Conto II - Entre Amigos

..."Entre Amigos" - Parte VI...

Clara sentia o calor crescente em seu corpo. Cada movimento, cada olhar, estava a levando a um ponto de não retorno. Ela sabia que estava em território desconhecido, mas algo dentro de si a empurrava para esse novo limite. O jogo entre ela, Lucas e Rafael estava se intensificando, e ela não queria mais resistir.

Ela se levantou da cadeira e, com passos lentos e calculados, foi até o canto mais reservado do terraço, onde havia uma poltrona de tecido macio. Clara se sentou ali, os olhos fixos nos dois homens à sua frente. A luz suave da lua banhava sua pele, dando-lhe um brilho sedutor. Ela olhou de volta para eles, desafiadora, mas com um sorriso que deixava claro o que estava em jogo.

— Venham — disse ela, a voz suave, mas carregada de uma tensão que fazia o coração de ambos disparar.

Lucas foi o primeiro a dar um passo à frente, sua expressão agora mais séria, como se estivesse se preparando para algo que sabia ser inevitável. Rafael, por sua vez, estava mais tranquilo, mas seus olhos não conseguiam esconder o desejo crescente.

Clara olhou para Lucas, que se aproximava com passos lentos. Quando ele estava perto o suficiente, ela o puxou para mais perto, seu corpo reagindo automaticamente à presença dele. Os dois se encararam por um momento, e Clara sentiu a intensidade da conexão entre eles, algo visceral e primitivo.

Sem dizer uma palavra, Lucas se inclinou, tocando seus lábios suavemente nos dela. O beijo começou suave, exploratório, mas logo foi tomado por uma urgência crescente. O calor da boca dele, a pressão de seus corpos próximos, a eletricidade no ar… Clara estava perdida. E ela não queria mais voltar atrás.

Lucas a puxou, e ficaram de pé. Enquanto os dois se beijavam, Rafael se aproximou por trás de Clara. Ele passou a mão delicadamente em sua nuca, fazendo-a se arrepiar. Clara sentiu o toque dele, suave e carinhoso, mas também carregado de desejo. Seus olhos se encontraram com os de Rafael, e ele a observou com intensidade, como se estivesse esperando por sua permissão.

Clara sentiu uma onda de calor tomar conta de seu corpo. Ela não queria mais esconder o que estava sentindo. Era como se a permissividade e a excitação estivessem misturadas, e ela se entregava a essa nova realidade com um sorriso provocante.

Com um gesto suave, Clara fez com que Rafael se aproximasse ainda mais, suas costas agora contra o peito dele. Ela sentia a respiração dele em seu pescoço, e o simples toque da mão dele em sua pele fazia seu corpo arder de desejo. Ele passou a mão por sua cintura, puxando-a mais para ele, e Clara sentiu os músculos tensos dele contra seu corpo.

Lucas, á sua frente, estava completamente absorvido pela reação dela. O beijo deles estava agora mais profundo, mais urgente, como se estivessem tentando captar cada pedaço de prazer que podiam oferecer um ao outro.

Rafael, vendo a intensidade crescente, decidiu que era o momento. Ele deslizou as mãos para frente, envolvendo a cintura de Clara com mais força, e com um movimento suave, a fez se sentar mais confortavelmente no colo dele. Clara, agora em posição mais vulnerável, sentiu a pressão do corpo de Rafael contra o dela, o calor crescente entre eles.

Ela fechou os olhos por um momento, deixando a sensação de ser tocada por ambos dominá-la. Seus sentidos estavam à flor da pele, e a proximidade deles a fazia perder qualquer resistência que ainda pudesse existir.

— Você está incrível, Clara — murmurou Lucas, a voz rouca e carregada de desejo. Ele se inclinou para ela, e seus olhos estavam mais escuros, refletindo a intensidade da noite.

Clara sorriu, sentindo-se dominada, mas ao mesmo tempo empoderada pela situação. Ela consentiu com um leve movimento de cabeça, antes de puxar Rafael para um beijo, enquanto Lucas continuava a explorar sua pele com suas mãos firmes.

Rafael a beijou com mais urgência, sua língua dançando com a dela, enquanto Lucas deslizava sua mão entre as suas coxas, indo na direçãoque tanto desejava. A troca entre os três era eletricamente carregada, como se estivessem em sintonia, cada toque, cada movimento, sendo uma forma de comunicação sem palavras.

Clara não sabia mais onde terminava ela e onde começava o prazer que os dois homens estavam oferecendo. O toque de Lucas subindo e descendo sem tocar exatamente aonde ela queria era como uma tortura, a pressão de Rafael contra ela, tudo estava se misturando em uma sensação que parecia avassaladora e ao mesmo tempo perfeitamente natural.

Eles estavam completamente entregues ao momento, sem pressa, sem palavras, apenas seguindo o ritmo do prazer que os unia ali, naquele espaço, na intimidade compartilhada de uma noite que ficaria para sempre marcada em suas memórias.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***