Na noite do noivado a família de Konstantin pernoitaram na casa de Cecília. Assim como a Júlia.
E nesse momento, as duas famílias estavam sentadas na mesa do café da manhã.
Konstantin e Cecília estavam sentados um ao lado do outro, e as vezes ele pegava algo para ela, e colocava no seu prato.
Ela agradecia com um sorriso. Vê-los juntos era agradável.
Em certo momento Dimitri falou alto:
_ Agora que tudo está calmo, eu farei a pergunta que não quer calar: O que exatamente aconteceu que as duas tiveram uma crise de risos? Perguntou Dimitri.
Ana e Cecília olharam-se e deram uma boa risada antes de responderem.
Ana começou:
_ Tudo começou com os conselhos das mulheres sobre quando Cecília iria ter filhos. Umas diziam que eia devia ter filhos logo outra daqui um ano. A Júlia contou as opiniões.
_ Depois reparamos que todas absolutamente todas as mulheres, incluindo a Senhora mamãe, e a Senhora Isabela, estavam de roupas pretas ou prata. Ana comentou sobre isso e falou algo se deveria ser lei da máfia. Daí a Júlia...Ana foi interrompida por Júlia.
_ Eu disse a Cecília que ela não ficaria nada bem, com aquelas cores, e pedisse para Konstantin, revoga-la. A Ceci disse que iria pedir-te isso como presente de casamento. Eu achei um absurdo e fui perguntar para o meu pai, se era lei. Quando voltei com a resposta negativa. Essas duas tiveram o ataque.
_ Foi por isso que o pai ficou te olhando estranho durante alguns minutos. E disse algo como: "Deve ter alguma coisa errada com essa menina."
_ Meu Deus! Nenhuma mulher, da máfia ou não, merece ter apenas duas palheta de cores para sair. É indecente. Se fosse uma lei, eu moveria o mundo para aniquila-la. Disse Julia muito séria.
Todos perceberam que ela ficou realmente preocupada com isso. E entenderam o porquê das risadas de ontem.
_ Irmãzinha, eu realmente gostaria de poder andar por seus pensamentos. Disse Bruno.
_ Deus me livre! Eu não conseguir ter paz, nem quando estou sozinha. Disse Julia.
_ Quem ganhou a votação?! Perguntou Igor.
_ Que votação? Perguntou Ana.
_ Sobre ter bebês? Falou ele.
_ Daqui um ano. Respondeu Ana.
_ Então, meu caro irmão, filhos só daqui um ano, está é uma lei. Cecília só poderá engravidar daqui um ano. Disse Igor para o irmão.
_ Como assim, lei? Perguntou Julia, Ana e Cecília quase em simultâneo.
_ Não sabiam? No dia da festa de noivado, as mulheres presentes dão o seu voto sobre ter filhos, o que decidirem tem que acontecer. É lei. Ontem a Júlia acabou fazendo o que alguém do conselho fez. Hoje Konstantin será chamado e receberá o comunicado. Disse Vitor.
_ Isso é um absurdo. Como mulheres podem decidir sobre gravidez de outra. Cada vez espanto-me mais com as regras da máfia. Se não bastassem os casamentos arranjados. Agora descubro isso. Disse Ana sentindo-se indignada.
Cecília e Julia, concordavam com ela.
_ É a vida! Disse Dimitri suspirando.
_ Tem que dar um jeito nisso, Konstantin. Falou Ana para o irmão.
_ Verei o que posso fazer, porém antes tenho uma pergunta para Cecília: Tem interesse em ter filhos logo?
_ Eu quero filhos sim, mas nesse caso eu quero o direito de tê-los quando quisermos. Se será daqui 10 meses ou daqui 10 anos, tem que ser uma decisão nossa. Respondeu Cecília.
_ E se eu disser que desejaria ter um filho em meus braços daqui 10 meses? Perguntou Konstantin, olhando fixamente para Cecília.
Ela engoliu em seco e sentiu que ficou roxa com a conversa na frente de todos.
_ Conversaremos sobre. Disse simplesmente.
_ Mas... Konstantin começou a falar mas Cecília o interrompeu, colocando a mão imediatamente sobre a sua boca.
_ Em particular. Disse.
Ele sorriu e concordou. Ninguém falou mais nada sobre o assunto.
_ Senhor Nicolai, e sobre a Senhora Ironia e Ana ficarem para me ajudar com o casamento? Perguntou Cecília.
_ Conversamos ontem a noite. E sim elas ficarão até a próxima semana. Disse ele.
_ Que bom! Irei ter o melhor casamento com a ajuda de vocês , da minha mãe e da Júlia. Falou Cecília entusiasmada.
