Capítulo Oito
Irina
Acordei com alguém macetando a porra da campainha, me levantei no odio, peguei uma arma e fui abrir a porta, nem vi quem era e ja apontei minha arma — Que foi porra? — Digo e Anjo me encara.
— Caralho! Nunca mais atrapalho seu sono, abaixa essa arma doida. — Ele fala me encarando.
Abaixei a arma e entrei pra dentro de casa. — Que merda se quer essa hora? — Cruzo os braços.
Antes de ele falar alguma coisa, Ayko aparece só de blusa e calcinha. — Quem é o arrombado que ta tocando a campainha essa hora? — Ela diz coçando os olhos.
Anjo quase se engasga quando ve Ayko. — Ayko vai por uma roupa pelo amor de Deus, Anjo ta quase babando na porra do chãoo da sala e eu não vou limpar essa merda. — Digo e ela se assusta e corre pro quarto.
— Já fala o que você quer, pervertido da minha irmã? — Digo e ele me olha assustado.
— Desculpa….eu…eu… não tava… olhando… sua irmã. — Ele fala gaguejando.
— Tá bom, e eu sou um Unicórnio, agora fala logo o que você quer, antes que eu atire em você. — Digo e Ayko aparece, agora vestida.
— Vim chamar vocês pra ir na praia, comigo e minha irmã, o MT também vai. — Ele fala e já vejo Ayko abrindo um sorriso.
— Gostei, vamos sim. — Digo.
— Praiaaaa. — Ayko fala animada.
— Vamos então, vou esperar vocês se arrumarem e vamos pra minha casa. — Ele diz e senta no sofá.
— Se tá folgado pra caralho em. — Digo batendo a pistola na cabeça dele.
— Caralho, tira essa porra de perto de mim e se ela atira sem querer. — Ele fala e dou risada.
— Só se for sem querer querendo. — Falo rindo.
Saio da sala e vou pro meu quarto pegar alguma roupa, me troco rápido e pego uma bolsa. Volto pra sala e Ayko está sentada conversando com o Anjo. Esses dois, jaja estão se atracando, só espero que ele não machuque ela, porque eu mato ele.
— Vamos! — Vou até a porta.
Eles saíram e tranquei a casa, acionei meu sistema de segurança que Ayko colocou escondido. Entramos no carro e logo estávamos na casa do Anjo. Assim que entrei tinha uma menina parada na sala, assim que ela nos viu, veio quase voando pra cima de nós duas e nos abraçou. Olhei assustada para Anjo e ele ficou rindo
— Essa é minha irmã, Agatha, ela estava ansiosa para conhecer as duas. — Ele fala.
— Percebi, oie agatha, sou irina prazer. — Digo.
— Oie meninas, vocês são tão lindas, ai já quero ser amiga de vocês. — Ela fala super rápido.
— Oi sou a Ayko, vai ser um prazer ser sua amiga, — Ayko fala.
Por Deus, porque Ayko tinha que ser tão comunicativa e alegre com as pessoas. Acho que eu era o lado chato de nós duas, só pode.
— Cadê o diabinho, em ? — Pergunto e Anjo da risada.
— Ele está dormindo ainda, quer acordar ele? — Ele sorri pra mim de forma sapeca.
— Vou adorar. — Abro um sorrindo
— Ele vai matar ela irmão. — Agatha fala.
— Relaxa, ele não vai conseguir tocar um dedo em mim. — Digo. — Agora me mostra onde é o quarto dele.
Ele sobe as escadas comigo e me deixa na porta do Eros. Abro-a devagar e, caramba, ele estava deitado sem camisa, todo lindo. Por que Deus teve que fazer esse idiota tão bonito? Não faz sentido.
Caminhei até perto dele e fiquei observando cada detalhe do seu rosto. Se eu não estivesse tão desiludida com relacionamentos, talvez até considerasse a possibilidade de me envolver com esse bonitão aqui, mas isso está fora de cogitação.
