Segundo Encontro Inesquecível

Jordan Karvell

Como eu pedi para meus irmãos, me entregaram tudo o que eu pedi. Justin rastreou tudo, os carros e os homens que sobreviveram aquela noite, a propósito não estão mais vivos, ele interrogou e torturou todos eles e a única coisa que conseguiu arrancar foi que quem mandou me matar foi o "Caçador", esse cara tenta me matar já faz uns 5 anos e eu nem sei porque. Nunca vi a cara dele e ele não deixa rastro a única coisa que sei é que me odeia.

Já minha linda irmã Jolie descobriu que o anfitrião da festa é apenas um cara comum que quer ser visto no submundo e ela também descobriu que ele dorme com a coleção dos ursinhos carinhosos na cama dele... Bizarro.

Já minha adorável Rubi me entregou a ficha completa da Lorena. O pai dela, Jonas, está preso por ter atropelado e matado uma mulher , ele estava participando de um racha que valia mil dólares e agora está na prisão. Ele pegou perpétua pois já tinha passagem na polícia.

A Lorena também tem ficha na polícia por agressão, vandalismo, falsidade ideológica e direção perigosa. Nossa, que vida agitada a dela, não? Ela mora no mesmo trailer em que morava com seu pai, a mãe dela mora com a irmã mais velha dela, Laura Baker, que está casada com o líder da gangue Trator que comanda uma parte da cidade.

Pelo que descobrimos a Laura tem uma certa raiva da irmã dificultando a vida dela o que a fez mentir em um aplicativo com a ajuda do "ex namorado" já que o pai dela está preso e não poderia estar dirigindo. Esse ex parece muito íntimo dela. Resumindo ela também participa de algumas corridas do submundo, interessante. Rubi entra com um sorriso no rosto...

— Fala logo.

— Consegui um valioso ingresso para você. Ninguém, eu repito, ninguém conseguiria esse convite assim. É uma festa, mas não é qualquer festa. É a festa secreta do pessoal da Dark Web. Lá eles vendem ao vivo coisas absurdamente raras. E tenho certeza que você vai encontrar esse desgraçado que está querendo a sua cabeça.

— Você é esperta, irmãzinha, me trazer um presente desse. Pode comprar aquele dispositivo cibernético que você queria. Não estou nem aí que é caro, pode comprar. — ela vem e me abraça apertado e depois me entrega um pequeno chip — O que é isso?

— Seu convite! Não perca... Foi muito difícil de conseguir, e outra coisa use uma máscara é importante manter o sigilo.

Depois de me falar isso ela sai cantarolando sobre seu novo brinquedinho que vai montar com o dispositivo que queria há 3 meses. Olho para o chip e penso: "Será que conseguirei mesmo pegar esse cara e acabar com a raça dele nessa festa?"

A noite cai e eu me arrumo para ir logo para esse tal lugar misterioso, dessa vez até levo uns seguranças, mas ao julgar pelo conteúdo da festa tenho certeza que eles terão que ficar do lado de fora.

O local é realmente afastado de tudo e parece um castelo de tão grande, eu entro, mas meus seguranças ficam do lado de fora, eu já imaginava. Tudo está indo bem aqui, eu escutei algumas conversas e em todas elas eles falavam de alguém em especial, "O Caçador", mas nenhum deles tinham certeza de quem era o cara.

Decido ir ao banheiro e lá ouvir o que os homens estão falando mas acabo indo para um lado um tanto quanto singular, não sabia que esses eventos tinha um lugar para punir baderneiros e intrusos.

Tem uma mulher e 4 homens e eles estão furiosos com ela pedindo que ela entregue algo e quando ela fala reconheço na mesma hora... Lorena.

— Eu já disse que não peguei nada! Será que vocês são surdos? E não estou com a droga do chip porque vocês são uns brutamontes e saíram me puxando da festa. Agora diz para mim aonde aqui nesse vestido colado ao meu corpo eu conseguiria esconder nitro? Se vocês me pedirem para tirar a minha roupa vou enfiar minhas unhas nos olhos de vocês e vou arrancá-los de sua face.

— Olá querida! Aí está você... — falo ao me aproximar — Por que estão importunando a minha noiva? — Ela me olha confusa e eu vou na direção dela.

— Senhor, essa jovem é suspeita de roubar algo da exposição mecânica! E nós... — um dos seguranças fala, mas ela o interrompe.

— Querido, eu não sei do que eles estão falando.

— Minha noiva não entende nada de carros. Como ela roubaria algo assim? Vocês não deveriam intimidar mulheres indefesas.

Dou um sorriso para ela e acerto o segurança que está do meu lado o fazendo cair e bater a cabeça na parede, os outros 3 vem na minha direção, mas ela coloca o pé na frente de um deles o derrubando no chão e chutando a cara dele. Nesse momento me lembro que ela já foi presa por agressão.

Acerto o segurança que chegou mais rápido em mim com um chute no meio do peito o fazendo bater contra o outro que estava atrás dele, não perco tempo e chuto a cabeça deles e apagam, seguro a mão dela e corro pelos corredores até encontrar uma saída e ela começa a falar:

— Obrigada pela ajuda, mas daqui eu já me viro. — eu não solto a mão dela e continuo correndo e a puxando comigo.

— Como você não reconheceu minha voz ainda?

Consegui chegar no meu carro e empurro ela para dentro e dou partida, depois que meu carro já está fora da propriedade e uma enorme fileira de carros pretos se formam atrás de nós eu finalmente tiro minha máscara e olho para ela e pergunto:

— Me reconhece agora?

— Ok! Por que tem uma fileira de carros atrás de nós? Por que me ajudou? E, você está me seguindo por acaso?

— De nada! Estamos quites agora. — ela me olha irritada — São meus seguranças lá atrás, ninguém vai tentar nos matar hoje e só para você saber se eu não tivesse te tirado de lá o seu lindo e sexy corpinho estaria agora em um incinerador... Então, mais uma vez, de nada.

— Apesar de ninguém aqui ter pedido a sua ajuda... Obrigada! Pode me levar de volta para o meu trailer, por favor?

— Você gostaria de trabalhar para mim? — Ela me olha incrédula — Dirigir para mim. Eu te ajudo a recuperar sua carteira, sou dono do Império de Whisky Karvell e preciso, às vezes, de alguém que assuma o volante para mim.

— E o que o grande Ceo estava fazendo em uma festa que é tão privada que precisa doar o coração, literalmente, para estar em uma festa dessa?

— Faremos assim, se você me disser o motivo de ter ido lá eu digo o meu... E aí?

— Me diz o valor do salário! Se me interessar eu penso no seu caso. E como vai recuperar minha habilitação?

Ela não me responde o que eu queria saber, mas pergunta sobre o trabalho e sua habilitação... A noite hoje é uma criança e eu estou afim de brincar.

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