Um policial entra na sala onde Rosa está algemada.
Ela o olha assustada,
Não entende?
- o que está acontecendo?, pensa com medo.
O homem carrega um papel e diz:
- Seu nome é Rosa Uribe?
Rosa assente.
- Você está sendo acusada de homicídio, é por isso que está aqui.
Rosa arregala os olhos.
- Ainda não encontramos o corpo, por isso queremos saber,
- o que você fez com o corpo de Elena Flores? E onde você o escondeu?
Rosa ainda está em choque, seu rosto ficou lívido, lágrimas começam a brotar em seus olhos.
Mas o policial não tem nenhuma compaixão por ela.
- São todos iguais, dizem ser inocentes, parecem pombas brancas e são pura merda, diz ele batendo com o punho na mesa.
Rosa fica ainda mais assustada ao ver o policial bater na mesa dessa forma.
- Você deixou um rastro de sangue, mas pelo visto não teve tempo de limpar a cena do crime,
Aposto que você a esquartejou e se livrou dos pedaços daquela mulher? diz o policial enfurecido.
- Olha só para a mocinha que parece que nunca quebrou um prato na vida? Você tem cara de mulher que vai à igreja aos domingos e nos outros dias se transforma em uma assassina brutal,
Rosa olha para ele e balança a cabeça negativamente, neste momento ela gostaria de gritar, implorar e dizer que ele está errado, ela jamais, jamais faria algo assim.
- E então, me diga, alguém te ajudou com essa tarefa? Porque é evidente que alguém estava com você,
O policial se irrita com Rosa, ao ver que não recebe nenhuma resposta dela.
Ela apenas balança a cabeça e chora.
- Uff, que nojo, diz ele irritado,
- Pare de se fazer de muda, ou vou bater em você, diz ele perdendo a paciência.
Rosa o olha assustada.
Nesse momento, uma policial aparece, carregando um papel.
É a ficha criminal de Rosa.
No papel diz que ela não tem antecedentes criminais, que mora sozinha e que é muda.
O policial passa a mão no queixo e pensa.
- Bem, parece que me enganei ao pensar que ela estava fazendo isso de propósito, ela realmente não fala porque é uma assassina muda,
- Leve-a!, diz o policial para a mulher, depois continuaremos com o interrogatório.
A policial leva Rosa para uma cela, onde já estão três mulheres, uma delas se aproxima e diz:
- Hmmm, que gracinha,
Você é um avião, diz ela rindo, aposto que você é inocente como eu.
As outras riem alto.
- Eu também sou, diz uma.
- Eu também, diz a outra.
Nesse momento, uma policial se aproxima e diz:
- Ângela, seu advogado chegou.
A mulher sai sorridente e diz:
- Tchau, meninas, até a próxima, diz ela se despedindo alegremente.
As outras olham para ela com inveja.
Mas um pouco depois, ela é levada de volta para a cela.
- Mas o que aconteceu, amiga? diz uma delas sorrindo com escárnio.
- Ele veio me avisar que me deram mais seis meses por agredir aquele maldito policial,
Você me deu azar, sua idiota!, grita ela chutando Rosa com raiva.
Um pouco depois,
Uma policial chega com comida para as detentas.
Mas uma delas toma a comida de Rosa com um puxão e diz:
- Vem cá, você não vai comer nada hoje, isso por trazer azar, diz ela com raiva nos olhos.
Rosa fica surpresa e pensa que se continuar naquele lugar vai acabar muito mal com aquelas mulheres.
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Atualizado até capítulo 76
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