Capítulo Cinco

Capítulo Cinco

Eros ( Vulgo Diabo)

Assim que os meninos saíram, resolvi algumas coisas. Hoje chegaria uma carga bem valiosa e tinha que dar tudo certo.

Amanhã, com a eliminação do nosso inimigo Mateus Velar, as coisas iam começar a ficar melhor. Esse filho da puta queria foder minhas cargas de toda forma e agora com Irina e Ayko, tínhamos a chance de matar esse desgraçado.

Eu estava apostando todas as minhas fichas nas duas, Léo me falou bem delas, queria ver do que as duas eram capazes.

Uma hora se passou e os meninos apareceram.

— Caralho cara, as minas vieram preparadas para uma guerra. — Anjo fala.

— Não entendi. — Encaro ele.

— Irina e Ayko mostraram algumas armas que trouxeram. — Anjo diz com um sorriso bobo no rosto. — Se acredita que Irina tem uma AW L96A?

Caralho, sempre quisemos uma arma dessa aqui, mas ela e foda pra comprar, sem falar que tem que ser bom demais pra manusear essa belezura.

— E a Ayko tem uma katana cara. — MT diz e eu arquei a sobrancelha.

— Só quero ver do que essas duas são capazes. — Digo e abro um sorriso.

— Podíamos chamá-las pra ir no bar do seu Otávio hoje né? — Anjo fala.

— Pode ser, vamos terminar aqui e depois chamamos elas, temos aquela carga para averiguar hoje. — Digo, e eles apenas assentiram.

Começamos a organizar tudo para entrega e fomos para a parte norte do morro, para receber a carga pela estrada de terra que tinha lá.

Meia hora se passou e a carga chegou, conferimos tudo e tava tudo certo, graças a Deus.

Voltamos pra sala e depois de um tempo, saímos para ir se arrumar.

Cheguei em casa e me troquei. Anjo saiu antes e foi encontrar MT. Sai de casa e fui direto pra casa das meninas e toquei a campainha. Quando Irina apareceu quase engasguei, ela estava com uma camisola bem justa azul, o decote deixava seus peitos lindos, bem na coxa tinha uma abertura e ia até a parte de cima, porra, fiquei excitado só de olhar, que mina gostosa da porra.

Sai dos meus pensamentos quando ela me pegou no flagra olhando ela. Filha da puta, também fui um idiota secando a mina.

Chamei ela para o bar e ela pareceu animada, quando ia entrar tive a visão linda da sua bunda redondinha e porra, a mina se virou do nada pra mim e me chamou de pervertido.

Cacete, Irina do caralho, quer me matar do coração, gostosa e linda não dá, tenho que me afastar, ou vou enlouquecer.

Elas apareceram e descemos para o bar com meu carro, assim que chegamos as meninas já sentaram na mesa dos meninos, começamos a falar da missão de amanhã e fiquei chocado com Ayko, ela havia feito uma investigação inteira em menos de uma hora sobre o cara, não íamos nem precisar entrar na casa, elas iam fazer tudo do lado de fora, os meninos ficaram chocados.

Parece que Ayla se irritou com a pergunta dos meninos e Irina falou pra ela se acalmar, ela levantou e foi pegar uma garrafa no bar, aproveitei e levantei pra falar com ela. E realmente ela disse que as duas levavam o trabalho a sério, então aproveitei e chamei ela para participar das investigações.

To vendo que seria uma boa ter as duas aqui.

Bebemos e ficamos conversando, notei que Irina e Ayko não tinham uma vida normal, a infância foi bem agitada, imagino como era a mente das duas, foram criadas apenas para matar.

Já estava planejando fazer diversas coisas com as duas. Quero que a estadia delas seja boa aqui.

As horas passaram e elas resolveram ir embora, eu e Anjo levamos a duas e não deixei de reparar que meu irmão se interessou na Ayko, aquele ali não tinha jeito.

Ayko entrou e meu irmão foi embora de moto, fiquei um pouco com Irina e porra, a vontade que tava de pegar essa mina era surreal, olha que conheci ela poucas horas. Achei melhor ir embora logo, se não, não sei oque seria capaz.

Fui pra minha casa, assim que cheguei fui direto para o meu quarto, entrei no banheiro e fui tomar uma ducha, tentei relaxar mais minha minha mente só ia na Irina, aquela diaba dos cabelos brancos, cacete, macumbeira ela, só pode, não conheço a filha da mãe nem a 24 horas e já não paro de pensar nela. Maldita!

Tomei banho e fui dormir, ainda com ela na cabeça.

…

Acordei cedo, fiz minha higiene e desci, meu irmão e minha irmã estavam acordados já, tomando café, me juntei a eles e logo fomos para a sala juntos, hoje Agatha ia ver a parte do financeiro, tínhamos que organizar o pagamento de todos e ela fazia isso muito bem.

