Capítulo 6- A fantástica estátua de chocolate

Rin entrou na sala com passos firmes e uma expressão de desgosto estampada no rosto. Seus olhos pareciam carregar uma carga de raiva e frustração. Quando Lia se aproximou dele, tentando abraçá-lo, ele a empurrou com força, fazendo com que ela batesse a costela na quina da mesinha de centro da sala de estar. O impacto foi forte e doloroso, e Lia gemeu de dor, enquanto Rin se afastou, sem se importar com o que havia feito. A sala ficou em silêncio, apenas o som da respiração ofegante de Lia quebrava o silêncio. Ela se abaixou no chão, encostando a cabeça na mesinha de centro da sala de estar, e começou a chorar baixinho, soluçando de dor e tristeza.

Seus ombros tremiam com cada soluço e lágrimas escorriam pelo seu rosto, deixando um rastro de lágrimas na superfície da mesinha. A sala estava em silêncio, exceto pelo som de sua respiração ofegante e os soluços que sacudiam seu corpo. Rin, que havia a empurrado, parecia não se importar com a dor que havia causado, e apenas se afastou, deixando Lia sozinha com sua tristeza. Ela logo se levantou e seguiu para o banheiro e notou que no local havia ficado roxo e se tornaria um hematoma , ela então foi na cozinha e pegou uma bolsa de gelo e colocou na costela pressionando, a moça se deitou no sofá e dormiu ali mesmo.

*Sonho de Lia*

Lia estava deitada no sofá, cercada por uma atmosfera de tristeza. Seus olhos fechados, seu corpo relaxado. Ela começou a sonhar que era uma confeiteira de sucesso, com uma loja cheia de clientes felizes e deliciosos bolos. Ela sorria, sentindo-se orgulhosa e realizada. Seu corpo se mexia suavemente, como se estivesse cortando bolo e decorando tortas. O sonho era tão real que ela podia sentir o aroma do chocolate e do açúcar.

*LAS VEGAS- EUA : 09:45 DA MANHÃ*

Nas vibrantes luzes de Las Vegas, longe da agitação de Tóquio, Kenji Ryota, um mestre chocolatier de cabelos dourados e olhos azuis intensos, liderava uma equipe de artistas culinários em uma empreitada épica. Com maestria e paixão, esculpiam em chocolate uma réplica da Estátua da Liberdade, um monumento à liberdade e à união. Cada detalhe, da tocha flamejante à tábua inscrita, era meticulosamente trabalhado, transformando a obra em um hino à liberdade e à criatividade. A estátua, um colosso de chocolate, irradiava uma aura de esperança e inspirava todos que a contemplavam. Kenji, com um sorriso radiante, sabia que havia criado algo atemporal, uma obra que transcendia as fronteiras e falava à alma de todos.

— Agora precisamos adicionar os detalhes finais — disse Kenji.

— Eu já estou trabalhando na tocha — respondeu Luke.

— E eu na inscrição da tábua — acrescentou Gina.

— É incrível como isso está ficando — disse Mouri.

— Vai ser uma obra-prima! — exclamou Kenji.

— Você acha que aguentará o peso? — perguntou Luke.

— Sim, calculamos para suportar até 50 kg de chocolate — respondeu Kenji.

— E a temperatura? — perguntou Gina.

— Já ajustamos o ar condicionado — garantiu Mouri.

— Perfeito! Vamos surpreender o mundo! — concluiu Kenji.

— Pronto, a tocha está perfeita! — disse Luke.

— Incrível! Agora precisamos iluminá-la — respondeu Kenji.

— Já instalei os LEDs — informou Mouri.

— E a inscrição? — perguntou Kenji.

— Pronta! "Give me your tired, your poor..." — respondeu Gina.

— Perfeito! Agora é só montar — disse Kenji.

— Vamos fazer história com essa estátua! — exclamou Luke.

— União, liberdade e chocolate! — brincou Mouri.

— É isso! — confirmou Kenji, sorrindo.

Com a última pincelada de chocolate, a obra-prima estava completa. A estátua da Liberdade, esculpida com maestria em chocolate, brilhava sob as luzes do ateliê. A equipe de Kenji, com o coração pulsando de orgulho, a transportou para o Museu do Chocolate. Ao revelar a estátua, um murmúrio de admiração tomou conta do salão. Câmeras clicavam, flashes iluminavam a cena e aplausos ecoavam por todos os cantos. Os visitantes, de todas as idades, se aglomeravam para admirar a obra de arte comestível, que parecia desafiar as leis da natureza.

Enquanto a multidão se reunia em volta da estátua, Kenji não poderia evitar um sorriso de satisfação. Ele sabia que havia criado algo verdadeiramente especial, algo que transcendia a simples arte culinária. Era uma obra de arte que combinava beleza, técnica e paixão, e que agora estava sendo celebrada por todos os que a contemplavam.

De repente, uma mão delicada tocou o ombro de Kenji, e ele se virou para encontrar uma mulher linda e elegante, com cabelos castanhos e longos e um sorriso enigmático.

— Parabéns, Kenji — disse Livi, sua voz suave.

— Obrigado — respondeu Kenji, surpreso.

— Você fez algo incrível aqui — elogiou Livi.

