Capítulo 6. Desilusão e Raiva

Elias estava marcando Henrique,para proteger sua filha, sabia que os pensamentos dele não eram bons, foi contaminado pela maldade do pai. Viu quando ele se aproximou de Luana e lhe ordenou algo e pela feição dela, não queria obedecer. Iria esperar pata ver o que ele queria e se ele maltratasse Luana novamente, acabaria com sua raça.

Seguiu-o pela floresta, até vê-lo sentar e brincar com um coelho.

“ Que coisa mais estranha, será que ele é bipolar? Ele é tão violento com a Luana e faz carinho na caça? Essa história está muito estranha. “ Pensou ele e parou para analisar o comportamento de Henrique, durante o tempo em que Luana estava com eles. 

“ Ele implica só com ela, se mostra vibrante quando os guerreiros chegam de uma luta, mas não participa de nada. Vou iniciar a prática da casa com armas, até ele se transformar. Vamos ver se ele se sairá bem com animais fortes e não só com Luana.”

Elias saiu da floresta, decepcionado com aquela cria de seu Alfa. Precisava entender como pensava aquela cabeça confusa.

*

No dia seguinte, assim que clareou, Luana correu para a arena. Encontrou o Henrique pronto para o treino e ficou indecisa de como agir, pois ele tinha um chicote na mão.

— Para que este chicote, Rique?

— Para seu novo treino. Você tem que se esquivar do chicote, tentando me derrubar com uma rasteira.

— Não dá para fazer isto sem levar uma chicotada. Você quer é uma desculpa para me bater. Eu não vou cair nessa, Rique.

— Você consegue, onça brava!

— Eu não sou onça, sou loba.

Enquanto falavam, Luana foi rodeando ele andando ao seu redor enquanto ele se movia para acompanhá-lo e em determinado momento, ela rapidamente voou sobre ele e o derrubou chutando seu joelho por trás.

Henrique caiu irritado por ter sido pego de surpresa e não conseguiu dar nenhuma chicotada nela.

— Ah, sua pestinha, você trapaceou!

— Se fosse você que tivesse feito isso, eu é que estaria errada sempre sou eu a errada, mas você tá sempre com a razão. Eu não vou cair na sua lábia.

Ele deu um salto surpreendente se jogando sobre ela mas ela assiste de um passo para o lado deixando ele cair no chão.

— Eu te ensinei direitinho, Mas você não vai escapar de mim.

Ela deu alguns passos para se afastar dele e disse:

— Eu não confio mais em você e não vou vir mais treinar com você, eu vim só para te dizer que você me magoou muito no meu aniversário e eu Nunca Mais Vou permitir que você faça algo assim comigo. Adeus Henrique.

Ele errou forte esse levantou com tanta raiva que ela não percebeu De onde veio, mas o chicote bateu em seu lombo.

Plaft

Plaft

Plaft

Ela não sabia como ele estava fazendo isso, mas parecia que ele estava em todos os lados e o chicote batendo em seu lombo. Ela tentou pular sair de lado correr mas não conseguiu, onde ela ia, ele estava. Então a raiva dele passou para ela e ela deixou que saísse por seus poros, formando uma aula azul ao redor dela.

Então Henrique se regozijou, era exatamente isso que ele queria, parou, observando-a e vendo aquela luz maravilhosa que emanava de dentro dela para fora.

— Quem é você, por quê essa luz brilha quando você está com raiva, responde, Luana?

— Eu não sei!

Plaft

Plaft

— P A R A!!!

A raiva emanou maix fortemente dela e a luz se estendeu para o pequeno Alfa e conforme se aproximava, ele sentia uma quentura e a sua pele começou a queimar. Quando Elias que assistia tudo do lado de fora da arena, percebeu que aquela luz não era boa e podia matar o pequeno Alfa, ele entrou correndo na arena e gritou:

— LUANA! P A R E!

Luana tomou um susto e olhou para o seu pai, parecia que estava em transe e de repente acordou. Viu que seu corpo estava irradiando uma luz azul e saiu correndo, em direção à floresta.

— O que você pretendia fazer, Henrique?

— Eu já tinha visto esta luz azul sair dela, em algumas vezes, quando ela ficava com raiva durante o treino e quis incentivar mais, provocando a raiva dela para entender o que é isto.

— Isto foi muito arriscado, Henrique. Aquela luz azul queima e podia te matar.

— Então você entende, porque ela é perigosa e não pode ser tratada como uma pessoa inocente.

— É por isso que você está sempre implicando com ela e fazendo ela sofrer? O que você quer, atiçar o lado ruim dela e matar a todos?

— Não sabemos se isso vai matar a todos, não sabemos o que é, Precisamos descobrir.

— Não dessa maneira, ela é minha filha, me foi dada pela deusa e não permitirei que você faça mais nenhuma maldade com ela.

— Tudo bem, então mantenha ela fora do meu caminho.

— Não, manterei você, fora do caminho dela. Amanhã esteja aqui a este horário e nós vamos começar a treinar você com armas. Logo embrearemos, pela floresta noite, para você praticar a caça com armas.

— Está bem, Elias, acho mesmo que está na hora. Falta pouco para minha transformação e quero estar bem preparado para que meu lobo saiba agir.

Elias olhou sério para ele, examinando a expressão e postura de seu corpo. Ele estava muito forte, realmente vinha treinando bastante e desenvolveu bem sua musculatura. Tinha uma excelente altura e daria um ótimo caçador.

— Você se sairá bem e deixe que de minha filha, cuido eu e por favor, não semeie a maledicência sobre ela, ou podem querer fazer com ela, o mesmo que você.

— Está bem, só espero que nós não nos arrependamos dessa decisão. Manter ela tranquila para que não emane este poder, nos fará totalmente desconhecidos do que ele é e o que representa. Pode ser que quando ela libere tudo isto, acabe com todos nós.

— Você pode ter razão, mas ela é minha filha e cabe a mim decidir.

Elias se virou e saiu, a caminho da floresta, para procurar a sua filha.

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