CAPÍTULO 10. VISITA INESPERADA

**ROBERT **NARRANDO**

Hoje, ao acordar, percebi que tinha me levantado antes do meu despertador tocar. Tive um sonho bastante intrigante que ainda ecoa na minha mente. Nele, vi minha querida Helena em um jardim deslumbrante, repleto de flores coloridas. Ela estava tão bonita, contemplando a beleza ao seu redor.

Aproximando-me dela, percebi que pela primeira vez em muitos anos, ela começou a conversar comigo. Helena usava um encantador vestido branco, e seus cabelos pretos e lisos estavam soltos, esvoaçando suavemente ao vento. A fragrância que a cercava era como um perfume de rosas vermelhas, doce e delicado, como se a própria essência das flores então, eu me acomodei no banco que estava ali, ao lado dela, e a emoção tomou conta de mim, fazendo-me desabar em lágrimas. Ela, com um toque suave e reconfortante, passou suas mãos delicadamente pelo meu rosto e, com uma voz doce e serena, me disse: Calma, meu amor, por favor, não chore. É importante que você me deixe ir; eu não posso permanecer aqui. É doloroso para mim perceber o quanto você está sofrendo. No entanto, eu já enviei um anjo para você, alguém que você poderá cuidar e amar. Ela será seu porto seguro e você será o dela. Agora, por favor, permita que eu siga meu caminho.

Nesse momento eu acordo assustado, e vou tomar um banho para descer.Assim que terminei de me arrumar, desci para a cozinha e me deparei com Lívia. Ela estava deslumbrante, vestindo um lindo vestido azul claro que realçava sua beleza. Seus longos cabelos ruivos estavam lisos na parte de cima e formavam bonitas ondas nas pontas, criando um contraste fascinante. Sua pele, clara como a neve, refletia a luz de maneira suave, dando-lhe um ar de delicadeza e fragilidade. Eu a observei encantado, admirando sua aparência que a fazia parecer uma verdadeira princesa.

No entanto, enquanto a contemplava, uma onda de tristeza e raiva invadiu meu coração. Lembrei-me de Helena, minha doce Helena, que Assim como ela, uma doce e ingênua jovem com um sorriso simples, sempre disposta a ajudar a todos, não consigo evitar de recordar daquele sonho. Isso me deixa indignado e me faz questionar se agi corretamente ao oferecer abrigo a essa menina. Em um momento, ela se vira com uma garrafa de café nas mãos e dá um grito inesperado:

LIVIA: Ai, que susto, senhor! Me perdoe, eu me assustei!

Não respondo e sento-me para comer. Ela então se dirige à cozinha, onde a vejo a preparar o seu café. Essa situação já se tornou irritante, como se eu tivesse imposto alguma proibição para que ela não pudesse comer à mesa comigo, infantil demais.

Enquanto estava prestes a sair, fui abordado por Livia.

LIVIA: Senhor, gostaria de saber se o senhor poderia disponibilizar um cavalo para que eu pudesse passear após concluir meus afazeres.

Olhei para ela, um tanto confuso, e perguntei:

ROBERT: Andar a cavalo com quem?

LIVIA: Sozinha, senhor. Antes de vir para cá, fiz aulas com o peão do meu pai e aprendi em apenas um mês.

ROBERT: Você tinha um cavalo?

LIVIA: Sim, senhor. Chamava-se Mel. A única coisa da qual sinto falta de lá é da Mel.

ROBERT: Certo, após os seus afazeres

Lívia agradece e, antes de se retirar, eu digo:

ROBERT: Lívia, gostaria que soubesse que não permitirei que Fassa da minha fazenda um local de devassidão. Enquanto estiver sob este teto, peço que se comporte de maneira digna e respeitável.

LÍVIA: Senhor, não sei qual é a sua percepção sobre mim, mas quero deixar claro que estou aqui em busca de abrigo e paz. O lugar onde meu pai morava era habitado por homens, e nunca foi um bordel. Agora, se me permite, irei cuidar dos meus afazeres. Jovem ousada, agora vou para o meu trabalho.

Já são 15 horas da tarde e percebo que o serviço progrediu bastante. Deivid, pelo seu semblante, parece exausto; hoje foi um dia difícil. Apesar de estar sentado na cabine, o dia foi cansativo. Ao longe, avisto o carro preto do meu pai se aproximando e informo aos trabalhadores que devem continuar o serviço, pois irei atender à visita.

Então quando eu me aproximo de minha casa eu vejo meu pai na aérea, me aguardando e chego ao seu encontro e lhe dou um abraço apertado, e o conduzo para dentro.Peço que meu pai se sente e, em seguida, chamo Lívia para servir um café para nós dois. Meu pai já me lança aquele olhar que diz: 'o que está acontecendo aqui?'. Lívia nos serve e se retira, e eu começo a puxar assunto com meu pai.

ROBERT: O que aconteceu, pai, para o senhor vir aqui durante o horário de trabalho? Parece que a situação é séria.

JEFERSON: Sim, meu filho. Mas, antes de entrarmos nesse assunto, quem é essa bela jovem? Uma ruiva, por sinal. Isso me faz lembrar do meu primeiro amor na escola (risos). Ela também era ruiva.

