Capítulo 15

Rodrigo

Não consigo mais prestar a atenção em absolutamente nada que do que estão falando

na TV, desde que a Estela deitou a minha frente, se aconchegando em meu bíceps, não lembro mais nem como se respira.

Por mais que eu queira essa garota, prometi a mim mesmo que não tentaria nada, não quero que se sinta obrigada a fazer algo, só porque está na minha casa, mais propriamente no meu sofá, com seu traseiro roçando minha virilha quando se mexe, e o perfume dos seus cabelos me deixando inebriado.

— Ai, me Deus! Será que ele vai morrer? — Abro meus olhos ao ouvir sua voz.

— O que? Quem vai morrer? — Ela se remexe, ficando de frente para mim e me encara com seus olhinhos cor de chocolate sob os óculos.

— Estava dormindo? — Nego com a cabeça e seu olhar se estreita. — Está achando chato… foi você quem disse que gostava… — Interrompo-a roubando-lhe um beijo rápido.

— Eu gosto, mas gosto mais de olhar para você. — Sussurro com os lábios próximos aos dela e volto a beijá-la.

— Também gosto de olhar para você. — Diz afastando a boca da minha, e apoiando o rosto no punho para observar meu rosto. — Você me deixa… curiosa! — Mordendo o lábio inferior, desce seu olhar para o meu pescoço e depois para o meu braço. — Fico louca para saber até onde cada uma delas vai. — Contornando um dos desenhos do meu antebraço com a unha.

— Principalmente essa! — Aproximando seu rosto e depositando um beijo suave na tatuagem do meu pescoço. Fecho meus olhos e tento controlar minha respiração. — Fico pensando se estão espalhadas por todo seu corpo, se tem alguma, nas costas, no peito, na barriga. — Espalmando a mão em meu abdômen, sob minha camiseta, fazendo meus músculos se contraírem.

— Como você é má! Estou me controlando desde que te vi na porta do seu prédio com esse vestidinho. Me proibindo de desejar arrancá-lo do seu corpo. — Ela ri, encaixando o rosto na curva do meu pescoço, e eu não sou de ferro. Desço minha mão sob o cobertor e acaricio a parte de trás de sua coxa, sentindo sua pele se arrepiar sob meus dedos.

— Não é maldade, é curiosidade. Gosto de tatuagens, pretendo fazer uma, algum dia. — Diz quase em um sussurro e afasta um pouco a gola da minha camiseta, beijando mais alguns centímetros da minha tatuagem. Arquejo e me afasto o suficiente para libertar o braço que estava em volta de seu corpo e arranco minha camiseta. Ela ergue seu corpo e se senta sob seus joelhos, observando atentamente cada traço desenhado em minha pele.

— Anália… ex-namorada? — Pergunta ao ler o pequeno nome tatuado em meu peito esquerdo. Nego com a cabeça.

— Minha mãe. Ela sempre foi muito liberal com tudo, mas era contra tatuagens e eu era louco para fazer uma. Então, um dia cheguei em casa com duas, essa daqui… — Mostro a mandala grande no meu ombro. — E essa. — Mostro o nome da minha mãe. — Achei que assim amansaria a fera e ela não ficaria falando no meu ouvido, mas não adiantou muita coisa.

Depois que sai de casa, para dividir apartamento com dois amigos, me tornei dona da minha própria vida e não parei mais. — Arrasto meu corpo e me sento de costas para ela, para que possa ver onde termina a que a deixou curiosa, os raios que vão do pescoço até a lateral do meu corpo.

— Sabe o que é mais engraçado? — Ela não interrompe, segue observando os desenhos em silêncio. — Dois anos atrás, minha mãe mudou de ideia sobre tatuagens, me pediu para acompanhá-la até um estúdio e

fez a primeira, uma pequena borboleta no tornozelo, ela só não sabia que isso se torna um vício. Hoje ela tem dez tatuagens espalhadas pelo corpo. — Ela bufa uma risada e fecho meus olhos, ficando em silêncio quando seus dedos contornam os raios, subindo pelas minhas costas, parando em meu pescoço, onde suga minha pele levemente com seus lábios.

