Proteção

Capítulo dezenove

Não sou muito fã de barzinho ou pub, na verdade não sou muito fã de sair, mas esses lugares e onde homens e mulheres normais se encontram quando precisam destravassar e relaxar para encontrar alguém para uma noitada de sexo. Tem pessoas que amam tanto esses lugares que provavelmente moram lá.

Pela única razão que vou e porque Verônica me chamou.

Verônica é uma mulher impressionante, eu a conheço há muito anos, lógico que depois que a mãe de Sérgio sumiu da minha vida.

Nós nos conhecemos em uma festa de inauguração de uma das minhas filiais em Minas Gerais.

Nunca namoramos, somos bons amigos, ela não acredita em relacionamento e eu também não, ainda mais depois do que a mãe de Sérgio me fez. Mas temos algumas aventuras sexuais de vez em quando.

Pensando nela sua pele branca como leite deve ser uns dois tons mais claros que de Cristal e seus dedos longos e magros conferem um visual bem delicado mas sei bem do que ela é capaz, mas como a gente bem sabe, nunca deve julgar um livro pela capa. Já os dedos de Cristal são mais curtos e um pouco mais grossos, seus olhos têm os formatos mais bonitos que já vi, parece horrível essa comparação, e só consigo pensar que quero Cristal. Mas por quê é mesmo que vou sair?

Não consigo pegar a chave do carro e saio para fora de casa para respirar um ar puro, e sei o local perfeito para eu poder relaxar, meu gazebo, onde o ar fresco da noite me cobre com sua calmaria.

Fico paralisado quando vejo que Cristal se encontra na piscina e retira sua roupa e pula na piscina, não consigo ver ainda bem seu corpo, pela meia escuridão até me aproximar mais, e ela emergindo da água e com as lanternas do gazebo noto hematomas pelo seu braço, pulso e ombro.

Ela não me respondeu meus questionamentos, tentando fugir da resposta.

Porém a ajudo a sair da piscina e retiro meu paletó e coloco sobre seus ombros, peço que ela confie em mim e ela me beija.

Porém antes que o juízo me falte preciso saber.

— Seja sincera, Sérgio te forçou a fazer sexo com ele? — meu tom não foi acusador e muito menos julgador. Mas preocupado.

Ela não precisou responder com palavras, porque quando vira o rosto ao contrário do meu, desviando de mim, perdendo a conexão de nossos olhares, mas através da sombra vi seus lábios finos levemente contraídos.

— Isso não vai mais acontecer! — a puxei para meus braços a abraçando forte, em busca de proteger ela daquela dor e trauma. Como Sérgio é capaz de ter feito uma coisa dessas? Que tipo de homem ele é? Karina não educou o filho com princípios, o que será que houve?

Ela repousa a cabeça em meu peito e eu deixo um beijo em sua cabeça e a direciona a um dos sofás do gazebo.

— Não quero lhe colocar em problemas com seu filho!

— Eu e Sérgio já não temos mais solução. — dei uma risada forçada e irônica.

Ela me olha com ternura e repousa a mão sobre meu rosto, entre o queixo e a face da bochecha.

— Não seja tão duro com você! Aposto que você fez seu melhor!

— Eu não estive presente no crescimento dele.

Oh, ela fez com a boca.

Ela com certeza me julgou ali, achando que eu tinha fugido da responsabilidade de ser pai.

Mas quando penso em me defender pois me preocupava o que ela poderia pensar de mim. Ela vem até mim e me pega de surpresa quando me beija deixando o meu paletó em seus ombros cair pelo chão.

Silencioso eu perco o controle e aproximo-me mais dela a deitando naquele sofá. Segundos depois estou parado a sua frente tirando a minha roupa e a admirando, finalmente tiro a sua calcinha deslizando a peça pelas suas coxas e pernas até tirar toda peça deposito um beijo em cada roxo.

— Não vou mais permitir que isso lhe aconteça! — digo entre mais beijos.

Beijo seu ventre e vou subindo sobre seus gemidos, eu preciso tanto dela quanto eu queria admitir. Volto a beijar sua boca e abrindo o fecho do seu sutiã com uma das minhas mãos habilidosas em suas costas. E sinto que ela abre mais as pernas para mim quando sente meu pênis perto da sua pélvis e deslizo para dentro dela, sentindo ser abraçado pelo seu calor. E quando sei que ela realmente está entregue e pronta eu entro e saio com uma velocidade rápida eu nunca senti tanto prazer assim. E como se todas as moléculas se separassem do meu corpo e flutuassem no espaço e um ímã os puxasse os unindo, eu sinto que estou à beira de gozar mas ainda não quero chegar até lá, até saber que Cristal chegou ao seu orgasmo. E de repente meus lábios saem de sua boca e minha cabeça inclina e coloco um do seus lindos mamilo em minha boca, sobre os gemidos de constatação de Cristal a sinto amolecer em meus braços e me envolver mais com suas pernas, depois ela grita extasiada e percebo que gozou, quando sinto que ela fica mais apertadinha e molhada. Queria poder parar no tempo exatamente agora e gravar em como ela fica mais linda quando goza, ela é perfeita.

— Você tem um corpo perfeito! — a digo ofegante me deixando aproveitar o momento para que eu possa agora me permitir gozar.

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