brasileira.
Eles pediram pratos típicos feijoada, bobo de camarão, moqueca e sobremesa brigadeiro.
Eles apreciaram todas.
_ Podemos ir ou pedir uma pizza brasileira? Perguntou Cecília.
_ Com certeza. Iremos hoje à noite. Disse Konstantin.
Cecília olhou para ele, encostou na cadeira e cruzou os braços. Konstantin percebeu que seria questionado e preparou-se.
_ Me diga uma coisa, como será a nossa vida na Rússia? Perguntou ela.
_ Normal, eu irei trabalhar, e você ficará em casa. Ele respondeu.
_ Em casa como? Perguntou de novo.
_ O que deseja saber de verdade, bela? Perguntou Konstantin.
_ Eu ficarei trancada? Não poderei sair? Terei que ficar pedindo permissão? E se eu não quiser ficar em casa? Falou Cecília.
_ Não ficará trancada, terá liberdade para sair de casa, não precisará pedir permissão, mas gostaria que me avisasse. E como assim, não querer ficar em casa?
_ Isso é apenas uma ideia que ainda não se completou ainda. Respondeu Cecília.
_ Acredita que gostaria de trabalhar fora, ou algo assim? Falou Konstantin.
_ Se fosse, o que acharia? Jogou ela.
_ Não sei, ser minha esposa te coloca em uma posição delicada, é um alvo, tanto quanto eu sou. Porém, se isso te deixar feliz, poderemos conversar. Disse ele.
_ Obrigada! Eu sei dos riscos, e se a vontade surgir, discutiremos juntos.
Eles concordaram e terminaram de almoçar.
Naquela tarde, Konstantin ficou resolvendo problemas e Cecília na piscina.
Mais tarde ele também foi até ela.
_ Estou faminto de você! Disse puxando-a para si.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Elizabeth Fernandes
Ele é maravilhoso um príncipe ❤️❤️
2025-03-29
1
Helena Barbosa
🥰🥰🥰❤️❤️🔥🔥🔥🔥
2025-03-05
0