ROBERT: Pai não pense besteira, ela precisava de abrigo, e em troca eu ofereci-lhe um emprego

JEFERSON: claro que fez isso né meu filho, quando irá mudar?

ROBERT: Pai responde a minha pergunta, deve ter acontecido algo muito sério para o senhor está aqui em horário de trabalho

JEFERSON: Sim, filho aconteceu, é a Gina

ROBERT: tinha que ser ela, o que essa desmiolada aprontou agora?

JEFERSON: Ela deu um golpe em Vicenzo e ele está louco atrás dela para matar, e eu preciso que ela fique aqui meu filho até eu ver se entramos num acordo ou matamos ele, eu sei que Gina não tem juízo mais ainda assim é minha sobrinha, e ela vindo para a fazenda será um castigo e tanto, ela odeia isso aqui

ROBERT: Olha Pai serei bem sincero ao senhor, eu odeio aquele jeito fútil e insuportável dela, o meu pavio é curto o senhor conhece-me, se não fosse o senhor pedir-me jamais eu aceitaria essa doida aqui, e digo-lhe mais se ela fizer isso aqui um bordel eu dou uma surra que o senhor e o tio não deram nela

JEFERSON: Tem toda a razão meu filho, e o seu tio disse-me que caso aconteça dela levar uns tapa o seu ele não ficará com raiva, por que ela está a merecer

ROBERT: E mesmo se ele ficasse, a fazenda é minha a regras são minhas.

Depois disso eu e o meu pai ficamos a conversar mais, um pouco e ele foi embora, então resolvi subir e tomar um banho para descansar, fico a pensar se eles não educaram essa mimada de merda eu a ensinarei a viver.

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Comments

Sueli Silva

Sueli Silva

É um caso a pensar,ele se o pai dela

2025-03-16

0

Gilmara Rocha

Gilmara Rocha

eu acho que ela é filha dele 🤔

2024-09-25

3

ana

ana

Nossa será o pai dela amou a mãe dela ?

2024-08-12

6

Ver todos
Capítulos
1 CAPÍTULO 1. APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS
2 CAPÍTULO 2. NOSSAS ROTINAS/ROBERT/LÍVIA
3 CAPÍTULO 3. SURPRESA/LÍVIA
4 CAPÍTULO 4. ***LEMBRANÇAS**/ROBERT
5 CAPÍTULO 5. LAIZ
6 CAPÍTULO 6. SURPRESAS
7 7. ENCONTRO
8 CAPÍTULO 8. PASSADO/PRESENTE
9 CAPÍTULO 9. PASSADO/PRESENTE
10 CAPÍTULO 10. VISITA INESPERADA
11 CAPÍTULO 11. O QUE É CERTO É CERTO
12 CAPÍTULO 12.SURPRESAS
13 CAPÍTULO 13. INTRIGAS
14 CAPÍTULO 14. MENTIRAS
15 CAPÍTULO 15.PEDIDO DE NAMORO?
16 CAPÍTULO 16. PASSEIO
17 CAPÍTULO 17. VISITA INESPERADA
18 CAPÍTULO 18. CANSADA/LÍVIA
19 CAPÍTULO 19.
20 CAPÍTULO 20. ATÉ O ÚLTIMO SUSPIRO
21 CAPÍTULO 21. 3 MESES DEPOIS
22 CAPÍTULO 22. DESASTRE
23 CAPÍTULO 23.
24 VAMOS CONVERSAR?
25 CAPÍTULO 24. A VERDADE SOBRE O PASSADO
26 CAPÍTULO 25. QUASE BEIJO
27 CAPÍTULO 26. CIÚMES
28 CAPÍTULO 27. ENTREGANDO-ME
29 CAPÍTULO 28. QUASE LÁ
30 CAPÍTULO 29. NADA E NEM NINGUÉM ME IMPEDIRA DE TER LÍVIA
31 CAPÍTULO 30.
32 CAPÍTULO 31
33 capítulo 32. Lívia
34 CAPÍTULO 33.
35 CAPÍTULO 34- LÍVIA
36 CAPÍTULO 35. LÍVIA
37 CAPÍTULO 36
38 CAPÍTULO 37. LÍVIA
39 CAPÍTULO 38. O FIM DA HISTÓRIA E O COMEÇO DE OUTRA
40 CAPÍTULO 39. CHEGANDO NA FAZENDA
41 CAPÍTULO 40 NICK
42 CAPÍTULO 41- MEL NARRANDO
43 CAPÍTULO 42- NICK NARRANDO
44 CAPITULO 43- MELISSA NARRANDO
45 CAPÍTULO 44- NIKOLAS NARRANDO
46 CAPÍTULO 45- NICK NARRANDO
47 CAPÍTULO 46- MEL
48 CAPÍTULO 47- MELISSA
49 CAPÍTULO 48— A FESTA
50 CAPÍTULO 49- A PRIMEIRA BRIGA
51 CAPÍTULO 50###
52 CAPÍTULO 51
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Atualizado até capítulo 52

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CAPÍTULO 1. APRESENTAÇÃO DOS PERSONAGENS
2
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3
CAPÍTULO 3. SURPRESA/LÍVIA
4
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5
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6
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10
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