Capítulo 11- A terrível tragédia.

A tarde de domingo estava ensolarada e quente, as ruas estavam cheias de carros e pessoas passeando. Por volta das 14:30, o som de um estrondo ecoou na rua, fazendo as pessoas se virarem para ver o que tinha acontecido. Era um carro, um sedã preto, estacionado ao lado de uma mulher, Lia, que estava deitada no chão, imóvel. Seus cabelos castanhos e longos estavam espalhados pelo asfalto, e seu corpo parecia frágil e vulnerável. As pessoas começaram a se aproximar, alarmadas, e uma delas, uma mulher, se abaixou ao lado de Lia, checando seu pulso. Lia estava completamente imóvel, apenas abrindo e fechando os olhos de vez em quando, como se estivesse em um estado de choque.

— Ei... moça...a ambulância já está a caminho fique comigo.– disse a mulher nervosa.

— m-meu f-filho...meu filho – disse Lia com a voz fraca e a boca cheia de sangue.

— Calma ... não fale nada, a ambulância tá vindo e a polícia também.– a mulher pegou o celular de Lia e viu o número de Rin e o ligou.

Rin estava no clube de golfe com uns amigos, e viu o número de Lia e ignorou e continuou a jogar com os amigos alheio do que havia ocorrido com ela, então a mulher insistiu e ligou várias vezes sem parar, até que ele atendeu.

— O QUE É?– disse ele com ignorância.

— Ahh oi...é o Rin ? Eu me chamo Mioko Gyugu eu estou com o celular da sua esposa, porque ela foi atropelada agorinha por um carro desconhecido e ela está sendo encaminhada para o hospital público de Tóquio. – disse a mulher no tom apreensivo.

— o-o que? É...eu...eu já estou indo.

Lia foi levada para o hospital em uma ambulância, com os paramédicos trabalhando freneticamente para estabilizá-la. Ela foi encaminhada para a sala de emergência, onde os médicos e enfermeiros estavam esperando por ela. A equipe médica rapidamente a avaliou e decidiu que ela precisava ser levada para a sala de cirurgia imediatamente. Então foi transferida para a mesa de operação, onde os cirurgiões começaram a trabalhar para reparar os danos causados pelo acidente. Eles abriram seu corpo e começaram a trabalhar para estabilizar suas feridas. Infelizmente, eles descobriram que Lia havia perdido o bebê no acidente.

A notícia foi devastadora para a família de Lia. Seu marido e pais estavam ao seu lado, chorando e se lamentando pela perda do bebê. Lia foi colocada em uma máquina de respiração e os aparelhos começaram a ligar em seu corpo. Ela entrou em coma, com a família ao seu lado, esperando que ela se recupere. A sala de espera estava cheia de pessoas, todas esperando notícias sobre o estado de Lia. A atmosfera era tensa e emocional, com todos chorando e se lamentando pela perda do bebê. A equipe médica estava trabalhando incansavelmente para salvar a vida de Lia, mas tudo dependia da recuperação dela.

— Lia?– Rin segura a mão dela.

Lia estava com os aparelhos ligados em seu corpo, um tubo de oxigênio introduzido em sua boca fazia com que ela respirasse e uma sonda para se alimentar, Rin começou a sentir culpa por tudo aquilo ele começou a fazer carinho em seus cabelos porém ela não respondia.

— me desculpa...me desculpa.– ele fala no tom triste.

A máquina começou a emitir um alarme, os batimentos cardíacos de Lia estavam cessando. O médico rapidamente aplicou um choque elétrico no seu coração, mas sem sucesso. A equipe médica estava em pânico, implorando por ajuda. O marido e os pais de Lia estavam ao lado dela, chorando e se lamentando. A sala de espera estava em silêncio, todos esperando por notícias.

— afastem-se – instruiu o médico colocando o aparelho no peito de Lia tentando fazer o ressuscitamento.

— Lia...Lia...– a voz Rin estava embargada.

— Graças a Deus ela voltou.– disse o médico comemorando.

Então o médico indicou a família ir para casa e deixar Lia descansar um pouco, porém Rin não quis ir embora e continuo ali, o celular de Rin começou a tocar e quando ele foi ver quem era, era nada mais e nada menos que sua amante , Saori, ele então a ignorou e começou a focar na recuperação de Lia.

