(A imagem do Zayn não aparece no primeiro capítulo e já fiz de tudo, pra aparecer rsrsrs. Vou deixar aqui.)
.....
Abro meus olhos lentamente, mas acabo fechando novamente... droga, não quero acordar agora, estava em um sono tão bom...
Abraço Alan e me aconchego em seu peito, acho que vou dormir mais um pouquinho… ele me abraça de volta e eu sorrio. Ah, que abraço gostoso…
Alan? Espera?
Abro meus olhos, trêmula, lentamente subo meu olhar com medo de ver rosto do homem que estou abraçando.
“Meu Deus, não é o Alan!”
Quer dizer, graças a Deus não é o Alan, mas quem é esse cara e onde eu estou?
O que aconteceu ontem a noite? A última coisa que me lembro é de estar procurando o tal cara que me impediu de cair na balada.
Será que é ele?
Me atrevo a olhar novamente para ele e forço minha cabeça para comparar.
Loiro? Confere.
Maxilar perfeitamente desenhado? Confere.
Boca linda? Também confere…
Ai, meu Deus e ele me parece mais jovem do que eu. Naaaaoo... Eu transei com um desconhecido que encontrei na balada?
Me sento de repente, assustada. Nunca fiz isso. Quando era solteira saia com Caroline, mas eu sempre fui a amiga responsável. A que não bebia muito e estipulava o horário de ir embora.
Ficar com caras desconhecidos, nem pensar!
“Você acordou cedo, não quer voltar a dormir?”
Ouço a voz do homem ao meu lado e me viro em sua direção. Ele colocou as mãos atrás da cabeça, destacando seus bíceps e sorriu, apertando os olhos.
Por um segundo meu queixo caiu, meu Deus, que belo sorriso que ele tem. Não só sorriso...
“Ei… errr… Isso aqui fica só entre a gente, tá? Você não pode contar a ninguém. Depois me dê o número de sua conta que eu vou te recompensar. Sou generosa, ok?”
Ele levanta uma de suas sobrancelhas, olhando para mim desconfiado. Até que…
“Acho que está havendo algum engano aqui… Pensa que transamos? E que sou um garoto de programa?”
“Não transamos?”
“Não.”
“Ah, meu Deus!” Deixo meu corpo cair na cama, junto com o peso da minha consciência indo embora. “Que alívio!”
“Mas você quer transar?”, ele pergunta, apoiando o cotovelo na cama e o punho em seu rosto, se virando para mim.
“Não!”, digo me afastando, assustada.
Ele continua parado e sorrindo. Realmente era um garoto bonito, sorriso largo, queixo quadrado, corpo nota dez… Nem sei se ele é um serial killer, como da ficção. Prefiro continuar cautelosa.
“Estou brincando, bela. Espero que tenha dormido bem. Se sente melhor?”
Nesse momento me lembro que bebi muito ontem e minha cabeça está doendo pra caramba. Coloco minha mão em minha testa, aguentando o quanto me sinto tonta e nauseada.
“Se não transamos…” digo com a voz arrastada, “Porque estou vestindo só essa camisa masculina e você está…”, fico vermelha ao ver a metade do corpo muscular dele, nu.
Não consigo terminar de dizer. Eu, uma mulher de trinta anos, vivi muitas coisas, mas ainda me sinto como uma adolescente quando se trata de homens atraentes. Talvez seja por isso que fiquei tanto tempo casada com o Alan, ele era o único homem para quem eu olhava e eu estava tão confortável em nosso relacionamento que não lhe exigia nada, nem amor…
“Ei, linda! Porque ficou triste de repente? Eu não menti, não transamos. E durmo assim porque me sinto mais à vontade. Olha, troquei suas roupas pois pensei que iria se sentir desconfortável com as roupas que vestia.”
Ele belisca levemente o meu queixo, me fazendo corar. Meu Deus, como esse garoto é lindo e eu estou em uma briga aqui para não demonstrar minhas emoções quanto a ele.
“Quer que eu pegue outra camisa minha para vestir?”
Ele pergunta e parece preocupado, enquanto estou aqui calada e parada, igual a uma estátua, evitando não me derreter por ele.
“Sua camisa? Essa camisa é minha!”, diz um outro cara entrando no quarto e agora eu estou mais confusa e mais assustada do que antes.
“E provavelmente eu iria pegar outra camisa sua.”, o novinho diz sorrindo para o outro cara e eu estou igual uma tonta, olhando para um e para outro tentando assimilar o que está acontecendo. “Você é o maior daqui," ele continua, "suas camisas deixam a nossa convidada mais confortável, Marco.”
Marco, o outro cara, estava vestindo apenas um short. Estava sem camisa, mostrando seu corpo atlético. Diferente do cara jovem, Marco parecia ser bem mais velho, acho que mais velho do que eu. Ele tinha alguns fios brancos entre seus cabelos alourados e ondulados.
Porém, seu rosto era perfeito, quase nenhuma ruga e sua aura demonstrava maturidade. E assim como o jovem disse, ele era mais alto, talvez um metro e noventa, não sei…
Nesse momento, olho para a camisa que estou vestindo e percebo as mangas sobrando. Agora entendo o que o jovem disse, a camisa dele me cobria por completo e eu comecei a pensar que isso era bem fofo, e sexy.
“Trouxe algo para você.”, ouço a voz de Marco e agora percebo que ele estava ajoelhado, com o rosto na altura do meu. Em uma mão estava um copo d'água e na outra mão uma cartela de aspirina.
