“Oh, eu estava brincando sobre ser meu filho…”, ele diz desacreditado. “Meu Deus, eu tenho um filho? Fodeu!”
Luan olha para mim, confuso.
“Para de ficar falando essas coisas na frente do meu filho!”, digo tampando o ouvido da criança.
“Tá! Tá! Agora eu tenho filho e… eu tenho que tomar jeito! É isso!”, ele diz assustado, ignorando totalmente o que eu disse.
“Ei! Para de ficar falando que é pai do meu filho!”, digo balançando meu braço e olhando para os lados, temendo que ele chame a atenção das pessoas.
“Ah, linda Helena! Vamos nos casar, tá? Eu vou assumir o meu erro!”, Adam diz, se ajoelhando e pegando em minha mão.
“Solta a mamãe!”, Luan pega na mão dele e faz ele me soltar, após me abraça, com ciúmes.
“O quê? Como você sabe que sou eu?”, fico assombrada, em como ele não hesitou nem um pouco em me reconhecer.
“Como eu não iria te reconhecer, você não mudou muito, continua brava, linda e gostosa.”
“Não fale essas coisas na frente da criança?”, reajo imediatamente, mas logo em seguida fico perplexa com o que ele disse. Para mim a maternidade me mudou muito, eu não me vejo mais no espelho como me via antes. Como assim não mudei nada?
“Vem comigo, eu tenho que te mostrar uma coisa!”, ele diz e pega meu filho no colo.
“Me solta! Me solta!”, Luan começa a protestar e a bater nele, ele ignora e pega em minha mão e começa a me puxar.
Agora assim todo mundo estava olhando para a cena daquele homem sequestrando eu e minha criança.
Mas antes que alguém impedisse, ele foi mais rápido, me arrastando e entrando na casa, parando quando chegamos no banheiro.
Lá ele colocou Luan no chão e o menino correu e abraçou a minha perna, assustado, pois essa foi a primeira vez que ele viu o Adam e ele já foi pegando o menino, vai traumatizar a criança!
“Tá! Se prepara, você não vai acreditar, Helena!”, ele diz e começa a desafivelar o cinto.
“O que você está fazendo?”, digo, arregalando meus olhos e engolindo em seco.
“Você vai ver, calma!”, ele diz e desce o zíper da calça.
“Meu Deus, filho! Tampe os olhinhos, amor! Você não pode ver essa sem vergonhice!”, grito e corro para colocar as mãos do Luan nos olhos dele, não deixando ele ficar olhando aquilo. Em seguida, grito, “O que você está fazendo, Adam?! Tem uma criança aqui!”
Ele não responde e nesse momento, as calças dele cai no chão. Imediatamente ele aponta para a coxa dele e diz:
“Está vendo? Eu tenho o mesmo sinal!”
Eu fico sem reação, ele realmente tinha o mesmo sinal na coxa, que o Luan tem na mão. Era uma mancha em forma de lua minguante, tinha o mesmo formato e a mesma cor.
Fui até ele e me ajoelhei, pegando na coxa dele. Esfreguei para ver se era falso, mas não saiu. Meu Deus, era real!
Olhei para cima, encontrando o sorriso presunçoso de Adam, me olhando, e foi nessa hora que a porta se abriu abruptamente.
“O que está acontecendo aqui?! O que você está fazendo com Helena, Adam?!”, Luke entrou e nos pegou em uma situação constrangedora, eu ajoelhada na frente do Adam e ele com as calças abaixadas.
“Não! Não é isso que você está pensando, Luke!”, digo me explicando, involuntariamente.
“E o que está acontecendo aqui de verdade?”, ele pergunta, parecendo possesso de raiva e olhando para o Adam.
“Ele é o pai do meu filho!”, digo, ainda perplexa.
“O quê?!”, Luke pergunta, igualmente perplexo.
“Veja, ele tem o mesmo sinal que o meu filho tem!”, aponto para a coxa do Adam e após para a mãozinha do Luan que continuava tampando os olhos.
“Não! Não! Ele não é o pai!”, Luke diz, com raiva e começa a arrancar a gravata.
“O que você está fazendo?”, pergunto enquanto o vejo desabotoar a camisa. Ele arranca com rispidez, ficando com o torço nu e aponta para sua costela.
“Está vendo, Helena? Eu tenho o mesmo sinal!”
Nesse momento, um ponto de interrogação enorme aparece na minha cabeça. Eu olho para um e para o outro, sem saber o que fazer.
“Mas… mas como isso é possível?”
Eu fico tentando entender, até que a porta se abre e entra Lígia, acompanhada por outros curiosos.
Eles nos olham e seus queixos caem. E agora? Como vou explicar o que estou fazendo ajoelhada, de frente para um homem com as calças abaixadas e o outro sem camisa, sem contar a criança tampando os olhos na nossa frente.
“Que… o que é isso? Por que a criança está tampando os olhos?”, Lígia pergunta, com os olhos arregalados.
Eu ia responder... mas antes que eu responda, o Luan grita:
“Eu não posso ver essa sem vergonhice!”
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Atualizado até capítulo 69
Comments
Maria Ferreira
Gente do céu /Curse//Curse//Curse/
2025-03-16
0
Joana Sena
chorando de tanto rir kkkk
2025-03-20
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Joana Sena
E ainda tem a criança junto 😂😞😂
2025-03-20
0