Capítulo 5- Negócios

Três meses após o casamento arranjado com Rin, o poderoso magnata do chocolate, Lia retomou sua paixão na confeitaria "Doce Sonho", um refúgio de liberdade e criatividade. Apesar da opulência que agora a cercava, Lia sentia-se presa em um casamento sem amor. Com mãos habilidosas, ela criava doces que encantavam, contrastando com o vazio emocional que Rin não podia preencher. A confeitaria se tornou seu escudo contra a solidão, um lugar onde sua paixão pela doçaria superava a frieza do matrimônio.

Lia, com um sorriso profissional, pediu ajuda à sua auxiliar:

— Yane, preciso de mãozinha com esse chantilly para o bolo de três coberturas. Vamos criar uma obra-prima!

— Claro, chefe! Vou injetar vida nesse chantilly!– Yane respondeu animada.

Enquanto trabalhavam, Lia adicionou corante verde e perguntou:

— O que achou da cor? Perfeito para o Incrível Hulk, não?

— Perfeito! As crianças vão adorar! Você é uma artista, Lia!– Yane sorriu.

— Obrigada, Yane! Você é minha parceira de criatividade. Vamos adicionar detalhes em fondant?– Lia agradeceu.

Yane concordou:

— Já estou preparando! Vamos criar um Hulk irresistível!

Ambas trabalharam em sintonia, transformando o bolo em uma obra de arte.

— Pronto! O Incrível Hulk está pronto para salvar o dia... e satisfazer os paladares! –Lia concluiu.

Lia e Yane, agora criavam delíciosos cupcake:

— Yane, vamos criar um efeito de "raio de sol" nos cupcakes. O que achou?– disse Lia sorrindo.

— Adorei a ideia, Lia! Vou preparar as cores.– começou a preparar.

— Ótimo! Quero um contraste perfeito entre amarelo e laranja.– acrescentou Lia.

— Feito! E quanto aos detalhes em fondant?– perguntou curiosa.

— Vamos fazer pequenos Hulk e Superman. Vai ser uma batalha de super-heróis! – Lia faz pose de super herói.

— há há há ha com toda certeza Chefe Lia– disse Yane sorrindo junto.

Lia aplicou cuidadosamente o glacê amarelo, enquanto Yane adicionava detalhes em fondant.

— Pronto! Agora eles estão prontos para salvar o mundo... ou pelo menos, satisfazer os paladares! – comentou Lia.

— Você é uma verdadeira artista, Lia!

— Obrigada, Yane! Você é minha super-heróina da confeitaria! e minha ajudante fiel – disse ela feliz pela ajudante.

*Empresa, Sakura Delicious*

Rin Nakamura estava sentada à cabeceira da mesa de reunião, seus cabelos pretos refletindo a luz suave da sala. Ele vestia um terno escuro, que realçava sua postura confiante. Os sócios e donos das empresas estavam reunidos, cada um com seus próprios olhares atentos. O Sr. Hilton de Meiji Seika Pharma anotava algo em um bloco de papel, enquanto a Sr. Kawasaki de Ezaki Glico mexia com seu celular. O Sr. Rikon de Morinaga discutia em voz baixa com o Sr. Kenny de Lotte Confectionery.

— Então, como podemos ver, o orçamento para o próximo trimestre é um desafio. Nossa produção de chocolate está abaixo do esperado e as despesas com matéria-prima estão aumentando. Precisamos encontrar uma maneira de reduzir os custos sem comprometer a qualidade do nosso chocolate. – Disse Rin em um tom sério.

— Eu tenho uma ideia. Podemos reduzir a quantidade de chocolate usado em nossas barras e aumentar a quantidade de recheio. Isso pode nos poupar dinheiro e atrair os consumidores. – acrescentou Sr. Hilton.

— Eu não sei se isso é uma boa ideia. O chocolate é o que vende a barra, não o recheio. – comentou Sr. Kawasaki.

