- Desculpe o seu nome?, pergunta Franco
- Meu nome é Pablo Aciar e minha esposa se chama Clara.
Temos dois filhos adolescentes, de 13 e 15 anos, e como deve ter visto, sou mecânico e tenho minha oficina aqui, conserto tudo o que tenha rodas.
Franco assente com a cabeça. Nesse momento, ouve-se um barulho de chaves.
Uma linda mulher morena aparece.
Franco a fita e pensa surpreso:
- Que estranho, ela se parece com a Elena, a vítima de homicídio.
O homem explica à esposa o motivo da visita,
Mas ela apenas o encara fixamente, deixando Franco congelado e desconcertado.
Então ele se despede dizendo que já terminou com as perguntas.
Franco sai da casa quase fugindo, ele começou a se sentir muito mal ali.
- Que gente estranha, que horror! Parecem muito obscuros, até minha pele se arrepia.
Ele começa a caminhar, quando vê uma mulher bonita descer de um veículo e entrar em uma casa grande.
Ele apressa o passo e toca a campainha.
Um homem se aproxima e pergunta:
- O que deseja?
- Venho da Defensoria da Mulher, preciso fazer algumas perguntas aos vizinhos da nossa cliente, gostaria de falar com os donos da propriedade.
O homem olha para ele e diz:
- Terá que ir ao escritório deles, pois eles não recebem ninguém em casa.
- Muito bem, poderia me dizer o nome deles e onde fica esse escritório, por favor? - diz Franco com suavidade.
O homem balança a cabeça negativamente e diz:
- Sinto muito, mas não posso dizer, não estou autorizado.
- Tudo bem, não importa, eu descubro - diz Franco, cansado.
Então ele se retira, mas depois de caminhar um pouco, encontra um homem obeso com um binóculo olhando para a casa dos Aciar.
Nesse momento, ele percebe que foi visto e sai correndo dali.
Franco não sabe se deve segui-lo ou não, e decide não fazê-lo.
- Talvez seja apenas um voyeur ou um ladrão buscando uma oportunidade, é melhor eu continuar e ver se encontro mais alguém.
Seu celular começa a tocar e é sua esposa ligando.
- Onde você está?
- Estou trabalhando - diz Franco.
- Larga isso e vem logo, o jantar está esfriando e eu já estou com sono.
- Ok, já estou indo - diz ele, desligando a ligação.
Enquanto isso, na delegacia...
Dois policiais preparam o interrogatório para Rosa.
Eles já foram buscá-la.
Logo, duas policiais trazem Rosa algemada.
Ambas a sentam em uma sala envidraçada e escura, os vidros são polarizados e quase toda a delegacia, além do promotor geral do caso, estão do outro lado, esperando para assistir ao interrogatório de Rosa Uribe.
- Dois policiais entram na sala, com um gesto mandam as policiais se retirarem do local, deixando-os a sós com ela.
Estranhamente, Rosa está tranquila, ela sabe a verdade do que eles estão planejando, então decidiu não se comunicar com eles de forma alguma.
- Não vão me obrigar a dizer que sou culpada, não vão me colocar a corda no pescoço, me recuso a continuar com esse jogo.
- Já vão ver! Eles não sabem quem usaram como bode expiatório.
- Bem, vamos começar - diz um dos policiais.
- Já sabemos que ela é muda, então vamos entregar papel e lápis para que ela se comunique.
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Atualizado até capítulo 76
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