Depois do café, Konstantin pediu um momento com Cecília.
Eles saíram para andar pelo jardim e foram até a estufa, lugar onde ela gostava de estar e ele acabou gostando também.
_ Irei providenciar uma estufa em nossa casa. Disse ele de forma aleatória, quando entrou.
_ Isto está sendo meu maior desafio. Disse Cecília, pensando alto talvez.
_ Do que está falando? Perguntou Konstantin.
_ De deixar meus pais, irmão, a Júlia. Minha casa, cidade, país. Disse Julia.
_ Está triste por isso? Perguntou Konstantin.
_ Estou com medo. Respondeu com sinceridade.
Eles se sentaram em um banco.
_ Medo do que, pequena minha?! Perguntou Konstantin, segurando a sua mão.
Cecília já não evitava os contatos de Konstantin.
_ E se, a gente não der certo? E se, fosse descobrir que não era o que queria? E ficar comigo por obrigação? Falou Cecília.
_ Acredite, jamais ficarei com você por obrigação. Ele falou.
_ Na máfia não se tem divórcios. Falou ela.
_ Mas eu daria um jeito nisso. Cecília, meus pais são ótimos pais, e possuem um casamento maravilhoso. Eu não desejo ter algo menor que isso. Disse Konstantin.
_ Meus pais também são assim. E eu penso igual a você. Ela respondeu.
_ Então, não pense sobre o que pode dar errado, mas sobre o quanto dará certo. Falou ele.
_ E quanto a estar longe de todos, te dou minha palavra que voltaremos sempre que desejar, e que eles poderão ir para a nossa casa e ficarem o tempo que quiserem. Não irei te tirar a sua família.
_ Obrigada! Disse ela.
Konstantin a abraçou forte.
_ Terei que voltar para Moscou. E nós veremos apenas na hora do nosso casamento. Disse ele.
_ Tudo bem. Eu terei muitas coisas para resolver.
_ Cecília, não sabemos ainda quem foi o homem que te abordou. Não faça loucuras, e não saia sem os seguranças. Pediu.
_ Fica tranquilo. Sei dos riscos. O casamento será realizado aqui mesmo na mansão. Assim como a celebração. Disse ela.
_ Eu aprovo esse ideia, ficaremos mais seguros. Disse ele.
_ Acho que irei sentir saudades da sua presença. Disse ela.
_ Acha?! Konstantin falou.
_ Eu realmente não sei. Sinto que estamos a criar um vínculo especial. Mas, nos conhecemos mesmo a muito pouco tempo. Ela respondeu.
_ Eu sei como se sente. E vamos continuar nesse caminho, parece estar a dar certo.
Cecília concordou.
_ Quando irão embora? Perguntou.
_ Daqui a pouco. O meu piloto está a providenciar o necessário para partirmos. Respondeu.
_ Cecília, tem alguma dúvida sobre como será a nossa vida após casados? Perguntou Konstantin.
_ Tenho várias dúvidas, mas quase todas poderão ser respondidas com o tempo. Contudo, existe uma. Na sua máfia, é necessário a prova de virgindade da noiva? Perguntou Cecília.
_ Sim e não. A prova em si, não é mais obrigatória, porém no caso dos capos, é como um fortalecimento do seu poder. Disse ele.
_ O que a virgindade da noiva, pode ter a ver com poder! Perguntou Cecília.
_ Lealdade principalmente. Lembre-se que os casamentos são arranjados quando somos crianças. Uma noiva virgem é uma noiva leal. Explicou Konstantin.
_ Entendi. Falou Cecília.
_ Não se preocupe com isso. Veremos o que iremos fazer na hora. Falou Konstantin.
_ Não tem como não me preocupar. Disse ela com sinceridade.
_ Nossa noite, acontecerá sem ou com prova de virgindade. A mancha no lençol é um detalhe. Disse ele.
_ Que será exibido para todos. Como se tivesse sido mandada para o sacrifício. Disse Cecília.
Ela respirou fundo. Não tinha muito o que dizer.
_ Você não me perguntou sobre a lua de mel. Falou Konstantin.
_ E vamos ter uma!!! Perguntou ela sorrindo.
_ Teremos, mas é surpresa. Respondeu Konstantin.
_ Não pode fazer isso?! Ficarei pensando agora em todas as possibilidades.
Ele riu.
Antes do almoço, ele partiu para Moscou.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Elizabeth Fernandes
Espero que ele peguem quem abordou ela no banheiro
2025-03-29
1
Helena Barbosa
🥰🥰🥰
2025-03-01
0