Karena hari já está claro, Lita decidiu se levantar para tomar um banho e se limpar. O fundo da casa parecia muito assustador, mesmo durante o dia. O sol penetrava pelas fissuras das paredes, e Lita estava curiosa para descobrir o que havia lá atrás. Então, ela abriu a porta mais ao fundo e ficou chocada ao ver que havia muitos pratos de oferendas já secos. Com certeza, isso era obra da Dona Melati, a proprietária da casa. Não era de se estranhar que os espíritos gostassem de se reunir ali, pois suas almas pareciam ser chamadas pelas oferendas, que com certeza eram acompanhadas de feitiços. Na verdade, Lita já tinha alguma experiência com o sobrenatural.
No vilarejo, ela já havia se envolvido com espíritos, e agora estava lidando com eles novamente. O que não seria um teste à sua sanidade? Em um canto, havia uma planta de mandioca que parecia ter sido intencionalmente cultivada por alguém. Lita caminhou para fora com cuidado, preocupada que seu pé pudesse acidentalmente chutar uma das oferendas. Sentia um arrepio. O edifício onde as garotas moravam também era visível dali. Lita seguiu em direção àquele lugar e só encontrou oferendas. Talvez Dona Melati as colocasse ali uma vez por semana, pois havia uma quantidade enorme de pratos de madeira.
"Tem um poço aqui também. Talvez, quando a água acabar, eles venham pegar água aqui." murmurou Lita, olhando para dentro do poço profundo.
Com medo de ir mais longe e acabar infringindo algum tabu na casa, Lita decidiu voltar para sua residência. Estava apenas esperando ser chamada para a entrevista de emprego, mas seu caminho foi interrompido por uma voz que a chamou.
"Está passeando, hein, moça?" Perguntou uma garota de cabelos longos.
"Ah, sim, e você também, né?" Lita se virou e sorriu.
"Por que você está voltando tão rápido?" Perguntou a garota, apoiando-se na parede do poço.
"Vou cozinhar, estou com fome e ainda não tomei café." Lita preferiu não mencionar o que realmente estava pensando.
"Ah, você mora na casa do fundo, certo?" A garota parecia amigável.
"Sim, e você mora aqui também?" Perguntou Lita, sentindo-se à vontade para conversar.
"Minha casa é aqui." Respondeu a garota de cabelos longos.
"Seu nome é Lita! E você é quem?" Lita estendeu a mão.
"Mawar."
A bela garota disse seu nome e apertou a mão de Lita, que sentiu que sua mão estava muito fria. Lita percebeu que o rosto da garota se parecia com o de Dona Melati, a proprietária do lugar. Com certeza, ela deveria ser algum tipo de parente, ou talvez até a filha dela, mas Lita decidiu não levar a conversa a esse ponto.
"Vou voltar para casa agora, Mawar." Lita chamou pelo nome, já que a garota parecia ter sua idade.
"Cuidado em casa, não mexa no que não é da sua conta." Disse Mawar.
Lita apenas acenou e saiu rapidamente de lá, entrando sem olhar para trás. Pegou seu celular, na esperança de receber alguma notícia sobre a entrevista de emprego, mas ainda não havia novidades. Lita organizou a casa para que parecesse mais iluminada, limpando a cozinha e a área central. Quem sabe, se tudo estivesse limpo, os espíritos iriam embora; além disso, a casa pareceria muito mais confortável assim. Mais tarde, Lita também iria limpar a parte externa, embora houvesse um cemitério a apenas um metro da porta.
Se ao menos o aluguel não fosse tão caro, talvez Lita não tivesse escolhido morar ali. Essa casa ficou vazia por muito tempo porque ninguém tinha coragem de habitar nela. Dona Melati também não quis cortar a árvore que já estava morta e seca. Já havia muitos túmulos, e agora era agravado pela árvore seca com seus numerosos galhos; Lita não podia evitar de imaginar os espíritos pendurados lá durante a noite.
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Diva caminhava tranquilamente, mesmo já sendo dez horas da noite. Ela havia saído para brincar e só voltava para casa à noite. A garota era bastante corajosa, pois não acreditava em fantasmas. Como de costume, o ambiente do prédio estava extremamente silencioso. Não só às dez da noite, mas até mesmo às sete já não se via mais ninguém saindo de lá.
"Apa é isso, gente? Só um caminho assim e vocês já ficam com medo." Retrucou Diva enquanto caminhava tranquila, pois sua moto havia sido emprestada por uma amiga.
A árvore de mangueira, na verdade, parecia assustadora aos olhos de outras pessoas. Principalmente os raízes longas que se projetavam, parecendo cabelos de uma mulher assombrada. Diva estava completamente alheia a isso e começou a cantarolar.
Pluuuk.
De repente, uma pedra atingiu sua cabeça, e Diva resmungou, sentindo que era obra das crianças que queriam assustá-la. A garota parou exatamente embaixo da mangueira, com as mãos na cintura, olhando de um lado para o outro em busca dos responsáveis pela brincadeira.
"Saia daí, desgraçado! Você acha que eu tenho medo de vocês?" Gritou Diva, bastante irritada.
Não houve resposta alguma, apenas o vento balançando as raízes pendentes. Diva pegou uma pedra um pouco maior e a atirou na árvore, xingando em voz alta.
"Se você se atrever a me perturbar de novo, eu vou derrubar essa árvore! E você, Kuntilanak que assusta as pessoas aqui? Não me teste, sua maldita." xingou Diva.
Depois de se aliviar com os xingamentos, Diva apressou-se para dentro do prédio e subiu as escadas até seu quarto no terceiro andar. No entanto, ela se sentiu como se alguém a estivesse seguindo. Diva olhou para trás para checar se havia alguém a provocando, mas não havia nada.
Wuuush.
Um vento forte soprou em direção a Diva, que havia ficado pensativa por um momento. Ela apressou o passo em direção ao quarto. Agora começou a sentir um arrepio, mas algo muito forte segurou seu pé enquanto ela subia as escadas.
"Aaaakh!"
Diva gritou ao sentir uma mão magra e escura segurando seu pé com força. Ela tentava puxar a perna para escapar, mas a aderência era inquebrantável. E, de repente, uma cabeça com cabelos brancos e grisalhos surgiu da borda da escada.
"Vem comigo...
"Não! Por favor, alguém, ajudeee-me!" gritou Diva, apavorada.
Mas era tarde demais, pois a kuntilanak de cabelo branco puxou o pé de Diva, fazendo-a ser arremessada escada abaixo. Seu corpo bateu no chão com força, e sua cabeça estourou instantaneamente, todos os ossos se quebrando.
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Atualizado até capítulo 134
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