Capítulo 3 - Almoço entre amigos

Lia abriu os olhos lentamente, sentindo o peso da noite anterior. Seu corpo ainda registrava a presença de Rin, cada toque, cada carícia. Ela se levantou, esticou os braços e cambaleou até o banheiro, onde começou seu ritual matinal: escovar os dentes com delicadeza e mergulhar sob o chuveiro quente, permitindo que a água lavasse suas memórias e a renovasse para um novo dia. Em seguida foi até a cozinha e notou que a cozinheira Fumiko não estava previsto ali, ela então pegou um pão e colocou a mortadela e o queijo dentro, colocou café quente e sua xícara e um pouco de leite mexeu o conteúdo e logo tomou seu café da manhã simples, ela não parava de pensar na noite anterior que teve com o marido " Se ele me odeia tanto como diz porque faz amor comigo?" Pensou ela.

— Bom dia!– disse ele em um tom sério.

— Bom dia...eu pensei que fosse para a fábrica– deu uma mordida no pão.

— não, ainda estamos em processo de lua de mel Não vejo porque de eu ir para a fábrica eu vou depois que acabar... Agora tome seu café e vá se trocar vamos sair– disse ele.

Com os cabelos soltos e uma maquiagem suave, Lia se sente confiante ao vestir o vestido verde. Os saltos pretos adicionam um toque de elegância ao look, Rin a olhou com desprezo e nem se quer a elogiou apenas a guiou até o carro e o motorista deu a partida, havia um silêncio ensurdecedor dentro do veículo, ele pegou o celular e começou a rir do nada para o aparelho e Lia nunca tinha visto ele sorrir daquele jeito.

— você tem um sorriso bonito, amor!– disse ela sendo fofa.

— Cale-se não quero conversar com você – ele disse no tom duro.

— Eu só te elogiei..

— ....– ele ficou em silêncio teclando no celular, ignorando Lia.

— Eu disse algo que não gostou?– ela fala com uma voz de choro.

— Motorista é logo ali na frente...– ele aponta para o motorista, ignorando outra vez Lia.

— Rin ...– ela o chama.

— ....– mexendo no celular.

— deixa pra lá – fala com um tom desanimado.

Lia entrou no restaurante chique com Rin, usando um vestido verde floral justo que realçava seu corpo. O vestido era simples, mas elegante, e Lia se sentia confiante e bonita. No entanto, ao se aproximar da mesa de amigos de Rin, ela não pôde deixar de sentir um aperto no coração ao ver a frieza em seus olhos. As amigas de Lia começaram a cumprimentá-la e a elogiá-la pelo vestido, mas Rin apenas acenou com a cabeça e se sentou, sem sequer olhar para Lia. sentiu-se um arrepio na espinha e suas costas ficaram retesadas, mas ela tentou ignorar o comportamento de Rin e se juntou à conversa.

Os amigos de Rin começaram a falar sobre seus negócios e Lia se sentiu como uma extravagante, uma mulher que não tinha nada a contribuir para a conversa. Ela se sentiu como se estivesse apenas ali para decorar a mesa e não para participar da conversa. Rin, por sua vez, se acomodou na cadeira e começou a comer seu prato, sem sequer notar a presença de Lia. ela se sentiu como se estivesse invisível, como se ele não a considerasse uma pessoa, mas apenas uma acessório para ele.

— Aqui está o almoço de vocês – disse o garçom oferecendo a comida.

Todos agradeceram a refeição.

— A comida tá muito gostosa amor– disse ela em um belo sorriso.

— ....– ignorando.

— Rin, a sua esposa falou com você – comentou o amigo, sentindo-se desconfortável com o jeito dele.

— Então, Tyu o que achou da nova marca de bombom de chocolate?– ele mudou o foco da conversa.

— Eu acho bom colocar uma garota propaganda para a marca, podia ser a Saori Takemichi ela é boa nisso.

— ahh Saori ...sim...sim , ela é uma boa garota propaganda para a marca eu vou manter contato com ela – comentou Rin.

— Eu vou ao banheiro, Rin...

Lia está no banheiro, sozinha, com os olhos vermelhos e as bochechas molhadas de lágrimas. Keiko e Zury entram e a encontram assim.

— Lia, o que aconteceu? Por que você está chorando? – perguntou Keiko.

—Eu não sei, meninas... O Rin... ele tá tão estranho. Eu pensei que tivessem tudo bem entre a gente – chorando.

— Calma, amiga. Conta pra gente o que aconteceu– disse Zury

— Ele ficou estranho do nada, pensei que tivesse nos entendidos até...fizemos amor ontem e agora ele ficou estranho.

— deve ser problema de trabalho, relaxa– contou Keiko.

— será?– disse Lia ainda soluçando de chorar.

— amiga vamos voltar pra mesa e enxuga essas lágrimas.

