Uma Noite Quente

Jordan Karvell

A festa está maravilhosa já cantamos parabéns, já comemos e agora estamos apenas socializando em família e bebendo um pouco. Estava indo tudo bem até que Justin decide me encher de perguntas que não estou preparado para responder agora e Lorena está com minha mãe, minhas irmãs e minhas tias.

— Dá para ver de longe que você está de quatro pela sua "funcionária", então me diz... Quando vai chamar ela para sair? Já rolou alguma coisa entre vocês? Pelo seu jeito parece que já. — Justin começa.

— Faremos assim, quando eu tiver algo concreto te conto.

Ela vem na minha direção rindo e me diz que minha mãe, minhas irmãs e minhas tias perguntaram para ela se eu já tinha levado ela para o meu quarto.

— Por favor, não as leve a mal é que eu não tive muitos relacionamentos.

— Gato e sexy desse jeito fica até difícil de acreditar. Vai mentir para outra. — ela fala para mim rindo e eu me aproximo dela sério enquanto falo:

— Eu não minto! E você me acha mesmo gato e sexy?

Ela sorri e abaixa a cabeça, eu acho isso fofo. A noite continua e eu sinto que já está na hora de irmos. Minha mãe está se achando a cupido hoje só pode, ela para a gente na porta antes de sair e diz:

— Lorena, você mora longe, né? Acho melhor ir para a casa do Jordan essa noite, seria menos perigoso já que vocês beberam. — minha mãe sorri enquanto fala.

E ao dizer a última frase minha mãe pisca para nós dois e eu fico sem acreditar no que acabou de acontecer... Até que Lorena responde:

— Tenho que concordar com você, Jordana, está muito tarde e meu bairro é muito perigoso... Vamos, senhor Karvell.

Sinto a voz dela mudar ao pronunciar meu sobrenome...

— Vamos, senhorita Baker.

Nossa viagem foi em silêncio, eu senti que ela estava pensativa como se estivesse em uma luta interna. Chegamos na minha casa e ela entra na frente, eu caminho lentamente e quando entro, fecho a porta e me viro vejo ela vir na minha direção muito determinada.

Lorena me abraça e me puxa para um beijo ainda mais excitante do que o último que a gente deu, eu puxo ela para o meu colo e a seguro firme enquanto ela enlaça as pernas em volta da minha cintura. Ela não descola os lábios dos meus nem por um segundo enquanto eu caminho para o meu quarto, quando chego lá a deito em minha cama me deitando por cima dela.

Eu paro e olho nos olhos dela enquanto falo:

— Tem certeza disso? Não vai se arrepender pela manhã e dizer que foi um erro ou que não deveríamos ter feito isso? — ela olha em meus olhos sem vacilar.

— Eu só me arrependo do que não faço quando quero fazer, Jordan Karvell! Você não sai dos meus sonhos já faz algum tempo.

— E você não sai dos meus desde que nos conhecemos, Lorena Baker.

Ela me puxa para outro beijo, nós começamos a nos livrar das nossas roupas que estão impedindo qualquer contato mais íntimo e quando finalmente estamos nus tudo acontece como nos meus sonhos.

Lorena me aperta e me segura com as pernas em volta da minha cintura, suas unhas passeiam pelo meu corpo me fazendo gemer o nome dela.

— Lorena... Tenho o meu jeito para o que vamos fazer agora então me responda uma pergunta... Você confia em mim?

— Pode fazer o que quiser se me deixar fazer o mesmo com você.

— Será um prazer. — abro a gaveta do móvel que fica ao lado da minha cama e tiro um par de algemas e uma venda.

Ela sorri para mim como se já soubesse o que vai acontecer, coloco as mãos dela acima de sua cabeça e prendo as mãos dela na cabeceira da cama, tem um pequeno gancho ali, coloco a venda nos olhos dela e dou início aos beijos seguidos por leves chupões.

Me levanto da cama e sinto sua impaciência, mas ela vai ficar muito feliz por esperar um pouco, pego em meu closet um pequeno chicote e quando volto passo ele por todo o corpo dela e ela geme e depois diz:

— Pode bater, senhor Karvell, vai gostar do que vou fazer quando me soltar.

Foi incrível ela se excitou com cada chicotada dada por mim e gemia meu nome, não resisti mais e decidi beijar sua intimidade e ela não demorou muito para se desmanchar em minha boca, soltei as algemas e tirei a venda dela e ela foi rápida virando nossos corpos e se sentando em cima de mim.

— Agora é minha vez.

Ela passa suas unhas em mim forte o suficiente para deixar marcas, eu me inclino para frente ao gemer seu nome. Em seguida pega o chicote que eu usei nela agora pouco e me açoita me fazendo gemer ainda mais, começo a me esfregar nela tentando penetra-la e ela não resiste se ajusta e me deixa entrar.

