Capítulo Sete

Capítulo Sete

Eros ( Diabo)

Fomos para a missão e fiquei impressionado com Irina. Ela montou a arma com uma rapidez impressionante e se posicionou deitada no chão. Observei ela fechar os olhos e respirar fundo, o silêncio tomou conta do ambiente. Enquanto eu acompanhava o alvo pelas câmeras, mal pude acreditar quando vi sua cabeça quase explodir com um único tiro.

Olhei para Irina e ela já estava de pé, desmontando a arma. Cara, que garota incrível.

Entramos no carro e elogiei ela, a mesma apenas agradeceu, mas percebi que ficou me encarando por um tempo, sem dizer nada.

Chegamos no morro e como prometido paguei uma bebida pra todos, depois fui levar ela em casa.

Assim que entramos ela logo começou a tirar algumas partes da roupa e ficou apenas de calça e blusa, ela tava linda pra caramba.

Era melhor eu ir embora logo, tinha que me afastar dela, essa diaba dos cabelos brancos já invadiu minha cabeça demais.

Sai da casa dela e fui direto pra minha, cheguei e Agatha estava vendo filme, dei um beijo na testa dela e subi pro meu quarto, entrei no chuveiro e a Diaba invadiu minha mente, fechei meus olhos e comecei a imaginar ela só com aquela camisola azul, meu pau na hora ganhou vida, comecei a massagear ele pensando nela. Não demorou muito e eu gozei.

— Porra Irina, sai da minha cabeça caralho. — Digo socando a parede.

Terminei e fui direto pra cama, demorou um pouco mais consegui dormir.

…

Acordei com alguém cutucando minha bochecha e abri os olhos lentamente, certamente achando que ainda estava sonhando. Para minha surpresa, lá estava Irina, deitada ao meu lado, com um sorriso largo, continuando a cutucar meu rosto.

— Bom dia dorminhoco, vamos levantar, temos praia para ir hoje. — Ela diz, animada.

— Que porra você tá fazendo aqui? — digo me levantando assustado.

— Anjo mandou eu vim te acordar. — Ela diz revirando os olhos. — Bom já que está acordado, estamos esperando lá embaixo.

Que foi isso? Eu vou matar o Anjo, filho da mãe.

Entrei no banheiro e tomei um banho rápido, troquei de roupa e desci. Irina estava falando com minha irmã e as duas estavam rindo de algo. Ayko, Anjo e MT estavam conversando.

— Minha casa virou festa agora? — Digo e todos me olham.

— Viemos chamar você pra ir pra praia. — MT fala.

— Isso inclui deixar essa mulher invadir meu quarto? — Aponto para Irina que revira os olhos.

— Achei que ia gostar. — Anjo fala rindo.

— Ele adorou, só não quer falar, até sorriu quando me viu. — Irina fala e todos dão risada.

— Para de mentir. — Digo encarando ela. — Levei foi um susto.

Irina me encarou com os olhos estreitos e eu ri. — Vamos logo, mais tarde tem baile e temos que resolver as coisas.

— Bora então, vocês vão adorar a praia, meninas. — Agatha fala animada.

Saímos de casa e fomos de carro, descemos o morro e logo estávamos na praia.

Eu e os meninos fomos pegar uma mesa para nós e as meninas ficaram esperando. Notei Irina e Ayko olhando o mar com os olhos brilhando.

Nos organizamos e pedimos algumas bebidas e coisas pra comer, me sentei na cadeira e fiquei observando as meninas.

Irina começou a tirar sua roupa, e caramba, ela usava um biquíni preto bem pequeno. Seu corpo era simplesmente perfeito, com curvas deslumbrantes. Ela colocou suas coisas perto de mim e correu para o mar com as outras meninas. Foi então que notei a tatuagem em suas costas: uma figura de uma mulher com chifres, como se fosse o diabo.

— Tô apaixonado. — Anjo fala e eu solto uma gargalhada.

— Cara você é o cara mais fácil de se apaixonar que eu conheço. — Digo rindo.

— Se tá maluco, aquela japa tá me deixando louco. — Anjo fala colocando a mão no peito. — Não vou aguentar muito não.

— Para de ser boiola porra. — MT fala rindo.

— Parece um louco. — Continuo rindo.

— Fala nada não irmão, se tá caidinho na Irina que nois sabe. — Anjo falou, me encarando.

— Isso é verdade. — MT diz e eu fecho a cara pros dois

— Porque os dois não vão se foder. — Digo com a cara fechada.

Continuamos conversando e observando as meninas se divertirem. Era quase cômico; ambas eram assassinas crueis, capazes de matar sem qualquer remorso, mas ali, naquele momento, na praia, pareciam duas garotas comuns. Não sei muito sobre suas infâncias, mas sei que elas não tiveram uma infância convencional. Deve ser difícil lidar com isso.

As meninas saíram da água e começaram a caminhar até onde estávamos. — Irina chegar aqui já vai estar seca, de tanto que se ta olhando. — Anjo fala e dou um tapa na sua cabeça.

— Vocês são chatos pra caralho em. — Digo me levantando e saindo antes de elas chegarem.

