Dante caminha até a porta e não espera que ela responda o que perguntou.
— Dante: Venha comer.
— Amélia: Não estou com fome agora.
— Dante: Quer ir parar no hospital de novo?
— Amélia: Não.
— Dante: Tomou as medicações nos horários certos?
Amélia fica em silêncio e se levanta e vai para o banheiro molhar o rosto. Dante se sente irado, pois odiava ser ignorado. Ele respira fundo para se controlar, Amélia volta para o quarto.
— Dante: Responde a droga da minha pergunta! — grita.
Amélia coloca as mãos na cintura parando de frente para ele.
— Amélia: Você só sabe gritar e me dá ordens? Eu não gosto de ficar recebendo ordens de marmanjo.
— Dante: Marmanjo? Eu sou seu marido. Você me tira do sério Amélia! Eu não sou um cara que tem muita paciência.
— Amélia: Se parar de ficar sempre brigando comigo, me mandando fazer as coisas ao invés de pedir, eu posso colaborar em alguma coisa e a gente consiga pelo menos sobreviver dentro do mesmo teto, caso contrário, você vai inchar de raiva igual um peixe baiacu que eu não estou nem aí.
Amélia fala e volta a se sentar na cama, pegando seu celular. Dante sai batendo a porta com força. Ele vai para a cozinha e segura no mármore da bancada controlando sua raiva.
Ele até perdeu a fome que estava sentindo e foi para a área da piscina, fazer o que ele achava que o acalmava: Fumar um cigarro e ficar pensativo. Ele ficou lá um tempo.
Quando entrou em casa foi para a cozinha comer e encontrou Amélia esquentando a comida. Ele se encostou na bancada, cruzando os braços e a observando. Amélia o viu chegando, mas continuou o que estava fazendo, ela se sentou com o prato no banquinho da bancada como se Dante não estivesse ali. Dante continuou a observando até falar:
— Dante: Me desculpe por ter gritado com você.
Amélia olhou no mesmo instante surpresa franzindo as sobrancelhas.
— Dante: O que foi? Acha que não sou capaz de me desculpar.
Ela desviou o olhar para a comida e continuou comendo. Dante respirou fundo e saiu de lá indo para o quarto.
Amélia continuou comendo e ficou pensativa. Ela não gostava de receber ordens e não tolerava ninguém mandando nela, mas talvez pudesse dá uma trégua, ela se sentiu mal por ter ignorado Dante.
Após comer ela foi para o quarto, escovou os dentes, tomou banho e lá ficou até anoitecer, mexendo nas redes sociais. A funcionária tinha ordem para falar as coisas da casa com ela, então tinha ido avisar que o jantar estava pronto e que iria embora. Amélia concordou.
Antes de ir jantar, ela entrou no quarto que Dante estava, o encontrando deitado assistindo.
— Dante: O que tá fazendo aqui?
— Amélia: Sou proibida de entrar aqui agora? Também quero pedir desculpas por ter te ignorado.
— Dante: Me ignora igual um cachorro, agora quer pedir desculpas? — Dante sorri sem humor e se senta.
— Amélia: Você é explosivo Dante, eu me sinto atacada quando você grita, só consigo reagir atacando também ou ignorando, se não quiser aceitar minhas desculpas, eu não ligo.
Ela fala e sai. Dante se levanta também e vai atrás dela encontrando ela na cozinha sentada no banquinho da bancada esperando a comida ser esquentada.
— Dante: Vamos dá uma trégua e aproveitar as partes boas.
— Amélia: Não tô vendo nenhuma parte boa aqui.
O microondas apita ela levanta pegando a comida e quando se vira, Dante já estava atrás dela. Ele tira o prato das mãos dela, coloca as mãos uma de cada lado apoiada no mármore e aproxima seus lábios do dela sem tocar.
— Dante: A parte boa é aproveitarmos um ao outro. Todos os dias, qualquer hora, em cada canto dessa casa.
Ele termina a frase chupando e mordendo o lábio inferior dela, fazendo a soltar um gemido. Logo depois ele segura em sua cintura prendendo ela em seu corpo iniciando um beijo, Amélia nem tentou resistir, ela se entregou totalmente, seu corpo amoleceu nos braços de Dante. Ele finaliza o beijo mordendo novamente o lábio dela e ela geme mais uma vez.
— Dante: Prefiro quando estar assim ferinha, mansinha.
Dante provoca sem a soltar, Amélia o olhou de forma inexpressiva e com calma na voz falou:
— Amélia: Agora me solta.
Dante se afastou e sorriu vitorioso com a calma que ela ficou. Amélia voltou a pegar sua comida e ele a observou comer.
— Dante: É desse jeito que vou conseguir te amansar. — ele provoca mais uma vez. Amélia o olha por alguns segundos antes de falar.
— Amélia: É tão prazeroso assim me ver submissa a você?
— Dante: Não quero pisar em você, nem tenho intenção de fazer-la submissa a mim, mas você está sempre na defensiva. Mesmo com meu jeito explosivo eu estou sempre mais disposto a fazer a gente se dar bem. Você deveria aceitar que estamos casados e dá o braço a torcer em alguma coisa!
Amélia continua olhando para Dante, depois desvia seu olhar por alguns segundos e volta a olhar para ele.
— Amélia: Posso tentar se você pelo menos me pedir desculpas por ter sido baixo comigo desde o momento que pisamos nessa casa, e prometer que não vai ser mais.
— Dante: Se quer desculpas, então peço desculpas por ter sido escroto. Mas você precisa parar de me ignorar quando falo com você.
— Amélia: Combinado!
Amélia estende a mão para que ele pegue como se estivesse fechando um acordo. Dante segura a mão dela e aperta.
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Sueli Parajara Bento
eu gostaria muito de gostar dessa história mas ela é tão chatinha.
2025-01-23
4
Neuza Lucia
ela vai aparecer e desaparece ao mesmo tempo se mexe com ela ele vai acabar com a raça de Aurora tenho certeza disso
2025-02-19
0
Julia Santos
nojetinha isso kkkk se acha melhor em quer hein
2025-02-24
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