Então Lia foi com suas amigas para a mesa novamente, ela se sentou na cadeira e começou a voltar a comer sorrindo com as amigas conversando sobre assuntos femininos enquanto, Rin falava de trabalho com os amigos ignorando completamente a esposa, Lia percebendo tudo tentou ignorar ele completamente assim como ele estava ignorando ela, então eles ainda continuaram por ali conversando e almoçando juntos, logo em seguida o motorista chegou e levou os dois para casa.

EM CASA

— Lia– disse Rin com uma voz fria.

— ... – ignorando ele.

— Lia...– ele disse ainda com a voz fria e cortante.

— ...– ignorando ainda mais.

— EU ESTOU FALANDO COM VOCÊ – puxa o braço dela.

— aiii me solta...me larga, você quer o quê? Você me ignorou na hora do almoço, me tratou igual uma vagabunda.

— Eu não te tratei igual uma vagabunda – ele diz com uma voz de raiva.

— eu te chamei de amor e você me ignorou.

— nós estávamos em uma reunião de negócios, Lia– ele massagea as têmporas.

— Eu sei, mas todo mundo ali tava de casal, os maridos tratando as suas esposas com amor e carinho, enquanto você me tratando igual aquelas mulheres que ganha a vida fácil, igual uma prostituta barata– começa a chorar.

— deixa de drama, eu não te tratei assim você fica criando coisas imaginárias em sua mente e desconta em mim– ele diz com convicção.

— eu te odeio, te odeio, odeeeeeio – ela bate nele, e ele segura ela.

— Para..para com isso – segura ela afundando o rosto em seu pescoço.

— m-me solta...mmm – ela tenta sair do aperto dele.

— Lia ...– ele chupa o pescoço dela e levanta o vestido dela e aperta a sua bunda.

— mmm..s-solta-me...mmm – ela morde os lábios.

— eu sei que você quer – ele deixa rastro de beijos no pescoço, desce para o ombro e para a clavícula dela , ele desce o vestido dela revelando seus seios e chupando um e depois outro.

— aaaah...– ela arqueia as costas oferendo ainda ainda mais pra ele.

— gostosa...– ele chupa os seios dela enquanto introduzir os dedos em sua vagina fazendo movimentos circulares em seu clitóris.

— aaain aaaah..para por favor...eu não vou aguentar.

Lia sentiu um arrepio na espinha quando Rin a deitou no sofá e tirou seu vestido. Ela se sentiu vulnerável, mas ao mesmo tempo, um calor se espalhou por seu corpo. Quando Rin começou a penetrá-la, Lia gemeu alto, sentindo um prazer intenso. Ela envolveu as pernas ao redor dele, sentindo-se mais próxima dele, mais conectada. As mãos de Lia se agarraram às roupas de Rin, arranhando-o, enquanto ela se movia em ritmo com ele.

— Aaaahhh Rin.... você me enlouquece – disse ela gemendo.

— Ahh Ahh...Shhh gostosa você é incrível – disse ele tocando nos lábios dela.

O beijo no pescoço dela fez com que ela se sentisse ainda mais excitada, e ela gemeu mais alto, sentindo o prazer crescer dentro dela. Lia se sentiu como se estivesse flutuando, como se nada mais importasse além do momento presente. Ela se sentia como se estivesse perdendo o controle, como se Rin estivesse tomando conta dela, e ela não se importava. O prazer era tão intenso que Lia se sentiu como se estivesse prestes a explodir, e ela gemeu mais alto, sentindo-se cada vez mais perto do clímax.

— aaahhhh eu vou gozar...mmm– disse ele derramando seu líquido branco e quente dentro dela.

— Aaahh .eu te amo...– disse ela com os olhos brilhando de excitação.

— vista-se ...eu tenho que resolver algumas coisas na empresa – ele começa a se vestir, ignorando o que tinha acontecido entre ele.

— Eu disse que te amo...– ela se vestia.

— Eu ouvir...– falou com frieza.

— não vai responder de volta? – ela sente o gosto do desprezo.

— Responder o quê? Se eu te amo? a minha resposta você já sabe e é não...não te amo.

Os olhos de Lia se enchiam de lágrimas.

— Se não me ama, porque fez amor comigo? Por que sempre faz amor comigo?

— Lia, eu já te falei mil vezes que não fazemos amor a gente fode...é diferente...agora cale-se e procure algo produtivo para fazer.

Lia chorou sozinha, sentindo-se abandonada e rejeitada. As lágrimas corriam pelo seu rosto, e ela se sentia como se estivesse morrendo por dentro. Ela se sentou no sofá, envolveu os braços ao redor das pernas e chorou, sentindo-se completamente sozinha e sem esperança.

Ela chorou por horas, sentindo-se como se tivesse perdido tudo. Ela se sentia como se Rin tivesse arrancado seu coração e a deixado morrendo de dor. Ela não sabia como continuar, não sabia como se levantar e seguir em frente. Depois de horas, Lia se levantou e foi para o quarto, sentindo-se exausta e vazia. Ela se deitou na cama e chorou novamente, sentindo-se como se estivesse em um abismo sem fundo.

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