— Eu prometo que se você sair dessa...vou cuidar de você.– prometeu ele.

Lia estava inconsciente.

— eu vou descobrir quem fez isso com você, e quando eu botar minhas mãos nessa pessoa eu juro que eu não vou responder por mim.– disse ele apertando os punhos.

*SEMANAS DEPOIS*

Lia abriu os olhos, fracos, mas determinados. Ela olhou ao redor da sala de hospital, confusa, mas reconhecendo o lugar. A equipe médica se aproximou, sorrindo, e começou a tirar o tubo de oxigênio e a sonda de sua garganta. Lia engoliu em seco, sentindo o gosto amargo do líquido residual. Ela fez um gesto com a mão, pedindo um copo de água, e a enfermeira rapidamente atendeu ao pedido.

Lia bebeu a água, sentindo a sede ser saciada. Ela olhou para Rin e os pais, que estavam ao lado dela, chorando de alegria. Lia sorriu, fraca, mas determinada. Ela sabia que havia uma longa estrada à frente, mas estava pronta para enfrentá-la.

A equipe médica começou a explicar a Lia sobre o acidente e a perda do bebê. Lia ouviu, chorando, mas sabendo que precisava aceitar a realidade. Ela olhou para o futuro, com medo e incerteza, mas também com esperança e determinação. Lia sabia que precisava se levantar e seguir em frente, para si mesma e para a família.

— Lia? Como você está?– disse Rin.

— ...–Lia não respondeu.

— Por favor Lia, não me ignore, eu quero saber se você estar bem.– ele continuo

— Eu perdi meu filho, Como você quer que eu fique bem?– disse ela no tom distante.

— Olha a gente pode tentar de novo, somos jovens e...– Rin foi interrompido por Lia.

— Eu já sei de tudo...– disse ela.

— tudo o quê?– perguntou ele curioso.

— Você tem uma amante, é aquela moça do comercial, Saori Takemichi... — acusou ela, firme.

— Quem te contou isso? — perguntou ele, surpreso.

— Não importa quem foi. É verdade? — pressionou ela.

— É... foi um erro. Eu sinto muito — admitiu ele, baixando a cabeça.

— Um erro? Você me traiu! — explodiu ela, lágrimas nos olhos.

— Lia...

— Eu grávida de um filho teu e você me traindo com outra mulher.

— Eu posso te amar agora, a gente pode ser feliz.... Eu e a Saori não estamos mais juntos ela foi só um momento de prazer você é minha esposa, eu..eu te amo– a voz dele era de desespero.

Lia não respondeu ele de volta, ela continua deitada na cama do hospital mas ela não podia se separar dele pois havia um selado um compromisso fiel isso dava mais vontade para Rin, ela ainda permaneceu por uma semana no hospital depois recebeu alta e em seguida foi para casa ele começou a tratar ela muito bem.

— você quer suco?– E se ele oferecendo suco de uva para ela.

Lia portanto não respondia as perguntas que ele fazia para ela, ela pegou o suco e começou a tomar e em seguida colocou o copo em cima da mesinha de centro, ela pegou um livro e começou a ler ignorando a presença dele naquele lugar, ele começou a sentir o peso da humilhação e da rejeição coisa que ele sempre fazia com ela, Saori a amante de Rin insistia incansavelmente de marcar encontros casuais com ele, na verdade ele era o seu banco e ela apenas se aproveitava dele.

— Lia... amor, eu estou indo para o escritório.– disse ele pegando na mão dela

— não me chame de amor, meu nome é Lia.– disse ela em um tom frio e cortante.

Rin não respondeu nada de volta ele apenas engoliu seco, aquilo acidente realmente havia mudado a cabeça de Lia, os culpados ainda não foram achados e provavelmente tão cedo os encontrariam então ele foi para o escritório em sua empresa, chegando lá ele começou a trabalhar teclando sem parar em seu notebook, ele tentava achar parceria de negócios para seu chocolate mas nada vinha em sua mente então ele mandou chamar um de seus colaboradores.

— Mandou chamar senhor Nakamura?- disse Yancha entrando na sala do escritório da presidência.

— sim, eu mandei as nossas demandas de chocolate está falindo pode me dizer o que está acontecendo com a empresa?–disse ele é um tom sério.

