Franco sai de casa e começa a caminhar, alguns metros depois,
Ele vê uma mulher limpando a porta de sua casa,
Ele a cumprimenta,
- Olá, boa noite!,
- Boa noite! Ela responde gentilmente,
- Meu nome é Franco e trabalho para a Defensoria da Mulher,
Vim fazer algumas perguntas sobre a Srta. Rosa Uribe,
- Tudo bem, diz a mulher.
- Seu nome, senhora?, pergunta Franco, pegando o celular para gravar.
- Meu nome é Alicia Pujol.
- Diga-me, a senhora conhece bem a Rosa?
- Sim, eu a vi nascer, somos vizinhos com meu marido, há 25 anos,
Rosa tem 24 anos.
- A senhora tem filhos?
- Não, somos apenas meu marido e eu.
- Certo, diga-me, a senhora conhecia a mulher que foi assassinada?
Alicia olha para ele, parando de varrer, e diz,
- Nunca a vi, nem sabia que nossos vizinhos tinham vendido e ido embora,
- A senhora não a viu chegar e se instalar?
Alicia balança a cabeça negando.
- Não, sinto muito, e também sinto muito pela Rosa, ela é uma boa moça, não sei por que a prenderam?
- Por homicídio, senhora.
Alicia arregala os olhos, seu rosto de espanto surpreende muito a Franco,
- Não sabia?, pergunta ele surpreso.
- Não, não sabia, ninguém me avisou,
- A senhora viu quando a polícia a levou?
- Sim, eu estava conversando com algumas vizinhas quando a vimos, e ainda não consigo acreditar.
- O Ministério Público também fará perguntas e a senhora será chamada para depor no julgamento,
Alicia concorda e diz:
- Meu marido não está e não estava quando isso aconteceu,
- Mesmo assim, ele terá que depor, diz Franco, bem, isso é tudo por enquanto,
- Tenha uma boa noite!
Alicia concorda e entra em sua casa,
Depois, Franco bate na porta da casa ao lado,
- Toc, toc.
Um rapaz abre e diz,
- Não queremos nada, obrigado.
Quando ele está prestes a fechar,
Franco coloca o pé na porta e diz,
- Tem algum adulto em casa?,
Sou da Defensoria da Mulher, é sobre Rosa Uribe,
O rapaz olha para ele surpreso e diz:
- Minha avó está, vou chamá-la, diz ele correndo, enquanto grita para sua avó que alguém quer falar com ela,
Franco concorda enquanto tira o celular, pronto para gravar a conversa,
Naquele momento, uma senhora muito desgrenhada sai da casa e diz:
- Boa noite, senhor, o que deseja?,
- Boa noite, senhora, venho da Defensoria da Mulher, fui enviado para coletar informações sobre o entorno da detida,
A Srta. Rosa Uribe.
- Srta. Uribe!, diz a velha enfatizando, quer entrar?, diz ela apontando para a porta da casa,
Franco concorda e segue a mulher até a sala de jantar,
O menino está sentado assistindo televisão, a mulher diz a ele para deixá-los sozinhos,
Mas ele não dá ouvidos, fazendo com que a velha aponte para a vassoura com a mão, isso o irrita e ele sai batendo a porta,
- Esses jovens de hoje em dia?, diz a velha, balançando a cabeça.
Franco concorda, dizendo:
- Sim, quando forem velhos, vão se arrepender do que fizeram,
A velha concorda totalmente com ele,
- E então?, diga-me, diz ela olhando para ele fixamente.
- Quanto a senhora conhece a Srta. Uribe?
- Uffff, desde sempre, ela nasceu aqui nesta casa, sua mãe morreu alguns dias depois, seu pai a criou sozinho e acho que nunca a mandou para a escola, educou-a em casa com os melhores professores,
- Do que sua mãe morreu?
- Isso eu não sei, foi tudo muito estranho, ninguém nunca falou sobre isso, nenhum vizinho foi ao velório ou ao enterro,
Franco fica surpreso.
- Mas por quê?
Franco
Doutora Myriam
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 76
Comments