— Eu apenas fiz o que sabia fazer melhor — disse Kenji, modesto.

— Você é muito talentoso — afirmou Livi.

— E você é...? — perguntou Kenji, curioso.

— Eu sou Livi Matarazzo — respondeu ela, estendendo a mão.

— Kenji Ryota, prazer — disse ele, apertando sua mão.

— Seu trabalho é uma verdadeira obra de arte, Kenji — elogiou Livi.

— Obrigado, Livi. Você é muito gentil — respondeu Kenji, sorrindo.— mas não foi só meu trabalho — respondeu Kenji.

— Quem mais ajudou? — perguntou Livi.

— Minha equipe: Luke, Gina e Mouri. Eles foram fundamentais — explicou Kenji.

— Vocês formam um time incrível! — elogiou Livi.

— Sim, trabalhamos bem juntos — disse Kenji.

— E você é o maestro — acrescentou Livi, sorrindo.

— Eu apenas coordeno o talento deles — respondeu Kenji, modesto.

— Você é muito modesto, Kenji — disse Livi.

— A verdade é que não consigo criar sozinho — respondeu Kenji.

— A colaboração é essencial na arte — concordou Livi.

— Exatamente! E minha equipe é incrível — enfatizou Kenji.

— Eu adoraria conhecer eles — disse Livi.

— Claro! Vou apresentar — sorriu Kenji.

— Vamos lá? — perguntou Kenji.

— Estou ansiosa — respondeu Livi.

Kenji chamou: "Luke! Gina! Mouri! Venham conhecer Livi."

— Esses são os gênios por trás da estátua — apresentou Kenji.

— Incrível! — exclamou Livi, cumprimentando-os.

— O prazer é nosso — disse Luke.

— Kenji é o verdadeiro mestre — acrescentou Gina.

— Não, não! É equipe! — corrigiu Kenji, rindo.

— Então, o que achou da nossa estátua de chocolate? — perguntou Mouri.

— É impressionante! A detalhes são incríveis — elogiou Livi.

— Foi um desafio, mas valreu pena — disse Gina.

— Kenji, você é um verdadeiro artista — afirmou Livi.

— Obrigado, Livi. Você é muito generosa — respondeu Kenji, sorrindo.

— Queremos celebrar com um café? — convidou Luke.

— Eu adoraria! — respondeu Livi.

Então kenji, Livi, Gina , Luke e Mouri seguiram todos juntos para a cafeteria celebrar o sucesso da estátua de liberdade, Livi sentou-se ao lado de Kenji, seus corpos quase se tocando. Ela sorriu, seus olhos brilhando com malícia, e Kenji sentiu um calafrio percorrer sua espinha. Luke e Gina se entreolhavam, sorrindo, enquanto Mouri apenas balançava a cabeça, um sorriso enigmático no rosto. A atmosfera na cafeteira era de festa, com música suave de fundo e risadas de alegria. Kenji sentiu-se um pouco desconfortável com a proximidade de Livi, mas não sentia atração por ela. Ele apenas se sentia grato por sua presença e por estar celebrando o sucesso da exposição. Então a garçonete chegou ao grupo segurando o cardápio em suas mãos com grande sorriso gentil no rosto.

— Bem-vindos! Hoje temos sanduíche de queijo derretido, salada de frutas e bolos caseiros — disse a garçonete.

— O que você recomenda? — perguntou Livi.

— O sanduíche de queijo derretido. É um clássico! — respondeu a garçonete.

— Eu vou querer o mesmo que Mouri — disse Kenji.

— Eu também vou querer o sanduíche — confirmou Mouri.

— E vocês? — perguntou a garçonete a Luke e Gina.

— Eu vou querer a salada de frutas — disse Luke.

— Eu também — concordou Gina.

— Perfeito! Vou anotar — disse a garçonete, sorrindo.

— Você gostaria de beber algo? Café, chá ou suco? — perguntou a garçonete.

— Eu quero um café — respondeu Kenji.

— Eu também — disse Mouri.

— E você, Livi? — perguntou Kenji.

— Um chá de camomila, por favor — respondeu Livi.

— Eu quero um suco de laranja — disse Luke.

— E eu, um chá verde — acrescentou Gina.

— Pronto! Vou preparar — disse a garçonete, anotando os pedidos.

Enquanto a garçonete preparava os seus pedidos, kenji falava sobre sua paixão por chocolate desde a infância para Livi e de como conheceu a sua equipe de confeiteiros: Luke, Gina e Mouri. Depois de alguns minutos a garçonete chegou com os pedidos de todos colocando a bandeja em cima da mesa e começou a servi-los.

— muito obrigado – agradeceu a todos a garçonete.

Eles começaram a saborear aquele lanche deliciosoocasionalmentedo Livi olhava para Kenji com um olhar sedutor, ele percebeu O jeito do olhar dela e ficou meio desconfortável ele não tava interessado em nenhuma mulher naquele momento, a única coisa que ele estava interessado era no seu trabalho, depois do café cada um foi para sua casa em seguida Kenji Livi se aproximou dele, então amanhã não convidou para jantar ele não viu nenhum problema nisso e aceitou , e disse que as 19:00 iria buscá-la em seu apartamento.

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