Chegamos e já começamos a trabalhar, algumas horas se passaram e um vapor meu apareceu na porta da sala. — Diabo tá tendo a maior briga lá na praça da Ingrid e da Angela.

— Que porra! — Digo me levantando já.

Já saí bolado, essas duas viviam arrumando confusão, já ia mandar o papo, elas hoje iam levar uma lição.

— Anjo dá um alô na Irina, vamos ver se ela é boa de bater. — Digo subindo na moto.

Desci o morro e quando cheguei na praça as duas estavam rolando pelo chão, olhei para a praça e Irina e Ayko estavam rindo das duas enquanto comiam uma coxinha. Uma puta cena icônica.

Desci da moto e fui andando bem de boa, ninguém percebeu eu ali, fui até as meninas. — Estão curtindo o show?

— Bastante, vou vir mais na praça. — Irina ri.

— Você acredita que elas estão brigando por homens? — Ayko dá uma gargalhada.

— Imagino, essas duas são duas marmitas daqui. — Digo elas me olham sem entender. Revirou os olhos. — elas dão pra geral.

— Ah, entendi agora. — Irina fala e ri.

— Querem se divertir? — Pergunto e elas me olham com os olhos brilhando.

— Com toda certeza. — Ayko enfia a coxinha toda na boca.

Dou risada e as duas se levantam.

— Elas já sabem que não podem ficar brigando aqui, então hoje vamos dar uma lição pras duas, podem bater à vontade, só não matem elas. — Digo e elas fazem um beicinho e cruzam os braços.

— Que chato! — Ayko fala.

— Vão logo, e eu dou mais coxinhas pra vocês — Digo e Irina ri.

— Você pega a ruiva e eu pego a morena. — Irina fala e as duas entram no meio do pessoal.

Fiquei observando, elas pararam do lado das meninas e ficaram olhando as duas. Do nada, Irina deu um chute com tudo na barriga de Angela que na hora gritou.

Ingrid olhou para cima e encarou Irina com uma cara feia, as duas se soltaram e se levantaram.

— Quem são vocês? Tão achando o'que em piranhas? — Ingrid fala nervosa.

— Ela chamou a gente de piranha, porque não podemos matar elas? — Ayko fala chateada.

Os meninos chegam e faço um sinal para eles, os dois sentam ao meu lado. — O que tá acontecendo?

— Estão prestes a ver um show, meninos. — Digo

Ingrid olhou com fúria para Irina e foi tentar dar um tapa nela, Irina apenas se esquivou e Ingrid quase caiu. — Vai, tenta mais uma vez, você consegue. — Irina fala sorrindo.

Ingrid começa a bufar de raiva e vai pra cima de Irina que apenas vai com o corpo para o lado fazendo Ingrid tropeçar e cair.

— Suas filhas da puta. — Angela fala indo pra cima de Irina, mas antes que conseguisse, Ayko dá uma rasteira nela, fazendo a menina cair com tudo.

Irina se abaixa perto de Ingrid e segura ela pelos cabelos. — Hoje vocês vão apanhar um pouco, ordens do chefe, sabe como é né? — Irina aponta pra mim e Ingrid me olha assustada.

Depois disso as meninas bateram sem dó nas duas, quando uma pessoa tentou interferir, dei um tiro para o alto e me aproximei. — Já falei que não quero briga nessa porra, os próximos, vão ficar que nem as duas aí. — Digo sério. — Pode deixar elas aí meninas, bom trabalho. — Digo e elas soltam as duas no chão.

— Estamos esperando nossas coxinhas no mesmo lugar. — Ayko fala sorrindo.

As meninas foram até o banco onde os meninos estavam e se sentaram, chamei um vapor e mandei levar as duas para o posto.

Fui até a lanchonete e pedi dez coxinhas, a senhora me entregou e voltei para a praça e entreguei para as duas. — Valeu meninas.

— Foi bom fazer negócios. — Ayko pegou uma coxinha e começou a comer feliz.

— Espero que nos dê um caminhão de coxinhas pelo cara que vamos matar hoje. — Irina fala e os meninos dão risada.

— Que porra de vício é esse em coxinhas. — Anjo fala rindo.

— Cara isso aqui é uma perfeição. — Irina fala enfiando uma na boca.

— Vocês são doidas. — MT fala e dá risada.

Deixei as meninas lá e voltei para sala, minha irmã ainda estava lá. — Terminei os pagamentos irmão, tá tudo certo.

— Ótimo Maninha, pode ir descansar, e hoje eu e o Elias vamos em uma missão, mas voltamos rápido. — Digo e ela apenas concorda e sai.

Agora vou adiantar umas coisas para poder acompanhar os meninos e as meninas na missão.

….

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