A sensação de subir aos céus tem mais significado para nós agora. Não levou muito tempo para chegarmos ao nosso ápice juntos e acabo me lembrando que não usamos preservativo, mas ela diz que uma bela pílula do dia seguinte resolverá qualquer deslize.

Ela me proporcionou o melhor momento que já tive, cada rebolada dela em mim me levou ao limite e foi muito difícil de segurar já que desejo ela faz tempo, quando enfim gozamos ela deita a cabeça em meu peito e depois beija meu pescoço.

— Você e eu, sempre.

— Se apaixonou, senhor Karvell? Foi só uma sentada... Rsrs.

A vista dela pesa, está cansada e a bebida está começando a levá-la para um soninho gostoso.

— Eu estou mesmo apaixonado por você, Lorena.

Será que ela me ouviu? Acho que pegou no sono, deixo ela como está e dormimos. Nunca dormi tão bem.

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Lorena Baker

Acordo nua e deitada sobre Jordan e começo a lembrar da nossa madrugada, olho para o rosto dele e ele está sorrindo, muito gato e agora posso dizer com todas as letras... Um puta de um gostoso.

Tento me levantar, mas percebo que minha mão está algemada a dele. Tento tirar sem acorda-lo, quando consigo me livrar da algema vou até minha bolsa que está no chão e tem uma ligação perdida e várias mensagens do Ben e a última diz que Gonzalez está na porta do meu trailer a minha espera.

Mas que desgraçado. Dou uma última olhada para Jordan que ainda está sorrindo e digo:

— Desculpa, gato, mas tenho algo importante para resolver, nos vemos depois.

Saio de lá e nem tempo para um banho eu tive, na ida para casa passei na farmácia e comprei a pílula não posso descuidar afinal de contas ainda não sei qual é a do Jordan comigo, comprei uma garrafinha de água e enquanto dirigia tomei meu remédio, o ódio toma conta de mim quando esse filho da puta vai até lá para me infernizar... É melhor acelerar.

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Jordan Karvell

Acordo e já me sinto estranho por não sentir ela em cima de mim. Vou até o banheiro e não a encontro então decido ir até o quarto em que ela dorme quando vem para cá e nada dela.

Algo aqui dentro tá me avisando que preciso ir até ela e que está em seu trailer, será que ela se arrependeu do que aconteceu entre nós? Não posso pensar nisso agora. Tomo um banho rápido e decido ir até o trailer dela, mas vou de moto é mais rápido e eficaz.

Quando estou chegando vejo algo que me faz saltar da minha moto sem para-la antes... Vejo um homem da minha altura e tipo físico segurando Lorena pelo pescoço e a suspendendo.

Chego neles e seguro firme o ombro dele o fazendo virar e ele ainda não a soltou, dou um soco na direção do cotovelo dele que ainda estava esticado por estar segurando-a escuto o osso dele estalar e ele gritar de dor soltando-a imediatamente, ela cai de pé, cambaleando um pouco, mas de pé e tosse segurando o pescoço.

Olho para o lado e vejo o tal Ben no chão desmaiado, olho para o tal homem e vejo que é Gonzalez, o cunhado de Lorena...

— Só um aviso para você... Se tocar nela de novo não vou quebrar apenas seu braço.

Ela não sabe ainda "quem" eu sou de verdade e não quero revelar ainda. Dou um soco na cara dele que o faz desmaiar... Me viro para ela e pergunto:

— Você está bem?

— Preciso de água. — ela entra no seu trailer e eu entro em seguida, depois que bebe um copo de água olha para mim percebendo que estou chateado. — Eu não fugi de você hoje de manhã, só para você saber.

— Não? Então me responde uma pergunta... Você aceita ter um relacionamento sério comigo? Porque não quero você só para esquentar minha cama e não quero que pense isso sobre mim.

— Tem certeza, senhor Karvell? — eu me aproximo dela e a beijo, em seguida olho em seus olhos esperando uma resposta — Aceito! —eu a encho de beijos — Mas... Não vou sair daqui. E você está sob avaliação.

Ela fala para mim sorrindo.

— Por mim tudo bem, tenho certeza que já passei.

A gente se curte um pouco até ela se lembrar que o amigo dela está lá fora no chão depois que levou uma surra do tal Gonzalez por tentar defender ela, quando saímos o desgraçado que estava também no chão apagado já foi embora e Ben já está acordando.

Depois que eu for para casa vou marcar uma reunião com Justin, não poderei resolver pessoalmente por enquanto, mas os dias da gangue Trator estão contados.

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