...Alessandra...
desço pro jantar e todos estão na mesa, Manu fala.
"Mamãe senta aqui".
Vou até ela e sento-me, a mesa está repleta de comida e a carne assada chega está esfumaçando. Todos começam a comer e eu ponho bastante carne no prato, amo carne assada, quando provo está uma delícia, diferente.
"Tá muito boa essa carne".
"Carne fresca, não é essas que se compra em mercado". Seu Jorge pai do Mauro diz.
"Sim, muito diferente".
Continuo comendo até não aguentar mais. Conversamos, seu Jorge com muitas histórias sobre a fazenda, às horas passam que nem percebi, acabei ficando bem a vontade com todos, só está faltando um irmão do Mauro que está viajando. Mas gostei de todos eles são bem divertidos e Simples, dar de ver que Mauro tem muito da sua família.
Manu começa a coçar os olhos.
"Tá com sono meu amor?".
"estou, mas não quero ir dormir".
"sei que está bem animada de está aqui, mas tem que descansar pra aproveitar bastante o dia amanhã".
"tá bom".
Me levanto pra levar ela pro quarto.
"Não minha filha, deixa que eu ponho ela pra dormir". Dona Letícia diz.
Me sento e Manu me dar um beijo, deseja boa noite, beija o pai dela e vai com a vó.
Continuamos conversando, seu Jorge sai da mesa e quando volta tem uma garrafa grande nas mãos.
"Vamos terminar essa noite bem". Diz erguendo uma garrafa.
"Aí não pai". Ágata diz fazendo que não com a cabeça.
"Claro que sim, Alessandra precisa provar".
"Eu não aconselho". Ela diz com um sorriso.
"Mas o que é isso mesmo?". Pergunto.
"A melhor bebida caseira, essa já tem uns 5 meses de preparo, quanto mais tempo melhor".
"Se não quiser ficar bêbada é melhor nem tomar". Ágata diz mais uma vez.
"Para de assustar a menina, é claro que ela vai provar, esse é o ritual de passagem por aqui".
"Tô ficando até com medo". Digo rindo.
"É gostoso". Mauro diz.
Seu Jorge põe um copo na minha mão, fico olhando e achando estranho, na cor verde.
"Isso não é veneno?". pergunto rindo.
Os três riem de mim.
"Não, pode confiar". Seu Jorge diz.
Mesmo em dúvida levo a boca, e por incrível que pareça é bem gostoso, nunca bebi, um copo não faz mal.
Continuamos conversando, e quando dei por mim já tínhamos tomado toda a garrafa, até Ágata que não queria bebê. Em algum momento entre um copo e outro, me sinto leve, começo a rir. Uma música das antigas, bato palma.
"Agora vamos dançar". Me levanto puxando seu Jorge, eu tô tonta, e ele também, fazemos uma dança doida, chamo a Ágata e dançamos juntas, Mauro rir da gente, e eu nem sei dançar, eu não sei o que está acontecendo comigo, estou bem animada.
"Já são duas horas da madrugada, Ágata diz olhando no celular, o tempo passou bem rápido.
"Eu vou pro quarto". Me levanto e parece que tudo tá girando.
"acho que esse negócio de bebida não é pra mim, parece que tudo tá girando". Digo a rir pro nada, dou alguns passos cambaleando.
Assim que chego na escada pra ir pro quarto, perco um pouco o equilíbrio, sou segurada por mãos firmes, olho pra trás vendo o Mauro, ou melhor dizendo dois Mauros, começo a rir.
"Porque parece que tem dois de você?".
"não tem dois de mim".
"Mas parece muito, dois". Seguro seu rosto apertando sua bochecha.
"você está bêbada".
"Não, eu estou bem".
"vem, vou te ajudar a subir as escadas".
"Não, eu consigo".
"Você não vai conseguir".
Acabo deixando ele me ajudar, mesmo que ele mesmo não esteja tão bom assim.
Subimos a escada nas últimas.
"Tá bom, eu já consigo sozinha daqui". Digo já no corredor.
Mauro me solta e eu vou indo pra frente, cambaleando, Mauro me segura novamente.
"Acho melhor te levar até o quarto".
"Vai ser meu guia agora?". Pergunto rindo, seguro seu braço.
"Você parece bem forte".
Mauro ri, eu não sei porque estou falando tudo isso. Ele abre a porta.
"Me lembra de não deixar você bebê outra vez".
"Ah porquê? aquela bebida é muito gostosa".
Digo rindo, e entrando me escorando na parede.
"Tá na hora de dormir". Mauro diz.
"Não, eu quero ficar acordada".
"Já é tarde".
"Vamos dançar? Eu nunca dancei e dancei com o seu pai, gostei bastante".
"Eu vou pro quarto".
"Uma dança só vai".
"Não é uma boa ideia".
"Para de ser chato". Seguro seu braço virando ele pra mim e segurando seu pescoço com os braços. Nós dois cambaleando.
"Dançar é bom". Digo, deitando a cabeça no seu peito.
"se eu lembrar disso amanhã vou te contar, aposto que não vai lembrar de nada".
Dançamos por mais um tempo, levanto a cabeça olhando pro Mauro que acaricia minha costa.
"Porque eu não conheci alguém como você?".
Ele me olha.
"É tão bonito, gentil, um pai maravilhoso. Você realmente existe?".
Ele me olha, eu tô ficando tonta de novo.
"parece que tudo está melhor, não estou pensando em nada do que já me aconteceu, tá tudo fácil agora". Digo encostada em seu peito, parece que por um tempo estou conseguindo esquecer de tudo, deve ser efeito do álcool.
Olho pro Mauro, estamos tão perto, Acaricio seu cabelo, atrás do pescoço, ele encosta a testa na minha, sua mão segurando meu cabelo atrás do pescoço, me fazendo arrepiar.
Olho seus lábios e ele se aproxima.
Me afasto segurando minha boca, meu estômago embrulhou, e eu acabo indo pro banheiro quase caindo, ponho quase todo o jantar pra fora, comi mais do que deveria e misturei a bebida no estômago, Mauro bate na porta eu estou vomitando.
"Vá embora".
"Você está bem?".
"pode ir, estou bem".
Fico um tempo no chão, me levanto, jogo água no rosto, lavo a boca, molho um pouco o cabelo e saio do banheiro, acreditando que Mauro já foi, dou de cara com ele.
Minha barriga está doendo, passo por ele me sentando na cama, me encolho um pouco. Acho que exagerei.
...Pela manhã...
Ouço barulho ao longe, a minha cabeça parece que vai explodir, mais uma batida. Sinto a minha cama mexer e abro o olho olhando pro lado assustada.
Dou de cara com Mauro que acabou de acordar também, sem camisa. Eu nem tenho tempo para reagir quando a porta se abre.
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Atualizado até capítulo 51
Comments
Eliana Fazano
não rolou nenhum beijo até agora 🤔🤔
2025-01-19
0
Maria Rivaneide
verdade colega kkkkk
2024-09-14
0
Vera Lucia Berlanda de Andrade
verdade kkk
2024-09-12
0