Noite Agitada

Capítulo Seis

Leonardo

Maya é perfeita, linda, inteligente, talentosa pra caramba, e por Deus, quando vi ela dançando naquela balada fiquei louco, ainda mais depois quando ela dançou comigo, não me controlei, ela parecia me provocar e eu estava adorando.

Nosso sexo no carro foi surreal. Fiquei com medo por termos transado sem camisinha, mas quando ela me falou o motivo pra eu não me preocupar, fiquei aliviado, mas um pouco chateado, ela não pareceu gostar de falar sobre o motivo, acho que ela passou por algo muito difícil.

Quando chegamos, Dennis já foi logo chamando a Eloise pra ficar com ele, e me surpreendi quando recebi um convite da Maya.

Entrei em casa e os dois já estavam no quarto, fui rapidinho até o meu e peguei uma roupa, peguei minha chave e fechei a porta. Fui até o apartamento dela e abri a porta, fechei a mesma e ouvi o barulho do chuveiro.

Quando fui andando pelo corredor, vi que ela deixou a porta aberta, caminhei até lá e parei na porta, ela está debaixo do chuveiro se ensaboando. Maya tem um corpo lindo, um quadril largo, bunda grande, sua cintura é fina e seus seios pequenos são perfeitos.

Fico admirando ela por um tempo, até que a mesma se vira e me olha com desejo. — Vai ficar só olhando? — Ela abre um sorriso.

Começo a tirar minha roupa, e não deixo de notar a forma como ela me olha e morde os lábios. Quando estou totalmente nu, fecho a porta do banheiro e me junto a ela.

Transamos como dois loucos e depois de quase uma hora saímos do banheiro. Maya me deu uma toalha e me sequei, coloquei a roupa que trouxe e fui atrás dela.

Ela está na cozinha fazendo dois sanduíches, está usando uma camisola bem curtinha e seu rabo gostoso tá balançando de um lado para o outro.

— Fiz sanduíche de presunto e queijo para nós dois, quer refri ou suco? — Ele me olha.

— Pode ser suco. — Me aproximou e abracei ela por trás. Enfio meu rosto em seu pescoço e dou um cheiro nela.

Ela dá uma risada e se encolhe. — Vamos comer. — Ela se afasta e vai até a geladeira.

Comemos e logo ela foi escovar os dentes, a mesma me entregou uma escova nova e esperei ela sair, fiz minha higiene e fui indo pra sala deitar. — Onde tá indo? — Ela aparece na porta do quarto.

— Deitar, tem algum cobertor? — pergunto e ela revira os olhos.

— Vem dormir comigo. — Ela abre um sorriso e entra no quarto.

Merda! Depois de Milena nunca dormir com mulher alguma, apenas transava e ia embora. Não sei oque Maya tem, mas me deixa louco, e se eu for deitar naquela cama, vou acabar me aproximando demais dela.

Fico parado um tempo pensando e logo ela volta, vejo que ficou um pouco chateada de eu não ter ido ainda. — Se quiser tem o quarto do John, pode dormir lá, só não mexe em nada, porque ele é perfeccionista e sabe onde tudo tem que estar. — Ela abre um sorriso de lado e noto que ficou mal.

Vou embora daqui um mês e três semanas, Maya nem imagina quem eu sou, ou oque faço, quero mesmo me apegar a ela? Pra depois acabar tendo que me afastar e ir embora. Me sinto um idiota, mas acho melhor assim.

— Tá bom, obrigada, e fica tranquila, não vou mexer em nada. — Abro um sorriso e vejo ela murchar na hora.

— Boa Noite Léo. — Ela fala e entra no quarto.

Que porra! Respiro fundo e pego minhas roupas, é melhor voltar para meu apartamento, não devia nem ter aceitado entrar, não suportei ver a carinha dela triste.

Abro a porta devagar e fecho ela, entrei no meu apartamento e está tudo no maior silêncio, sorte que os quartos são à prova de som. Fui para meu quarto e me deitei na cama, não conseguia tirar ela da minha cabeça, nossa noite foi maravilhosa, e agora eu tinha acabado com tudo.

Milena acabou comigo, descobri várias traições dela, sem falar que ela tramou contra mim, e quase me ferrei por isso, eu gostava dela, tanto que iria pedir ela em casamento, nossa separação acabou comigo. Me senti usado, um completo idiota, e foi por isso que tranquei meu coração, coloquei regras na minha vida, e parece que quebrei praticamente todas com a Maya.

— Porra! — Exclamo.

Me levanto da cama e saio do quarto, volto para o apartamento dela e paro na frente do seu quarto, respiro fundo e abro a porta, na hora ela se assusta e me olha. Fecho a porta e vou andando até sua cama, me deito e a puxo para meus braços.

— Boa Noite Maya. — Dou um beijo na sua cabeça e fecho os olhos.

Mais uma regra não vai fazer diferença.

…

Acordei e Maya ainda dormia, ela estava esparramada na cama, com uma perna jogada em cima de mim e o braço também. Meu braço está debaixo do seu corpo e minha outra mão está na sua coxa.

Ela dorme tranquilamente, e não deixei de reparar que ela fica linda dormindo, parece um anjo.

Acariciei sua cabeça e logo ela começa a se mexer. Ela vira para o outro lado e aproveito para ir ao banheiro, faço minha higiene e quando saio a companhia toca. Vou até o quarto e ela nem se mexeu, caminho até a porta e abro, dando de cara com John e um cara que não conheço.

Eles dois me encararam e parece que o homem não gostou muito de me ver. — Quem é você ? — O cara pergunta.

— Ele é colega da minha mãe, pai. — John fala e entra no apartamento. — Pode ir embora, já estou aqui.

— Cadê a Maya? Preciso falar com ela. — O homem fala nada contente.

— Oque você tá fazendo aqui, Caio? — Ouço a voz da Maya atrás de mim. — Era para ficar com o John até segunda. — Ela cruza os braços e encara ele.

— Dá pra conversarmos a sós? — Ele me encara e depois olha para ela.

— Vou para meu apartamento, mas se quiser eu fico. — Falo baixinho para ela.

— Ela não quer que você fique, dá o fora. — O cara fala dando um passo para a frente.

Encaro ele com raiva. — Eu tô falando com ela, então é melhor ficar na sua, ou vou tirar você daqui agora. — Falo e sinto Maya segurar meu braço.

— Léo me espera no quarto. — Ela fala e vejo o homem bufar.

— Qualquer coisa me chama. — Digo e dou um selinho nela.

Vou em direção ao quarto e quando entro, John está sentado na cama. — É melhor sentar, certeza que os dois vão discutir. — Ele solta um suspiro e pega o celular do bolso.

Me sento ao seu lado e fico olhando oque ele está vendo no celular. — Gosta de carros? — Pergunto vendo várias fotos de carros diferentes.

— Gosto, é um dos meus hobbies que tenho com minha mãe. — Ele fala, e eu arquei a sobrancelha. — Minha mãe gosta também, de vez em quando, ela me leva pra alguns eventos de carros. — Ele dá risada com a minha cara.

— Sua mãe a cada dia me surpreende mais. — Digo e rimos.

— Ela é uma mãe bem legal, gosto muito de ficar com ela. — Ele fala e abre um sorriso. — Sua mãe é legal com você ?

— Minha mãe era sim, vivíamos conversando. — Falo ficando um pouco mal de lembrar dela.

— Ela faleceu? — Ele me olha curioso.

— Sim, há mais de um ano. — Abro um sorriso de lado.

— Sinto muito. — Ele dá um tapinha no meu ombro.

Quando ia responder, ouço Maya gritar com o homem.

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