Deitei na cama dele e comecei a cutucar sua bochecha. Ele logo se mexeu e me encarou, seus olhos brilharam ao me ver. Falei com ele e seu olhar mudou, levantando assustado em seguida. Ri e simplesmente saí do quarto.
Posso não ficar com ele, mas vou provocá-lo o quanto puder.
Eros desceu com uma cara nada boa, ficou falando um monte de chatisse e logo saimos, eu e Ayko estávamos ansiosas, queríamos chegar logo. Quando pisamos os pes na praia senti uma felicidade enorme.
Era tão bonito, a areia era fofinha, o calor que batia no corpo era delicioso, o cheiro do mar era bom, e a paisagem era de tirar o fôlego.
— Vamos pro mar, meninas. — Agatha diz e começo a tirar minha roupa.
Sinto meu corpo queimar e sinto que tem alguém me olhando e já sei quem é.
Segui com as meninas até a beira do mar e, nossa, quando a água tocou meus pés, foi uma sensação incrível. Olhei para o imenso mar azul e sorri. Virei para Ayko e vi que ela estava sentindo a mesma coisa. Vê-la assim me deixava tão bem. Eu e ela nunca tínhamos feito isso antes, nunca desfrutamos das coisas simples que nos foram tiradas na infância. Sentia-me culpada por não ter aproveitado momentos como este com ela. A considerava minha irmã, e nunca tínhamos feito algo assim juntas antes.
— Vem meninas, a água tá uma delícia. — Agatha se joga no mar.
Vou atrás dela junto com Ayko, e começamos a nadar e brincar, como três crianças.
Continuamos ali até que resolvemos voltar, já estava com fome. Saímos do mar e caminhamos de volta para onde os meninos estavam, reparei que Eros me olhava, mas os meninos falaram algo e ele logo fechou a cara e saiu.
— Estão gostando, meninas? — Mt pergunta.
— Muito. — Falo sorrindo.
— É tão lindo, a areia é gostosa, dá vontade de rolar nela. — Ayko fala e dou risada.
— Que bom que gostaram. — Anjo diz olhando Ayko.
— Cadê o emburradinho? — Perguntei e os meninos riram.
— Foi relaxar, enchemos o saco dele e ele ficou bolado. — Mt fala rindo.
— Vou ir comprar uma bebida e ver se encontro ele. — Digo saindo.
Comecei a andar pela praia e logo vi ele indo para uma parte onde havia umas pedras, comecei a caminhar até lá, até que vi uma menina seguindo ele. Fui o mais próximo que pude e vi os dois se beijando.
Não sei o porque mas senti raiva, droga! Era melhor eu sair logo daqui. Quando estava prestes a sair, a menina começou a chupar ele.
Mas que porra é essa?
Sai de lá o mais rápido possível e fui até um lugar onde vendia bebida. — Boa tarde, me vê um whisky duplo, por favor.
— Claro, só um momento. — Uma moça diz.
Me sentei e fiquei ali tentando entender, porque senti raiva de Eros com outra, que merda, era melhor eu tentar me afastar logo dele, não quero nutrir nada.
A mulher me entregou o Whisky e eu paguei, virei tudo em um gole e quando estava saindo um rapaz se aproximou.
— Ual, estou literalmente apaixonado por você. — Ele diz e eu encaro o mesmo.
— Você é tão fácil assim? — Abro um sorriso.
O cara era bem alto, pele negra, todo tatuado, estava apenas de bermuda, Deus, o sol parece que está queimando mais agora.
— Só para você gatinha. — Ele diz.
Me levanto e começo a ir para a mesa dos meninos e o cara me segue.
— Qual seu nome? — Ele pergunta.
Paro e olho pra ele mais uma vez, por Deus, porque tão gostoso assim?
— Lua e o seu? — Falo.
