8 - Theo?

“Estou sozinho e resolvi assistir algum filme da Netflix. Não quer me fazer companhia? Tenho pipoca… mas não tenho refrigerante. Enfim, posso fazer um suco saudável para você.”

“Hammm… Tá!”, concordei automaticamente, acho que estou viciada nessa coisa de não ser tratada como a dama de ferro.

Fomos para o sofá e me sentei calada, de frente para a Tv, alguns minutos depois Theo apareceu com um balde de pipoca, uma jarra de suco e dois copos. 

Ele me serviu e deu play no filme. Era um desses filmes comerciais, de ação.

Fiquei um pouco entretida e peguei o copo e dei uma gole no suco. Nesse momento fiquei verde, me esforcei para engolir aqui, “Meu Deus, acabou o bom tratamento? Isso aqui está horrível?”, pensei.

“Você gostou? Esse suco é minha especialidade, tem lichia e algumas frutas. Muito refrescante e saudável.”, Theo me pergunta e me viro lentamente para ele.

“Gostei…”, minto.

“Que bom! Não é só o Marco que sabe fazer coisas na cozinha, eu também sei. Já o Zayn… bem, é melhor não deixar ele na cozinha. Enfim, beba mais!”

“Nãoooo!”, me desespero internamente.

Tento beber mais, mas não dá.

“Me desculpe não tomar muito, é que estou um pouco sem fome hoje. Na verdade, acho que vou embora.”

Tento me levantar, mas Theo me puxa de volta, “Não, fique! Você pode desabafar, percebi que estava tensa desde que entrou aqui.”

Olho para ele pensativa, nunca fui uma mulher de me abrir. Mas ultimamente, ando fazendo coisas que não costumava fazer antigamente.

“Estou passando por um divórcio e minha vida anda complicada.”

“Posso te ajudar em algo?”

“Não, na verdade já está tudo resolvido. Acabei perdendo metade das minhas ações, mas já estou oficialmente divorciada.”

“Você poderia ter negociado com ele e não perdido as ações.”

“Eu tentei, mas meu ex não quis negociar. Ele quer me punir por ter divorciado dele, ao descobrir que me traia com minha irmã.”

“Venha aqui!”, Theo me puxa e começa a massagear meus ombros, soltou um suspiro, pensando que isso era realmente algo que eu estava precisando.

“Mas ele não pegou tudo, porque eu já tinha me prevenido. Deixei todos os meus bens em nome da empresa.”

“Isso não é muito bom…”

“Não?!”, me viro para Theo e ele me empurra, me fazendo voltar a ficar de costas.

“Não, porque assim os seus bens ficam a mercê do status da empresa. Imagina se a empresa quebrar? Você vai perder tudo pro banco.”

“É…”, fico pensativa, “Talvez seja melhor colocar tudo em meu nome logo.”

“Se quiser, eu te ajudo.”

“É sério!? Quais são os seus honorários?”

“Caríssimos, bella! Mas para você, faço de graça.”

Sorrio involuntariamente, sentindo a mão forte dele me massageando e relaxando meus músculos.

“Eu posso te pagar, me diz o valor.”

“Vou me sentir recompensado se você vir me ver mais vezes.”

Mordo meu lábio inferior instintivamente, Théo é um homem bem atraente e ele está flertando comigo. Além de estar fazendo um belo trabalho com essa massagem.

“Você é muito bom em fazer massagens…”, acabo dizendo sem querer…

“Sou bom em outras coisas…”

Aregalo meus olhos, meu Deus, ele realmente está flertando.

“Ah… bem, seus irmãos vão chegar a que horas?”

“Somente amanhã, vou ficar sozinho essa noite…”, ele faz uma pausa e meu coração acelera, “Me faz companhia?”

“O que eu respondo? O que eu respondo?”, penso. Nessas horas sinto falta de Caroline, ela sabe flertar muito bem.

“Ah, bem… eu vim direto do trabalho, acho que preciso passar em casa…

“Para quê?”

“Eu…”, me levanto abruptamente e acabo derrubando todo aquele suco saudável, sem açúcar e ruim, na minha blusa, “Ah, droga!”, lamento.

“Precisa de ajuda?”, ele pergunta e eu respondo que sim…

Não percebi que foi uma pergunta com maldade, pois Theo se levantou e desabotoou minha blusa. Olhei para o rosto dele, perplexa e foi nesse momento que ele me beijou.

Foi um beijo bom e quente. Ele pegou em minha cintura e me puxou em direção a ele, já senti meu corpo amolecer. 

Nossos lábios se soltaram e ele me olhou por alguns instantes, acho que esperando uma reação de desaprovação, mas ao invés de o repelir, eu abracei o pescoço dele e pulei no colo dele.

Ele me segurou e voltou a me beijar.

Ele me pegou tão fácil, que meu peso não parecia nada para ele. Theo foi me levando e quando vi estávamos nus no chuveiro, nos beijando.

Acho que nunca tive essa experiência no meu casamento, eu pensava que o sexo era bom, mas agora vejo que a nossa vida sexual era chata, sem emoção ou romance.

Continuamos a nos beijar, deixando a água rolar e o sinto duro encostando em mim.

Meu corpo fica quente na hora e levo minha mão até o paul dele e pego.

“Ei!”, ele diz, me virando de costas. Theo me empurra, pressionando meu rosto contra o ladrilho gelado. Nem preciso dizer que já empinei minha bunda, esperando ele vir com tudo. “Não tenha pressa, ragazza. A noite é toda nossa.”

Ele diz e encosta o paul na minha bunda, Theo pega na minha cintura e se esfrega em mim, bem safado. Sorrio, vendo ele atiçando o meu tësão.

Ele dá uma mordida em meu ombro e eu me contorço toda, querendo mais.

De repente, ele desliga o chuveiro e me vira de frente novamente. Vejo seu rosto sorridente e confirmo que ele estava brincando de me provocar.

Resolvo provocar também, acaricio os ombros definidos dele levemente, desço para o peitoral, depois para o abdômen sexy, me aproximo da virilha, mas acabo desviando do paul dele e dou um tapinha na bunda dele.

Ele sorri, se divertindo e me leva para o quarto dele e me joga na cama. 

“Você se importa se eu pular as preliminares?”, ele diz com uma expressão ëxcitada. 

Balanço a cabeça em negativo e Theo se ajoelha na cama, na minha frente e coloca a camisinha. Ele faz de uma forma bem safada, pega no paul e balança pra mim, me provocando.

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