— Vamos analisar os prós e contras. Quais são os riscos de alterar a receita? – Rin disse com firmeza.

— Podemos perder clientes fiéis que gostam do sabor original.– falou o Sr. Hilton com um tom assustado.

— E perderemos a essência da nossa marca.– Sr. Kawasaki concordou com o Sr. Hilton.

— Entendo. Precisamos encontrar outra solução. Quais outras sugestões?– disse Rin colocando a mão no queixo.

— E se reduzirmos os custos de embalagem? Usar materiais mais econômicos? – Sr. Rikon disse com clareza.

— Mas não podemos comprometer a qualidade visual.– instruiu Sr. Kawasaki.

— Exatamente. A apresentação é fundamental. Outras ideias? – comentou , Rin.

— Podemos negociar preços com os fornecedores de matéria-prima?– Sr. Hilton disse com determinação.

— Excelente sugestão. Senhor Hilton Vou marcar uma reunião com eles. Quais metas de redução de custos devemos estabelecer? – comentou Rin com um sorriso profissional.

— 10% a 15%? – disse o Sr. Hilton.

— Isso é realista?– Perguntou o Sr. Kawasaki.

— Vamos trabalhar com 12%. É um desafio, mas alcançável.– falou Rin com um tom altamente profissional.— Então, temos um objetivo claro: reduzir custos em 12% sem comprometer qualidade. Quem se voluntaria para liderar o projeto?

— Eu posso ajudar com as negociações com fornecedores.– disse o senhor Sr. Hilton.

— E eu posso analisar os custos de embalagem. – Sr. Rikon acrescentou.

— Ótimo! Sr. Kawasaki, você pode avaliar impactos na produção?– disse Rin.

— Claro, Senhor Nakamura– disse Kawasaki profissionalmente.

— Vamos estabelecer prazos. Quatro semanas para apresentar resultados? – Rin perguntou.

— É um prazo curto, mas é possível. – falou com clareza e objetivo o Sr. Hilton.

— Concordo. – concordou com a cabeça o sr. Rikon.

— Então, está definido. Quatro semanas. Vamos trabalhar juntos! – Rin falou com precisão concordando com a reunião.

Com o coração acelerado, Rin adentrou a floricultura, um oásis de beleza e perfume. Entre as flores exóticas, seus olhos se fixaram em um arranjo que parecia ter sido pintado por um mestre: rosas vermelhas, intensas como o amor que ardia em seu peito; lírios brancos, puros e delicados, como a alma de Saori; e um toque de verde vibrante, que representava a esperança de um futuro juntos. A mensagem, escrita em uma caligrafia elegante, era uma declaração de amor que ecoaria em seus corações por toda a eternidade: "Para a minha rainha, que ilumina a minha vida com a sua beleza e inteligência. Quero que você saiba que sou completamente apaixonado por você e que estou ansioso para passar o resto da minha vida ao seu lado." E os bombons, com suas cores vibrantes e sabores exóticos, prometiam uma noite de puro prazer para selar sua paixão secreta.

Assim que Rin chegou ao apartamento de Saori, sua amante, ele foi recebido com um abraço caloroso e apaixonado. Ela o envolveu com seus braços fortes e o puxou para dentro do apartamento, fechando a porta atrás deles com um clique suave. Rin sentiu o perfume doce e sedutor de Saori, que o envolveu como um manto quente, fazendo com que seu coração batesse ainda mais forte. Saori o beijou com paixão, seus lábios macios e sensuais se encontrando em um beijo que parecia nunca terminar. Rin sentiu a língua de Saori explorando sua boca, envolvendo-o em um abraço sensual que o fez sentir-se completamente perdido em seus braços. Ele sentiu as mãos de Saori em seu peito, acariciando-o com um toque suave e sensual, fazendo com que ele se sentisse vivo e desejar mais.

