Capítulo 19

Amélia se arrumou. Ela usava quase sempre calça com blusa e blazers, porque a maioria das vezes estava de moto. Mas ela também gostava de se arrumar, e tinha vestidos, quase todos justos no corpo. Ela vestiu um vestido preto, com mangas longa e gola até o pescoço, colado ao corpo. Estava uma manhã fria, então ela optou por esse.

Dante saiu do banho com uma toalha amarrada na cintura, vendo ela terminar de se arrumar.

— Dante: Você vai com essa roupa?

Amélia olha para seu próprio reflexo no espelho procurando o que tinha de errado.

— Amélia: O que tem a minha roupa? Se eu vou de carro com você posso usar um vestido. Tá feio?

— Dante: Não.

Ele responde simplesmente e vai a procura de uma roupa, Amélia fica sem entender o porquê dele ter questionado, mas não perguntou.

— Amélia: Vai se vestir na minha frente?

Ela pergunta vendo Dante tirar a toalha mostrando seu membro ereto e logo depois veste uma cueca.

— Dante: Até parece que você nunca viu o que eu tenho aqui em baixo.

Amélia coloca o dedo na boca mordendo a ponta da unha com um sorriso travesso, ela não conseguiu evitar ficar quente ao lembrar dos toque s dele em seu corpo. Ela continua olhando enquanto ele ainda procura algo para vestir.

— Amélia: Desculpa ter te machucado.

Dante olha para ela confuso.

— Amélia: Aí na suas costas.

Dante olha para as suas costas pelo espelho e ver com marcas de unhas e arranhões. Ele apenas sorri com malícia e começa a vestir suas roupas.

— Amélia: Vou esperar...vou esperar você para o café.

Amélia saiu pegando uma bolsinha. Ela cumprimentou a funcionária que colocava as coisas do café a mesa, e ficou mexendo no celular respondendo algumas mensagens de pessoas que conhecia.

Dante apareceu já arrumado, Amélia ficou olhando por segundos, depois desviou seu olhar. Dante se sentou, tomou apenas um copo de suco e se levantou.

— Dante: Vou esperar você no carro.

— Amélia: Vai sair com fome?

— Dante: Não costumo comer muito pela manhã.

Após falar ele sai, Amélia toma seu café. Ela ficava tentando adivinhar o que se passava na mente de Dante, que ficava quase sempre sério.

Após tomar seu café, ela saiu, Dante estava parado encostado no carro, ela se aproxima e eles entram. Dante coloca uns óculos escuros e começa a dirigir. Amélia ficou olhando para ele começando a analisá-lo. Seus olhos caminham pelo rosto dele, vendo a barba bem desenhada, cabelos bem penteados, rosto com traços fortes e masculinos, o óculos escuros que ele usava dando um charme. Ela vai descendo seu olhar, ele usava uma camisa de botões que estava perfeito em seu corpo desenhando cada músculo, dobradas até os cotovelos dando ainda mais destaque ao seus braços fortes. Ela continua analisando, vendo os movimentos do seu braço segurando o câmbio de marcha do carro. Ela começa a pensar se ele realmente teria coragem de se fazer de bonzinho para ainda se vingar dela.

— Dante: Quer me perguntar algo? — ele pergunta atento ao trânsito sem virar o rosto para ela.

— Amélia: Eu? — ela olha para frente.

— Dante: Tá me encarando desde que entrou no carro.

— Amélia: Eu não quero perguntar nada, só estava olhando.

O silêncio pairou por alguns minutos, Amélia olhou pela janela vendo o movimento da cidade. O carro parou em um semáforo, ela se assusta ao sentir a mão de Dante na sua coxa. Amélia olha para a mão dele em sua perna e depois para ele, que balança a cabeça em negação e diz:

— Dante: Não deveria usar esse vestido mostrando suas pernas, e nem ter me olhado daquele jeito, esposa.

Uma entonação na voz ao falar o nome esposa, ele pega a mão dela levando para o volume na sua calça.

— Dante: Da próxima vez, você vai dá um jeito nisso aqui. — ele aperta a mão dela para que sinta seu membro duro, Amélia puxa sua mão.

— Amélia: Para com isso Dante.

— Dante: O que foi? Prefere que eu deixe outra mulher fazer isso?

Dante dá a partida do carro voltando a olhar para frente e Amélia fica encarando ele.

— Amélia: Você prometeu que não seria um escroto comigo.

— Dante: Eu estou sendo escroto?

Amélia vira o rosto para a janela e suspira chateada, sem responder.

— Amélia: Não tem problema, eu conheço alguns homens que adoraria passar uma noite comigo. — provoca.

Dante para o carro ao chegarem no médico, sua respiração fica acelerada que é possível ver seu peito subir e descer.

— Dante: Espero que seja só mais uma das suas provocações, não vai gostar de ver o que sou capaz de fazer se deixar algum homem tocar em você.

— Amélia: Você que tocou no assunto de outra mulher. Se estamos levando esse casamento a sério, você não fica com ninguém, ou eu pago na mesma moeda, ainda envio a mão da piranha para você de presente.

Assim que fala Amélia abre a porta e sai do carro. Dante sai travando o carro em seguida.

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