Adam me levou em um restaurante, que fica perto da praia. A rua era toda decorada com pontos de luzes nas palmeiras.
O restaurante tinha um clima agradável a noite e a brisa que vinha do oceano dava uma sensação gostosa de frescor quando tocava a minha pele.
Estávamos sozinhos no restaurante e acabei perguntando sobre isso, “Pensei que esse lugar era bem frequentado, é estranho que estamos sozinhos aqui, você tem algo a ver com isso?”
Ele sorriu levemente e disse, “Eu queria muito esse encontro e fiquei com medo de alguém aparecer para atrapalhar. Então pedi para fechar o lugar e ter você só para mim? Talvez eu tenha sido um pouco egoísta, não acha?”
“Não acho, até gostei que só tem nós dois aqui de clientes. Assim eu me sinto mais a vontade. Confesso que fiquei muito nervosa para esse encontro, a verdade é que eu nunca tive um encontro com um cara.”
“É sério? Você está mentindo! Nossa, você é tão linda e sexy, eu duvido que não tenha recebido nenhum convite.”
“Hammm… bem, eu já recebi alguns convites, mas nunca deu certo. Sabe, os caras morrem de medo de mulheres independentes e que já tem filho, você sabia disso?”
“Não, eu não sabia… isso é muito estranho, eu juro que se não tivéssemos nos conhecido no passado e eu te conhecesse hoje, ainda assim iria te chamar para um encontro. Se a criança tivesse que vir junto, eu levava vocês dois no Mcdonald's, mas não perderia essa oportunidade.”
Sorrio involuntariamente, o Adam me faz sentir importante e eu gosto disso.
“Sabe, depois da faculdade eu até tentei conhecer algumas pessoas. Conversei com algumas em aplicativos de relacionamento, mas só foi derrota, viu? Sempre que eu pensava que as coisas poderiam ir para frente e eu mencionava o meu filho, as coisas mudavam. Alguns eram sinceros, dizendo que não estavam preparados para ter um relacionamento com mulheres que tem filhos e outros mudavam o discurso, querendo marcar encontros sexual, como se eu virasse uma vadia automaticamente por ser mãe solteira. Olha, eu não tenho nada contra encontros puramente por sexo, eu sei que as pessoas tem necessidades e tal, mas… sei lá, eu acho que eu não sou mais safada, sabe? Eu não poderia marcar um encontro com alguém e na hora H sair correndo com a calcinha na mão.”
Adam começa a sorrir e balançar a cabeça em negativo.
“Pare de rir de mim, eu estou falando sério!”
“Eu estou rindo, pensando em como você é divertida e encantadora, Helena. Sabe, depois que eu desembarquei daquele trem, frequentemente me pegava pensando em você e me perguntando como seria te conhecer melhor. Eu me imaginava tendo ficado no trem com você e viajado com você de volta para sua casa e não ter deixado você sair da minha vida. Eu não sei porque, mas sempre tive a impressão que eu não me arrependeria se tivesse feito isso. Que bom que nos reencontramos, viu?”
Mordo meu lábio inferior e desvio meu olhar. “Meu Deus, tomara que ele não esteja brincando com os meus sentimentos!”, penso olhando para o teto.
Adam estala os dedos nesse momento e uma música lenta começa a tocar, eu olho em volta para ver quem ligou a música, mas não vejo ninguém. Desde que chegamos aqui eu vi poucas pessoas, apenas um garçom que veio deixar entradas, bebidas e um cardápio.
“Eu pensei que poderíamos fazer uma coisa, que você talvez fosse gostar…”
“Você quer dançar?”, pergunto assustada, “Olha, eu não sei dançar essas músicas lentas, não!”
“Estamos sozinhos, lembra? Não tem problema se errarmos os passos.”
Ele levanta e me dá a mão, eu aceito e vamos para a varanda do lugar, onde só estava iluminado pela lua e pelos pontos de luz das luzes que estão nas palmeiras.
Adam pega carinhosamente em minha cintura e eu abraço o pescoço dele.
Eu nem sei se estávamos fazendo certo, nos balançamos para lá e para cá, no ritmo lento da música.
Estava muito gostoso, sentir o perfume dele, sua mãos tocando a parte nua na minhas costas, o calor seu corpo.
Em algum momento ele aproximou a boca do meu ouvido e disse, “Eu estava pensando aqui e eu discordo de quando você disse que não era safada mais.”
Sorrio e mordo meu lábio inferior e respondo,“Eu posso ter mudado muito, Adam.”
“Eu não acredito que você mudou, talvez estava me esperando voltar, para ativar a safada que você está escondendo. ”, ele disse com a voz baixa, sussurrando em meu ouvido, me fazendo arrepiar.
Ele me dá um beijo lento e gostoso, daqueles que colam e eu já me sinto ficando quente.
“Foder com você é tão gostoso, Helena. E eu esperei tanto poder te ter nos meus braços novamente, você não pode fazer essa maldade comigo e fugir com a calcinha na mão.”
Comecei a rir e após mordi meu lábio inferior, antes eu achava que ele era bobo, por ficar provocando, mas agora eu acho que ele é sexy, ele deixa o clima leve e ao mesmo tempo quente.
Enfio meus dedos através dos fios de cabelo da nuca dele e o puxo para mim, o beijando.
O beijo é lento e sensual, ele aperta a minha cintura e eu me contorço na hora. Acho que não vai dar para fugir com a calcinha na mão, porque agora minha calcinha está toda molhada.
“Vamos dispensar o prato principal e ir embora daqui?”, ele pergunta com voz profunda e volta a me beijar.
Apenas aceno em positivo e quando dou por mim, já estava saindo do elevador e chegando a um apartamento em um bairro valorizado de Los Angeles.
Nos beijamos enquanto ele abre a porta e entramos naquele agarramento gostoso. Assim que entramos ele me pega no colo e eu envolvo cintura dele com as pernas. Meu vestido sobe todo e ele aperta a minha bunda com vontade, enquanto continuamos a nos beijar e ele caminha comigo.
Chegamos na cozinha e Adam me coloca sentada em cima do balcão e se afasta, com um sorriso safado no rosto.
Ele abre a geladeira e pega uma garrafa d’água, coloca no copo e me dá.
“Água? Eu pareço com sede”, pergunto, de forma divertida.
“Não parece, mas daqui a pouco vou te deixar desidratada!”.
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Atualizado até capítulo 69
Comments
Joana Sena
Acho que preciso de água também 🥵🥵
2025-03-20
0
nela Iombo
Eh Adam 🤤🤤🤤
2025-01-23
1
Thaís
Fiquei com sede agora....
2024-12-19
2