Coringa & Reaper

Coringa

Estou aqui no Cassino criado para mim com o nome "Rei da Risada", mas não é no sentido que vocês estão pensando, alguns dos meus inimigos temem a minha risada. É apenas uma risada de felicidade não deveriam levar para o lado pessoal.

Estou aqui esperando o Reaper, temos diversão para essa noite e eu quero me divertir ao máximo. Enquanto ele não chega vou descer para a sala mais divertida desse lugar tenho um convidado de molho esperando por mim já faz uns dias, que anfitrião mau eu sou.

Fazê-lo esperar tanto tempo, onde está a minha educação? Tratar um convidado desse jeito. Quando chego na sala abro meu melhor sorriso e pergunto:

— Como você está, Falcão? Espero que estejam te tratando da "melhor" forma possível, eu até pedi para serem carinhosos com você.

— Você é um maldito psicopata desgraçado. Me mata logo. Você não tem nenhum motivo para fazer o que está fazendo comigo.

— Você machucou a minha Arlequina. Para mim só o fato de você ter olhado para ela em algum dia já é o suficiente para que eu o deixe cego. Você a machucou, então eu machuco você.

— Eu não sei de que maluca você está falando. Até onde eu sei as únicas mulheres que passaram por mim são do meu bairro, eu nunca vim para esse bairro de gente rica.

— Aí... — suspiro fundo — Você fala demais. Agora quero que me entregue tudo sobre a gangue Trator. Quero o mapa de todos os lugares que vocês acham que tem algum direito. Quero nomes de todos que fazem parte desse grupinho escolar, onde eles ficam a postos e o mais importante de tudo onde o abutre imundo do seu chefinho se esconde quando está acuado.

— Pode fazer o que quiser comigo, eu não vou entregar nada para você. Eu tenho mais que obrigação a levar isso para o túmulo comigo. Tenta a sorte, mas não vai conseguir nada.

— Sério que você vai proteger alguém que nem se deu ao trabalho de procurar por você? Tenho que te agradecer, Falcão, você vai tornar essa experiência tão divertida para mim.

Bato palmas e olho para ele enquanto penso por onde começar e tenho a brilhante idéia de começar pelos pulsos dele, só para ele sentir o que minha amada sentiu.

Reaper chega no cassino e logo o avisam que eu estou me divertindo lá embaixo e ele fala:

— Poxa, nem me esperou.

Ele dá um sorriso com essa fala. Chegando no corredor que a sala fica já consegue escutar uma sinfonia perfeita de gritos e gemidos vindo da sala. Quando abre a porta me vê com um maçarico escrevendo "Falcão" no peito do desgraçado.

— Lindo trabalho, poderia ter me esperado tenho ótimas idéias para escórias como essa.

— Vocês... — Falcão fala com dificuldade — Vocês e eu somos farinha do mesmo saco idiota.

— Na verdade, não. Somos feito de algo que você nunca conseguiria mesmo que tivesse a oportunidade de nascer de novo... Somos únicos.

— Acho que você precisa falar logo o que queremos saber, eu não tenho tempo para perder com você e ele... — aponta para o mim — Muito menos.

— Eu já disse que não vou entregar meu pessoal. Vocês podem me matar que não vou abrir o bico.

— Ok. — Reaper olha para os dois homens que estão de pé na porta — Vocês dois aí, coloquem ele de bruço na mesa e abaixem a calça dele. Martínez? — um homem de 2,10 de altura entra e abaixa a cabeça esperando comando — Martínez, divirta-se com essa donzela.

Ele dá um sorriso ainda com a cabeça abaixada e vai direto na direção do cara que começa a gritar enquanto eu me sento para apreciar o show.

— O que estão fazendo? Por que estão abaixando a minha calça? O que pensa que vão... Aaaaaaahhhhh, pare... Isso dói. Pare.

— Não parece estar doendo... Então, já está pronto para abrir o bico, Falcão? Ou o meu "amigo" vai ter que ir mais fundo em você?

— Você quer ir mais fundo nele, Martínez? — Reaper pergunta, ele apenas sorri com a cabeça baixa — Acho que nosso convidado precisa de mais uns "centímetros".

Ele grita desesperado e por fim se rende...

— Acho que agora o Falcão quer abrir o bico, Reaper. Vamos ouvi-lo cantar então, quero ver se a melodia dele é boa.