— Bruno. — Ele fala se aproximando. — Te achei linda pra caramba, e essa sua boquinha é uma tentação.
Que merda de cantada foi essa, senhor, ia dar o fora nele, mas aí vi Eros passando pra ir até a mesa e nem me viu. Quer saber, vou beijar esse cara.
— Se quiser beijá-la — Digo abrindo um sorriso de lado.
Na mesma hora ele me puxa pela cintura e me beija, sinto sua outra mão ir até minha nuca e apertar, meu corpo inteiro se arrepia. Paramos o beijo por falta de ar e ele me deu um selinho e se afastou.
— Que tal marcarmos de sair ? — Ele pergunta.
— Pode ser, me dá seu contato e marcamos. — Digo com um sorriso no rosto.
Ele me passou seu numero e foi embora, voltei pra mesa ainda sentindo meu corpo quente. As meninas começaram a ficar brincando e vi que os meninos fecharam a cara, Eros estava bem quietinho.
Conversamos mais um pouco e resolvemos voltar, os meninos deixaram eu e as meninas na nossa casa e foram embora.
— Menina, que homem gostoso era aquele, não sei porque mais eu conheço ele de algum lugar — Agatha fala e dou risada.
— Bem gostoso mesmo, e a pegada então nem se fala. — Digo rindo.
— Sua safada. — Ayko fala dando um tapa na minha bunda.
Fui tomar um banho e logo depois, Ayko, deixei Agatha tomar banho e dei uma roupa minha pra ela. Ficamos conversando por um tempo e ela disse pra gente se arrumar para ir em um tal de baile, mas eu e Ayko não queríamos, ela insistiu mas não cedemos, tínhamos algumas coisas para fazer.
Foi anoitecendo e Agatha foi embora, eu e Ayko nos juntamos na mesa e começamos a ver alguns papéis.
— Consegui pegar algumas conversas do Abram. — Ayko fala. — Ele ainda não sabe onde estamos, mas está procurando e muito bem.
— Não vejo a hora de matar esse imbecil. — Digo. — Continue pegando as conversas e me passa tudo. Quero voltar o mais rápido possível.
— Merda! — Ayko fala e eu encaro ela.
— O'Que houve? — Me levanto e vou até ela que está com notebook aberto.
— Parece que nossos ex's babacas, resolveram se juntar. — Ela fala me mostrando uma conversa entre Abram e Arseny Ivanov.
— Você só pode estar de brincadeira. — Digo ficando furiosa.
— Parece que os dois estão se juntando para pegar nós duas, mas o mais interessante é que em nenhum dos pedidos dele para nos pegar, ele manda nos matar. — Ayko fala.
— Claro, esse maldito quer nos duas vivas, pra ele fazer oque quiser conosco. — Eu estava furiosa. — Precisamos bolar um plano Ayko, com a ajuda de Arseny, ele pode nos achar fácil.
— Isso é verdade, vou tentar mudar nossas identidades e apagar os registros da nossa vinda para o brasil, sei que não usamos os documentos, mas tenho certeza que tem imagens nossas nas câmeras. — Ela fala.
— Precisamos também de um disfarce, inclusive eu, não sei porque fui deixar meu cabelo branco, todo mundo sabe quem eu sou. — Digo e ela dá risada.
— Que tal você deixar eu pintar e cortar? — Ela me olha e eu fico encarando ela.
— Tá bom, mas se me deixar feia, mato você. — Ela dá uma gargalhada.
….
Não esqueçam, meu amores ❤️
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Amo Vocês 😍😍
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Atualizado até capítulo 71
Comments
S Ramos
pintar, tudo bem, mas cortar ✂️ o cabelo??? Ah não!!!! 😕
2024-12-29
0
Maria Sena
Vixe, nossa assassina favorita vai mudar de visual, será que o nosso malvado favorito vai aprovar? HUM...
2024-11-25
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S Ramos
abro um *sorriso
2024-12-29
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