— o senhor tirou mais de Cinco bilhões, cento e cinquenta milhões, duzentos e noventa e oito mil, quinhentos e oitenta e nove, desses últimos meses?– comentou o colaborador.

— Você só pode estar de brincadeira comigo, isso é muito dinheiro como assim eu tirei 5 bilhões de ienes da empresa isso não tem cabimento... Refaça os cálculos novamente.– ele oderna.

— Senhor esses cinco bilhões foram só dessa empresa, as outras também foram desviada bastante dinheiro, a Sakura Delicious foi 5 bilhões, a Sweet doçura foram 2 bilhões e a empresa principal Nakamura Empório doces foi desviado 8 bilhões senhor e as fábricas não tá tendo lucro... Várias pessoas pediram demissão dizendo que não estão sendo pagas e umas até se acidentaram.– comentou Yancha.

— Porra.... Isso só pode ser castigo, primeiro a minha esposa é atropelada infelizmente perde o nosso filho e agora isso? Eu não me lembro de ter tirado tanto dinheiro das empresas e esse desfalque nas duas fábricas?– falou Rin.

— Eu sei, senhor. É um desastre! — confirmou Yancha. Precisamos tomar medidas urgentes para evitar a falência.

— Quem está por trás disso? Preciso saber! — exigiu Rin, furioso.

— Estou investigando, senhor. Mas parece que o responsável é alguém de confiança — revelou Yancha, preocupado.

— Chamem o advogado! Quero processar quem fez isso! — ordenou Rin.

— Vou chamar imediatamente, senhor — respondeu Yancha, pegando o telefone.

— E o que vamos fazer com as fábricas? Não podemos deixar os funcionários sem salário — preocupou-se Rin.

— Podemos pedir um empréstimo para pagar os salários atrasados e reestruturar as finanças — sugeriu Yancha.

— Faça isso! E descubra quem é o responsável por essa traição! — ordenou Rin, firme.

— Senhor, tenho uma ideia — disse Yancha. Conheço um chocolatier famoso, Kenji Ryota. Ele é renomado por sua criatividade e habilidade em criar doces inovadores.

— Kenji Ryota? Nunca ouvi falar — respondeu Rin, curioso.

— Ele é um gênio, senhor. Podemos contratá-lo para revitalizar nossas receitas e imagem — sugeriu Yancha.

— Traga-o aqui! Quero conhecê-lo e discutir um plano de resgate — ordenou Rin, esperançoso.

— Vou entrar em contato com ele agora, senhor — disse Yancha, sorrindo.

Rin acenou, ansioso.

— Kenji Ryota, o famoso "Rei do Chocolate"! Isso pode ser a salvação das empresas — pensou.

Yancha retornou após alguns minutos.

— Senhor, Kenji Ryota aceitou o convite. Estará aqui depois de amanhã às 10h — informou.

— Excelente! Prepare tudo para recebê-lo. Quero impressão de que estamos investindo no futuro — instruiu Rin.

*LAS VEGAS- EUA-19:00*

Kenji sentou-se em seu assento, olhando pela janela do avião. Seus olhos se fixaram na paisagem abaixo, uma mistura de verde e azul, que se estendia até o horizonte. Ele suspirou, sentindo uma nostalgia presente. Seus olhos se encheram de lágrimas, lembrando-se de casa, de seus amigos e de sua família. A equipe de confeiteiros de confiança ao seu redor trabalhava em silêncio, criando obras de arte culinárias. Kenji se sentia grato por estar em uma jornada incrível, mas sua saudade era palpável. Elefechou os olhos, lembrando-se da primeira noite de prazer que ele e Lia haviam compartilhado. Ele se lembrou da forma como ela havia se entregado a ele, com uma mistura de medo e desejo em seus olhos.

Ele se lembrou da forma como ele havia a abraçado, da forma como ele havia a beijado, da forma como ele havia a penetrado. Ele se lembrou da forma como Lia havia se rendido a ele, da forma como ela havia se entregado ao prazer. Kenji sentiu um arrepio percorrer seu corpo, lembrando-se daquela noite. Ele se lembrou da forma como ele havia se sentido, da forma como ele havia se conectado com Lia. Ele se lembrou da forma como ela havia se sentido, da forma como ela havia se conectado com ele.

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