— Mandem esse monstro sair de mim... Agora. Ou não falo nada.

— Eu ouvi bem? Você quer mais alguns centímetros? Martínez, você ouviu o homem. — ele sorri novamente e os gritos voltam — Você precisa entender uma coisa "Falcão", aqui nós mandamos e você obedece. Agora acho melhor cantar, mas se quiser já viu que tem um "microfone" perfeito para você.

— Aquelas meninas e meninos de 14 anos que você fez mal não tiveram direito de escolher, né? A gangue que deveria proteger os seus eram os mesmo que tacavam o terror, mas vocês não contavam que tinham algo pior que vocês na escuridão, né?

Martínez para de empurrar quando o passarinho começa a falar o que nós queremos saber e depois que ele termina de falar tudo deixamos Martínez terminar o que começou para depois "queimar o lixo".

— Vou reunir um pessoal para tirar a turma "Trator" daquele bairro e depois vou colocar nosso pessoal para cuidar do lugar. E quanto a tal Laura e o Gonzalez?

— Digamos que agora tenho uma visita importante para fazer a minha cunhadinha.

Reaper e eu seguimos no meio da noite para o subúrbio e quando entramos no bairro da minha Arlequina, os tiros começam, e eu deixo a parte legal para Reaper enquanto tenho uma visita a fazer.

Chegando na casa eu arrebento a porta com apenas um chute que abre sem dificuldade, de cara já vejo uma sala e me sento no sofá cruzando as pernas e abrindo os braços me encostando para trás.

Junto comigo tem duas das minhas melhores seguranças femininas, eu não curto bater em mulher a não ser que seja com carinho e na minha cama e esse lugar já pertence a minha Arlequina, junto com elas tenho mais dois seguranças.

Laura desce a escada desesperada por causa do barulho e vejo a mãe dela descer logo atrás e ao longe já dá para ver que tem uma marca roxa no olho dela, meu sangue ferve e eu olho para Jasmine que na mesma hora vai ao encontro de Laura já segura seu ombro e seu braço o torcendo para trás fazendo ela se ajoelhar no chão.

— Não precisa se ajoelhar para mim, vou me sentir importante desse jeito. — dou uma gargalhada.

— Você está me machucando, vadia. Me solta. Quem é você e por que está na minha casa? Você tem noção de quem é o meu marido? Ele vai te matar.

E quando ela fecha a irritante boca, Reaper entra com Gonzalez na coleira andando de quatro como um cachorro...

— Quem mesmo vai me matar?

— Coringa, olha que cachorrinho fofo eu encontrei em uma casa aqui perto. Você não vai acreditar no que ele estava fazendo... Estava cruzando com duas ao mesmo tempo, muito ativo esse cachorrinho.

— Você estava com aquelas piranhas de novo Gonzalez? Você não tem respeito pelo bebê que está aqui dentro? Eu odeio você.

— Nossa que triste, meninas não machucamos mulheres grávidas. Vamos fazer o exame nela e se ficar provado que ela está mesmo grávida teremos que esperar. Senhora, ainda não sei seu nome, mas se considere livre para ir ficar com a sua outra filha.

A mulher sai correndo em direção a porta sem olhar para trás enquanto Laura grita:

— Soraya, volta aqui. Você vai se arrepender quando eu colocar minhas mãos em você. Você deveria ser só minha mãe. Eu vou te fazer sangrar.

— Se a sua mãe fosse a minha mãe sua língua não estaria na sua boca. Não se trata uma mãe assim. Não se chama uma mãe pelo nome, você é um lixo de filha e precisa de uma lição.

Ao ouvir Reaper dizer isso Belinda vai até a vadia e da uma bofetada nela.

— A minha mulher está grávida como vocês se atrevem a bater nela assim? Eu vou arrancar sua mão sua vadia.

— Falou o homem que estava traindo sua mulher grávida com duas mulheres ao mesmo tempo, não se trai quem confia em fechar os olhos ao seu lado para dormir, não se trai quem entrega a vida pela sua. Levem essa pobre coitada traída para uma de nossas "acomodações" e esse... Lixo já sabem onde quero ele, né? Reaper, ainda temos que "limpar" esse bairro, vamos logo pois a noite é apenas um belo parque de diversões e eu quero brincar.

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