Capítulo 15

Dante continua batendo sem parar. Amélia tomou seu banho o ignorando as batidas.

— Dante: Abre essa porta Amélia!!

Ele ouve a porta sendo destrancada e se afasta passando a mão pelos cabelos. Amélia aparece enrolada numa toalha.

— Amélia: O que foi?

— Dante: Que história é essa?

— Amélia: Eu falei que se aceitasse casar, em pouco tempo eu sumiria da sua vida, não vou sumir no mundo esperando um filho seu. Ficou claro?

— Dante: Não disse que aceitei esse acordo.

— Amélia: Mas disse que queria se vingar de mim. Não quero continuar casada com você, que é bruto, parece um ogro, eu já fui muito maltratada na vida e não vou continuar sendo. Então, meu plano de ir embora está de pé e não vai demorar.

Ela fala e se dirige para o closet, Dante a segue transtornado e a segura, puxando ela contra seu corpo que estava nu.

— Dante: Não brinca comigo. Se fugir de mim, eu reviro até o inferno para te achar.

— Amélia: Não entendo, agora quer que eu fique?

— Dante: Eu não aceitei esse acordo, estamos casados, é bom esquecer essa idéia.

— Amélia: Não deveríamos nem está casados, já que você um dia foi...

Dante a solta prevendo o que ela iria falar e se vira de costas.

— Dante: Não continua.

— Amélia: Ninguém gosta de falar disso, mas um dia vamos ter que encarar a verdade, você quase se casou com minha irmã e não me ama. Eu sou ambiciosa demais para viver de migalhas.

Dante se vira para Amélia, respira fundo para encarar a realidade dura. Ele não deixava que ninguém nem pronunciasse o nome de Aurora durante todos esses anos.

— Dante: Você não é ela.

— Amélia: Isso não muda nada, Dante!

— Dante: Você é totalmente diferente dela, tanto fisicamente como em personalidade. Tenho que confessar que isso me interessa muito mais.

Amélia bufa e procura uma roupa. Dante volta a segurar ela, e segura o queixo dela para olhar para ele.

— Dante: Tudo ficou no passado, eu estou casado com você.

— Amélia: Casou comigo por uma vingança estúpida!

— Dante: Podemos esquecer tudo e tentar ser um casal de verdade.

— Amélia: Não entendo por que mudou de ideia tão rápido.

— Dante: Porque você é diferente do que eu imaginei, quero conhecer mais da pessoa que eu me casei.

— Amélia: Não, prefiro minha vida livre.

Amélia tira a mão de Dante do seu queixo e se vira voltando a procurar uma roupa. Dante para atrás dela, encostando seu p@u que já estava duro novamente. Ele vira ela de frente para ele, e tira a toalha dela, grudando seus corpos sem roupa.

— Dante: Você está me enlouquecendo, me deixando descontrolado e eu sempre tive o controle das coisas, porr@.

Dante encosta sua testa na dela, mas ela vira o rosto e o empurra, mas ele não a solta apertando mais contra seu peitoral.

— Amélia: Não vamos nos enganar Dante, nos atrairmos isso é fato, mas nós dois sabemos que não nos amamos.

— Dante: Posso não te amar, mas você tá consumindo todo meu cérebro Amélia.

Antes que Amélia respondesse, Dante segurou o rosto dela com uma mão virando para ele e encostou seus lábios a beijando, um beijo calmo. Ela tentou empurrar ele, mas ele apertou ela contra seu peito e intensificou o beijo, Amélia não o empurrou mais e se rendeu ao beijo envolvendo o seus braços no pescoço dele. Ele segurou ela pelas coxas, para que suas pernas cruzassem em seu quadril e saiu do closet a levando para a cama. Ele a deita e começa a penetrar devagar, ela estava molhada, seu p@u deslizou deliciosamente para dentro dela. Ele aumentou as investidas e os dois gemiam juntos.

— Amélia: Aaaah...Dante...

— Dante: Você é minha mulher agora! Esqueça essa ideia de ir embora.

Ele continuava metendo forte e profundo, enquanto Amélia gemia incontrolavelmente. Ele começou a beijar e chupar o pescoço dela que estava totalmente arrepiado, e continuava com as investidas. Até os dois chegarem ao orgasmo sincronizado. Ela estava mole, sua respiração estava ofegante e suas pernas bambas. Dante a leva para o banheiro, e começou a passar sabão nas costas dela a ajudando tomar banho, ela não falou nada e eles tomaram banho em silêncio. Mas esses gestos fizeram ela se sentir bem e cuidada, e amada. Nem que tivesse sido como ela pediu: Por essa noite.

Eles saíram do banheiro e foram se vestir, Dante estava com uma toalha amarrada na cintura e ficou observando Amélia se vestir.

— Dante: Traga as roupas que levou para o outro quarto, você vai dormir aqui.

— Amélia: Não. — ela termina de se vestir e sai do closet para o quarto. Dante acompanha e se deita na cama, com as braços acima da cabeça.

— Dante: Você que sabe, não vou insistir.

— Amélia: Ótimo.

Ela fala e sai do quarto. No fundo ela tinha gostado da ideia de ter a sensação de dormir ao lado de um homem como Dante, que ela estava atraída perdidamente. Mas, além de sempre não se sentir importante para as pessoas, e agora ver com pequenas atitudes Dante se importando, ela não era acostumada a receber ordens por mínima que fosse. Essas novidades fazia sua casca de defesa engrossar ainda mais e ter esse tipo de atitude, mesmo que não quisesse.

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