— olha que eu trouxe pra você – Rin entrega o buquê de flores e os bombons.

— Aaah elas são lindas e esses bombons são os meus preferidos.– disse ela com sorriso no rosto.

— Que bom que você gostou meu amor– dá um beijo em seus lábios.

— Dorme comigo hoje – Saori faz biquinho– eu faço uma massagem muito relaxante em você.

— Princesa, sabe que eu não posso a chata e inútil da minha esposa tá em casa me esperando e se eu dormir fora de casa ela pode desconfiar.– disse ele falando mal de Lia.

— não sei porque diabos casou com aquela ridícula e sem graça, só de imaginar vocês dois na cama fazendo sexo me dá um ódio no sangue– disse Saori com raiva de Lia.

– Owwwnt minha bebezinha tá com ciuminho?– deixa rastro de beijos no pescoço de Saori.

— Aaah meu safadinho quer brincar é?– ela o beija enquanto o guia para o seu quarto.

Saori e Rin estavam no quarto, cercados de lençóis de seda. Saori, com seus seios grandes e bunda voluptuosa, se aproximou de Rin, beijando-o apaixonadamente. Ela se ajoelhou ao lado dele e começou a fazer carinho em seu corpo, enquanto ele segurava seus cabelos preto e longos. Rin gemeu de prazer, sentindo a atenção de Saori. Depois, eles se deitaram na cama e Rin começou a acariciar Saori com carinho, fazendo-a sentir-se amada. Ela subiu em Rin, montando nele com confiança e sensualidade. Enquanto se movia, seus seios saltitavam ao ritmo da paixão que os consumia, e ela gemia alto, expressando o prazer que sentia. Rin, por sua vez, sentia uma onda de luxúria percorrer seu corpo, e seus dentes cerravam-se com força, incapazes de conter a intensidade do momento. Eles se moviam em perfeita sintonia, explorando o êxtase do encontro, perdidos em um mar de prazer e desejo.

— Aahh ! Saori...eu te desejo – ele sussurrou de prazer enquanto estocava nela.

— Aaah meu amor...mmm... você é tão grande e delicioso...– ela se inclinou sobre ele e mexia o quadril enquanto beijava seus lábios.

— Oooh! minha Deusa ...ohhh ...aaah eu não resisto a você minha rainha do prazer.– disse ele agarrando as suas nádegas e apertando.

*Mansão Nakamura*

Lia afogava-se nas páginas do romance, perdendo-se em um mundo distante onde os problemas não existiam. No entanto, o tique-taque implacável do relógio a puxava de volta à realidade. A cada segundo que passava, a ansiedade se infiltrava em seus poros, desenhando um mapa de nervosismo em suas palmas.

22h30. Onde estaria Rin? A promessa de uma reunião rápida havia se transformado em uma névoa de incerteza. A imagem do marido, sempre pontual e dedicado, desfocava-se em sua mente, dando lugar a um turbilhão de "e se". E se algo tivesse acontecido? E se ele estivesse preso em algum engarrafamento interminável?

Levantando-se, Lia percorreu a sala com passos hesitantes, como uma leoa em sua jaula. A cada ruído, seu coração disparava, pronto para saltar para fora do peito. A porta da frente, antes um portal para a segurança, agora se transformava em um monstro silencioso, guardando segredos que a mantinham em alerta.

Tentando acalmar seus pensamentos, ela voltou-se para o livro, mas as palavras pareciam dançar diante de seus olhos, sem sentido algum.

Sua mente insistia em vagar por cenários cada vez mais sombrios, construindo castelos de areia sobre os quais o medo se alimentava.

Com um suspiro profundo, ela se sentou novamente, envolvendo-se em uma manta macia. A noite, lá fora, era serena e silenciosa, um contraste gritante com a tempestade que se agitava dentro dela. A cada segundo que passava, a certeza de que algo estava errado se solidificava, transformando a espera em uma agonia interminável.

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