Capítulo 7
Helena entrou em casa e jogou a bolsa no sofá antes de correr direto para o banheiro. Ela precisava de um banho quente, algo que ajudasse a lavar o peso daquele dia exaustivo. Assim que a água quente tocou sua pele, fechou os olhos e suspirou, tentando relaxar. Mas, por mais que quisesse esquecer tudo o que tinha acontecido, sua mente insistia em reviver cada detalhe: sua demissão, o encontro inesperado com o homem misterioso e o acidente no estacionamento.
Depois de alguns minutos, desligou o chuveiro e se enrolou na toalha. Enquanto secava os cabelos, ouviu o som de várias notificações chegando ao celular. O coração acelerou. Seria ele? O homem do estacionamento?
Com as mãos ainda um pouco trêmulas, pegou o celular e desbloqueou a tela, mas sua ansiedade se transformou em irritação ao ver o nome que aparecia repetidamente nas mensagens: Guilherme.
— Ah, claro. Só podia ser ele — murmurou, revirando os olhos.
Ela hesitou por um momento, mas decidiu abrir as mensagens.
Guilherme: “Você enlouqueceu? Sair no meio do expediente sem aviso?”
Guilherme: “Isso foi completamente irresponsável, Helena. Você não é profissional.”
Guilherme: “Você não vai arrumar emprego em lugar nenhum com essa atitude.”
Ela leu as mensagens uma por uma, sentindo uma mistura de indignação e divertimento. Começou a rir sozinha, balançando a cabeça.
— Como se eu pudesse continuar naquele inferno fingindo que nada aconteceu… — disse para si mesma, jogando o celular na cama.
Por um momento, o peso da realidade voltou com tudo. O que seria do seu futuro agora? Sem emprego, sem estabilidade… e com um prejuízo enorme nas mãos.
O carro!
De repente, lembrou-se do estrago que tinha causado no estacionamento. Seu estômago revirou. Pegou o celular novamente e decidiu procurar mais informações sobre o modelo do carro. Afinal, precisava se preparar para o impacto financeiro que aquilo teria.
Digitou as poucas informações que lembrava e, após alguns minutos de pesquisa, encontrou o veículo: Bugatti La Voiture Noire.
Seus olhos se arregalaram ao ver os números na tela. O preço do carro era surreal.
— Não… não pode ser… — murmurou, sentindo o pânico se espalhar pelo seu corpo.
Rolou a página para ter certeza de que não estava lendo errado. Mas não, os valores estavam ali, claros como o dia: aquele carro valia milhões.
— MEU DEUS! — gritou, levando as mãos ao rosto.
Andou pelo quarto em círculos, tentando processar o desastre financeiro em que havia se metido. Como ela iria pagar um prejuízo de um carro de luxo sendo que tinha acabado de pedir demissão? Isso era um pesadelo!
Como pode um carro tão caro e alguém ainda sair nele?
Nesse estante ela se arrepende de não ter insistido em pegar seu número, agora estava a espera de ligação que não sabia quando seria, a ansiedade não a deixava pensar direito.
Sentou-se na cama, sentindo as pernas fracas. Tudo parecia estar desmoronando. Suspirou fundo, tentando pensar racionalmente. Talvez o seguro cobrisse parte do dano. Talvez o dono do carro fosse compreensivo…
Ou talvez estivesse completamente ferrada.
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Atualizado até capítulo 108
Comments
Giorgia
Com o seguro que disse a ele ter????
vai pagar a franquia, valor fixo na contratação deste seguro para qualquer sinistro....kkkk
2025-03-31
6
Marli Batista
Coitada triste a situação dela
2025-04-07
0
Ana Lúcia Lopes
Ta ferrada
2025-03-23
1