Capítulo 16

Pela manhã, mais um dia Dante toma seu café sem ver Amélia. Ele não sabia se ela acordava tarde, ou se não queria encontrar com ele. Mesmo sentindo vontade de ir no quarto que ela dormia, ele resolveu deixar pra lá por enquanto. Então tomou seu café e foi para a empresa.

Ele chegou primeiro que seu irmão, e conversou com o investigador particular que trabalhava para eles.

— Dante: Quero que vasculhe tudo.

— Sim, senhor!

Seu irmão Enzo estava chegando, quando viu o investigador fazendo anotações e já sabia do que se tratava.

— Enzo: Nunca investigamos tão afundo sobre os Petrovas, quer descobrir algo em específico?

— Dante: Quero entender algumas coisas. Não esqueça de investigar tudo sobre minha esposa. Quero saber quem é Amélia Petrova de verdade. — ele fala para o investigador que continuava fazendo anotações.

— Assim que tiver novidades comunico vocês.

O investigador se despede deixando Dante e seu irmão a sós.

— Enzo: Estão se dando bem?

— Dante: Talvez eu vá com ela para a ilha.

— Enzo: Olha, então estão se entendendo. É uma ótima ideia. Fico feliz que desistiu de qualquer plano que estava tramando.

— Dante: Se entendendo não é bem a palavra certa, minha opinião mudou nesse pouco tempo e quero conhecer-la melhor.

— Enzo: O amor se constrói aos poucos, vá em frente e siga seu coração.

Dante não respondeu, ficou pensativo. Se ele estava seguindo o coração ele não sabia, mas com certeza estava seguindo sua intuição. Que dizia que eles precisavam de um tempo a sós, longe de todos. Mesmo sendo um casamento obrigado, eles estavam casados, eram um casal, Dante não tinha mais vontade de seguir com seu plano de vingança por ela ter o acusado, poderia soar exagero mas ele odiava ser acusado de algo injustamente. Desistindo do que planejava só lhe restava conhecer a mulher que estava ao seu lado.

— Enzo: Foi um dos soldados que estava desviando as cargas. Pode se passar mil anos, sempre tem um ladrão se achando esperto, é incrível. Você vai cuidar disso. — ele fala depois de ter recebido uma mensagem de um dos soldados.

— Dante: Perdeu o gosto da coisa?

— Enzo: Já estou ficando velho para essas coisas, e então, quando pensa em viajar? O almoço familiar que fazemos é esse domingo.

— Dante: Vou esperar o almoço, depois decido. Agora vou lá cuidar logo desse ladrãozinho e irei ir para casa mais cedo hoje.

— Enzo: Vá lá meu irmão, eu cuido de tudo por aqui.

Dante sai indo para o galpão, onde eles geralmente guardam as cargas, lá tem salas e selas também. Chegando lá tinham vários soldados e o homem amarrado a uma cadeia. Dante se abaixa perto do homem e puxa os cabelos dele para trás, obrigando a olhar-lo.

— Dante: Logo você Léo, estávamos pensando em te promover a chefe dos soldados.

O homem sorri debochado.

— Vocês tem tanto dinheiro, não iria fazer falta algumas dúzias de armas.

Dante aperta os cabelos do homem com mais força, forçando a olhar para ele olho a olho.

— Dante: Poderia ser apenas uma! ladrão não tem perdão. Espero que você sirva de exemplo para os outros.

Dante larga a cabeça do homem de uma vez e se levanta.

— Dante: Tragam o machado.

Dois soldados pegam um banco alto, colocam em frente ao homem e entrega o machado que Dante pediu. Os mesmos pegam as mãos dele prendendo em cima do banco. O homem tremia de medo, mas não pediu por misericórdia estava apenas calado. Dante se aproxima e corta as duas mãos dele fora, só aí ele berra de dor.

Depois ele saca sua arma e dá um tiro certeiro na testa.

— Dante: Vai roubar no inferno agora, miserável.

Ele sai de lá, os soldados já sabiam o que fazer.

Ainda iria dá meio dia, mas Dante decidiu ir para casa. Seu irmão até tinha dito para ele passar uns dias em casa se quisesse ter sua lua de mel, mas ele não quis por enquanto. Mas hoje tinha resolvido ir para casa mais cedo.

Ele chegou, retirou as roupas com pingos de sangue e tomou banho vestindo outras mais confortáveis. Passando pelo corredor, ele tentou abrir a porta do quarto que Amélia estava, porém estava trancada.

Ele foi para a cozinha, encontrando a funcionária retirando a mesa. A mãe de Dante gostava de colocar pessoas conhecidas, então era uma mulher que já trabalhava na casa de seus pais.

— Não sabia que viria para casa almoçar, senhor.

— Dante: Decidi vir, porque está tirando o almoço?

— Eu avisei a sua...esposa que estava tudo pronto na mesa, ela disse que podia guardar que ela comeria mais tarde.

— Dante: Deixe tudo aí, ela vai vir comer.

— Sim, senhor.

Dante foi atrás das chaves reservas, e voltou para o quarto abrindo a porta e encontrando Amélia dormindo de lado. Ele se senta, ela estava em um sono pesado e não acordou. Ele afasta os cabelos dela para o lado e passa dois dedos pelo pescoço dela amostra.

Amélia acorda e senta se afastando.

— Amélia: Eu tranquei a porta.

— Dante: Não é empecilho para eu entrar aqui.

— Amélia: O que quer?

— Dante: Vai sempre ficar na defensiva comigo?

Dante se levanta, Amélia não responde e se sente um pouco constrangida, ela agia sempre na defensiva e não conseguia evitar.

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Comments

Expedita Oliveira

Expedita Oliveira

Parabéns!!! Sua história é simplesmente Fantástica. Cada capítulo melhor que o outro... Ansiosaaaaaa demaisssssss...❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹🌹

2024-03-17

4

Patricia Sousa

Patricia Sousa

Que bom que ele mandou investigar a familia dela assim vai descobrir tudo que ela sofreu

2024-03-14

0

marlene cardoso dos santos

marlene cardoso dos santos

cada capítulo fica melhor parabéns

2024-03-11

0

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