CAPÍTULO 16. PASSEIO

Como sempre, já estou de pé desde as 5:00 horas da manhã. Já vou preparar o café e pôr a mesa. Depois de tudo pronto, eu resolvo tomar o meu café para deixar Gina e o patrão sozinhos na mesa. Logo vejo o patrão descer; ele me saúda com um "bom dia" e eu lhe respondo da mesma forma fria que ele, e o deixo sozinho na mesa. Passa um tempo e ele me chama.

ROBERT: Lívia, não vai tomar o café da manhã? Está esperando alguém?

LIVIA: Não estou esperando ninguém, patrão. Eu já tomei o meu café, obrigada.

ROBERT: Ok, pode voltar aos seus afazeres.

Então, o deixo sozinho e vou à lavanderia lavar as roupas. Depois que termino de lavar e estender as roupas no varal, eu entro para retirar a mesa e limpar a cozinha. Acho que a preguiçosa já acordou e tomou o seu café, mas quando adentro a cozinha, tenho uma decepção: ela ainda está à mesa. Então, tento ignorá-la e sair, mas ela me chama (reviro os meus olhos) e volto.

GINA: Lívia, querida, me sirva.

LIVIA: (RISOS) Até onde eu sei, eu trabalho para Robert e não para a senhorita até mesmo por que sou paga, para limpar lavar e cozinhar não para servir uma mimada que acha ser aleijada das mãos, se me dar licença tenho mais o que fazer.

Então eu saio dali e vou fazer meus afazeres. Fico até às 17 horas e, depois, eu termino tudo, e vou tomar um banho para retirar o suor e o cansaço do corpo. Quando eu acabo, resolvo vestir uma calça e uma regata e desço um pouco para a sala para ver um pouco de 📺 televisão.

Acabo por me deitar no sofá e aquela nojenta parece que me persegue.

GINA: Nossa, os empregados daqui são bem íntimos, né? Rsrsrs, acho isso um absurdo.

Resolvo ignorá-la e continuar prestando atenção na série que está passando. Logo, o patrão chega e ele não diz nada. Então, resolvo ficar na minha. Vejo quando ele se aproxima perto da copa, onde ficam suas bebidas, e põe um whisky e vira dois copos de uma vez. Gina se levanta e vai beijá-lo. Ele então segura os seus braços e diz:

ROBERT: O que está fazendo, Gina? Não é porque eu transei com você que nós temos alguma coisa. Os tratamentos continuam os mesmos. Se isso se repetir novamente, eu irei ensinar uma lição.

Não sei por que isso me agradou, mas eu amei ouvir isso.

Depois que o patrão sobe para os seus aposentos, eu continuo ali na sala vendo a série, quando ouço alguém bater à porta. Resolvo ir ver quem é e vejo que é DEIVD. Abro a porta e cumprimento.

LIVIA: Boa tarde, DEIVD! Tudo bem?

DEIVD: Tarde! Bem, e você? Gostaria de lhe fazer um pedido.

LIVIA: Que bom! Eu tô bem também. Sério, que pedido é este?

DEIVD: Gostaria de te chamar para andar a cavalo. O que acha?

LIVIA: Acho ótimo! Vamos então!

Eu e DEIVD seguimos até onde os cavalos estavam, cada um monta em seu cavalo e resolvemos ir um pouco além da fazenda para conversarmos melhor.

DEIVD NARRANDO**

Depois do meu trabalho concluído, vou para casa tomar um banho e, no chuveiro, penso em chamar a Lívia para andar a cavalo e nos conhecermos melhor. Depois do banho, eu visto uma calça e uma regata, e meus músculos ficam à mostra; o que mais quero é impressionar a Lívia. Já pronto, eu saio de casa e vou preparar os cavalos para a montaria. Depois de deixar tudo pronto, sigo para a casa do patrão.

Chego e, por sorte, foi a Lívia que atendeu à porta. Então, depois de estarmos andando, a chamo para ir um pouco mais longe de casa, para podermos ter tempo de nos conhecer melhor. Quebro o silêncio e resolvo conversar, já que viemos aqui para isso.

DEIVD: Lívia, por que está tão calada?

LIVIA: Estou vendo como a natureza que Deus fez é tão linda e harmoniosa.

DEIVD: Verdade, querida, é mesmo. Agora me diz, Lívia, quais são os seus sonhos?

LIVIA: o meu maior sonho é ser mãe; o segundo é ser professora, mas isso não está mais em questão, eu só fiz até o ensino médio, e agora também não tenho mais idade para isso.

DEIVID: Nunca é tarde, Lívia. Acho bonito você querer ser mãe; muitas, hoje em dia, não querem. Agora me diz: você pretende trabalhar por muito tempo aqui?

LIVIA: Bom, na verdade, até eu juntar um bom dinheiro e encontrar uma casa para mim fora do Texas.

DEIVID: Poxa, que pena! Pensei que você ficaria por aqui mesmo.

LÍVIA: Não, Deivid. Sempre quis sair do Texas desde quando morava com meus pais.

DEIVID: Entendi. Bom, você tem que fazer o que é melhor para você.

Lívia, então, concordo e ficamos a andar em silêncio. Ela é bem tímida e amorosa; gosto disso, nela. Escutamos um barulho imenso e, então, o cavalo de Lívia sai em disparada e foge sem rumo. Dou chicotadas no meu cavalo para seguir o dela. Depois de um tempo, eu acho-os e não acredito no que vejo: o cavalo de Lívia está parado, comendo, e Lívia jogada no chão, com um corte na cabeça. Então, eu enlaço o cavalo dela, no meu, a pego e a deito no meu cavalo. Então, monto nele e a arrumo no meu colo, seguindo até a casa do patrão.

Depois de uns 20 minutos, chego já quando está anoitecendo e vejo o patrão na varanda. Ele então nos avista, se levanta e vem em nossa direção.

ROBERT: O que aconteceu, porra? O que fez, DEIVD? Por que Lívia está desmaiada?

DEIVD: Patrão, perdoe-me, eu não fiz nada. O cavalo ouviu um barulho muito alto e acabou saindo em disparada, e ela caiu no chão assim.

ROBERT: Seu imbecil, me dá ela aqui agora.

Então eu ajudo ele a pegá-la e me retiro dali, triste e culpado.

ROBERT NARRANDO:

Quando vejo Lívia desmaiada e com aquele corte, eu fico louco e resolvo colocá-la no meu quarto e chamar um médico.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***