— Estela, não faz assim. — Suplico.

— Por que não? — Sussurra em meu ouvido e mordisca minha orelha.

— Porque não sou tão forte quanto pensa, e não trouxe você até aqui para isso. — Ela se levanta do sofá e se senta em meu colo, de frente para mim, com um joelho de cada lado do meu corpo, e tira seus óculos, jogando-o no sofá.

— Você não quer? — Bufo uma risada quase desesperada. Ela está sentada no meu colo, será que não sente o quanto estou duro?

— Quero você desde a primeira vez que te vi, deitado naquele asfalto quente, sem poder me mexer e com uma dor quase insuportável. Mas não quero que se sinta obrigada só porque está aqui. — Seu olhar se fixa ao meu.

— Pareço estar fazendo algo por obrigação? — Suas mãos alcançam as alças de seu vestido e as deslizam para baixo, me dando a visão de seus seios e… eu tentei, juro que tentei me manter firme.

Espalmo minhas mãos em seu traseiro, sob seu vestido, pressionando nossas virilhas e ela arqueja, enquanto abocanho seus seios firmes, chupando-os, mordiscando e lambendo seus mamilos, fazendo-a se remoer contra mim.

Seguro seus cabelos, puxando sua cabeça para trás, distribuo beijos e lambidas por seu pescoço e a toco por cima da renda úmida de sua calcinha, estimulando seu clitóris e a ouvindo gemer. Estou tão duro que chega a doer, mas passaria o dia inteiro fazendo isso, seus gemidos são, música para meus ouvidos e o jeito como se esfrega em mim, desejando me ter dentro dela, satisfaz meu ego de maneira inexplicável.

Quando seu corpo amolece e sua cabeça descansa em meu pescoço, me levanto carregando-a com as pernas agarradas a minha cintura, e adentro o meu quarto, colocando-a deitada em minha cama, enquanto me livro da calça e da minha cueca, e pego uma embalagem de camisinha na gaveta do criado mudo.

Ela observa atentamente o meu corpo e umedece os lábios com a ponta da língua enquanto me assiste colocar o preservativo. Me aproximo da cama e termino de tirar seu vestido, que ainda estava preso a sua cintura. Em seguida, deslizo lentamente sua calcinha branca por suas pernas, jogando-a em algum canto, e admiro cada centímetro do seu corpo, sentindo-me latejar.

— Estela, se abra para mim. — Peço e suas pernas se afastam, me dando uma visão deslumbrante. Ajoelho-me no chão e arrasto seu corpo até a beirada da cama, apoiando suas pernas em meus ombros e beijando suavemente suas coxas, vendo-a arquear seu quadril, enquanto agarra o lençol entre os dedos.

— Rodrigo, isso é torturante. — Murmura pendendo sua cabeça para trás. Rio de satisfação e dou o que deseja, beijo entre suas pernas, usando minha língua e me deliciando com seu gosto.

Paro de chupá-la quando percebo que já está quase chegando ao ápice novamente, e me levanto, erguendo seu corpo e colocando-a de quatro, na beirada da cama. Me posiciono em sua entrada encharcada e adentro

lentamente, centímetro por centímetro, sentindo-a me apertar dentro dela. Me curvo sobre ela, segurando um dos seus seios em uma das mãos e massageando seu clitóris com a outra.

— Tudo bem? Posso continuar? — Pergunto ao ouvi-la resmungar algo, ela assente e me coloco todo dentro dela, fazendo-a gemer alto. Começo a entrar e sair lentamente, até que se acostume, e vou aumentando o ritmo aos poucos, até perdermos totalmente o controle, nossos corpos estremecerem e ela gritar meu nome.

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Comments

Dina Faria

Dina Faria

chama o bombeiro,o parquinho pegou fogo 🔥🔥🔥🔥

2024-05-28

1

Telma Souza

Telma Souza

ave Maria Jesus . kkkk

2024-05-06

2

Olivia Mota

Olivia Mota

@Anália Cristina , minha Nanaiaaaaa!!!

2024-04-25

5

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