Tenho que dar uma relaxada, vou fumar um que eu ganho mais. Fui andando até uma parte onde tinha algumas pedras e me sentei, peguei um baseado que já tinha trazido bolado e acendi. Gostava de ficar olhando o mar, relaxa, sempre quando eu tinha algum problema, vinha aqui espairecer.

— Oi gatinho. — Uma menina fala.

Olho pra mesma e é uma morena bem gostosa, cabelos cacheados, e um sorriso lindo. — Oi Gatinha. — Digo e ela abre um sorriso.

— Posso te fazer companhia? — Ela pergunta se aproximando.

— Claro, qual seu nome ? — Pergunto, ajudando ela a subir na pedra.

— Cleo e o seu? — Ela coloca a mão na minha coxa.

— Fernando — Digo mentindo, não ia falar meu nome pra essa mina nem a pau.

— Bonito que nem o dono. — Ela fala mordendo os lábios.

Bom eu já queria relaxar, acho que me mandaram esse presentão aqui pra eu ficar melhor, só tenho a agradecer. Sem pensar, puxei a mina pra um beijo, ela logo foi colocando a mão no meu pau, e ele que não é bobo já ficou de pé.

Ela tirou ele pra fora e eu olhei para ver se não tinha ninguém, abaixei sua cabeça e ela começou a me mamar. — Porra! Que boquinha gostosa! — Digo dando mais um trago no baseado.

A mina continuou me chupando e em alguns minutos gozei na sua boca. — Posso te passar meu numero? — Ela diz com um sorriso safado na cara.

— To sem meu celular agora aqui gatinha, mas quem sabe nos encontramos numa próxima. —Digo me levantando.

Ela fica me encarando e eu logo saio e deixo ela lá sozinha. Me chupou porque quis, eu que não vou ficar de papo com puta.

Voltei para onde o pessoal tava e não vi Irina, me sentei na minha cadeira. — Tava onde porra? — Anjo pergunta.

— Fui dar uns trago. — Digo colocando meu óculos escuro e encostando minhas costas na cadeira.

— Nem chamou. — MT fala.

— Fui fumar pra desestressar, se chamasse você não ia conseguir. — Digo e as meninas dão risada.

Continuei deitado ali, mas estava procurando pela Irina, não quis perguntar onde ela estava, mas estava caçando ela.

— Irina não perde tempo mesmo. — Agatha fala e Ayko dá risada.

Olho para onde as meninas estão olhando e na mesma hora sinto uma raiva enorme, Irina está aos beijos com um cara, minha vontade era levantar daqui e socar a cara daquele filho da puta.

Que porra! Já quero ir embora dessa merda!

Vi Irina se despedir do cara e vir em nossa direção com um sorriso no rosto. — Voltei pessoal. — Ela fala de forma cínica.

Revirei meus olhos, por sorte estava de óculos.

— Tava é dando uns pega no gostoso — Agatha fala dando risada.

— E bota gostoso ali em. — Ayko fala rindo.

Olho para os meninos que estão com raiva. — Então vamos embora, acho que já deu a praia por hoje. — Digo me levantando.

— O'Que foi em Diabo, você tava se divertindo bastante lá nas pedras e já quer ir embora? — Irina fala.

Filha da puta, ela me viu lá, que porra essa mina tava fazendo lá?

— Eita, já conta pra nós, Irina. — Anjo fala rindo.

— Eu só fui procurar ele, como havia dito a vocês e encontrei, só isso. — Ela fala com um sorrisinho nos lábios.

— Sei, tava fazendo o quê de divertido Diabo, certeza que envolve mulher. — Mt fala e todo mundo ri.

— Vamos embora logo, já estou me estressando com vocês. — Digo colocando minha camiseta.

—- Pode ir você e os meninos, eu e as meninas vamos daqui a pouco, estamos pensando em almoçar no asfalto. — Agatha diz e já encarei ela.

— Não vai nada não, pode pegar suas coisas e vamos embora. — Digo sério.

— Qual foi irmão? Vamos só almoçar, não começa. — Ela diz me encarando com os braços cruzados. — E outra você e os meninos tem que resolver as coisas do baile.

— Já disse não, porra. — Digo já ficando estressado — E outra as meninas não podem ficar andando por aí, elas tem que ficar no morro. — Digo e Ayko e Irina se olham

— Ele tem razão Agatha, não podemos ficar andando por aí, vamos almoçar no morro mesmo. — Irina diz.

Pelo menos uma vez na vida essa mulher concorda comigo, Amém!

— Então vamos. — Agatha diz desanimada.

Pegamos nossas coisas e paguei, fomos para o carro e logo já estávamos no morro. Deixei as meninas em casa e minha irmã ficou lá com elas. Não tinha gostado muito da aproximação da minha irmã com as duas, mas no fundo fiquei feliz, Agatha sempre vivia sozinha, ela não gostava de ninguém aqui no morro, e até ficava tranquilo com isso, as mina daqui só ia querer se aproximar por causa de mim e do meu irmão, como várias vezes já aconteceu.

….

Não esqueçam, meu amores ❤️

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