Sorrio, timidamente… “meu Deus, minha resistência está se esgotando. Resistir a um homem charmoso é uma coisa, mas a dois, já é demais.”
Pego a aspirina com rispidez, jogo em minha boca e tomo o copo de água.
Ele sorri para mim, como se eu fosse uma criança boazinha, que toma os remédios direitinho. E isso está acabando comigo, gente!
“Certo, já que Marco está cuidando de você, vou me ausentar.”, o jovem diz, se levantando e dessa vez eu virei um tomate. Não, eu não fiquei vermelha igual a um tomate, eu virei um tomate mesmo, vermelha por fora e toda molhada por dentro.
Ele estava nu! Sério, ele estava dormindo nu ao meu lado e... a bunda dele é perfeitamente esculpida e linda! Isso é incrível! E na frente… nem me arrisco a dizer o que vi…
“Zayn! A visita!”, Marco grita, o alertando.
“Ah, me desculpe, bela.”, ele diz dando de ombros, “É que eu só consigo dormir assim, te disse!”
Zayn veste uma cueca e sai do quarto, deixando eu, o tomate, a sós com Marco.
“Você pode me dizer o número de contato de alguém para avisar que está bem? Zayn te trouxe ontem e não sabíamos a quem avisar.”
Ah, o Marco é tão cavalheiro. Que coisa linda. Estou até emocionada.
“Vocês são irmãos?”, pergunto, pois a boa genética entre os dois é evidente aqui.
Ele sorri e confirma, “Sim, Zayn é meu irmão mais novo.”
Sorrio, toda derretida com o belo sorriso dele e com os cantos de seus olhos enrugando de uma forma tão sedutora.
“Vocês são solteiros?”, coloco as minhas mãos em minha boca de repente, eu juro que isso foi um pensamento. Droga! Porque eu falei alto?
Ele sorri novamente, de forma divertida e responde. “Sim, todos nós somos solteiros. Mas, você não me disse para quem podemos ligar. Ou se quiser pode só me dar o endereço que te levamos em casa.”
“Ah, bem…”, me lembro que nesse momento não quero ir para casa. Alan deve estar lá me esperando e eu não quero olhar na cara dele. “Você tem um papel? Vou anotar o telefone da minha melhor amiga.”
Bem, minha bolsa estava guardada na chapelaria da boate. Ainda bem que sei o número de Caroline de cabeça.
Ele se levanta e diz, “Vou buscar.”
“Oi, a nossa convidada acordou?”, a porta se abre e entra um terceiro homem e meu queixo cai.
Seus cabelos são mais escuros do que dos outros, ele tem mais ou menos a mesma altura de Zayn, não me parece ser mais velho que Marco. Ele é mais musculoso que os outros dois e igualmente, tem um sorriso maravilhoso.
“Me deixe adivinhar, também é seu irmão?”, pergunto para Marco, que sorri e acena em positivo.
Após ele sair, fico sozinha com o outro irmão.
“Oi, eu sou o Theo, passei para ver se está bem e se precisa de algo.”
Ele se apresenta e se aproxima, da cama.
Não me seguro e sorrio de volta, acho que estou me sentindo mais à vontade aqui e isso é estranho, acabei de conhecer esses caras.
“Posso saber qual o nome da senhorita?”, ele pergunta e se agacha, perto de meus pés.
“Ah, é Daphne…”, me lembrei que até agora não me apresentei.
“Daphne…”, ele diz pensativo, “E qual o seu sobrenome?”
“Hammm… prefiro não dizer por enquanto.”, digo, insegura. Não sei como podem reagir se descobrirem que eu sou Daphne Smith, a CEO da “Magazine Maisa”, a maior loja de eletrodomésticos e variedades do país.
“Tudo bem… Err… enfim, tenho que perguntar. Em algum momento se sentiu constrangida, lesada ou intimidada pelos meus irmãos?”
“O que?! Não, é… eu me senti bem recebida por vocês em sua casa. Tenho certeza que nada aconteceu, sabe…”, fico vermelha só de imaginar.
Ele sorri levemente e após diz, “Ótimo, mas se sentir que precisa de alguma reparação, me procure, ok? Eu não vou me recusar em firmar um acordo e posso ser bem generoso.”
O quê? Fico um pouco confusa. Ele está me oferecendo alguma espécie de compensação para eu não os chantagear? Eu sou Daphne Smith, nunca desceria tão baixo.
“Olhe, não fique brava, só estou negociando, certo?”, ele diz e eu percebo que estou me sentindo tão à vontade que estou mostrando minhas emoções. “Tome, qualquer coisa pode me ligar.”
Ele me deu um cartão e lendo, vejo que estava escrito: “Theodoro Mancini - Advogado”.
Respiro fundo, entendendo. Sei bem como são essas coisas, lido todos os dias com advogados.
“Não se preocupe, Theodoro, tenho meus motivos para não expor o que aconteceu aqui, assim como prefiro que vocês não me exponham também.”
Ele sorri e nossa, fico derretida mais uma vez.
“Ótimo, me chame de Theo, fica melhor assim.”, ele dá uma piscadela que me faz esquecer como respirar, “Já que estamos resolvidos, não vai ter problemas se eu te ajudar com isso.”, ele aponta para os meus pés e quando eu olho, quase morro de tanta vergonha e em pânico, acabo dizendo:
“Nossa senhora, meu pé tá todo preto de sujeira!”
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Irene Saez Lage
Que horrível ela esquecer os sapatos ir pra boate e está com o pé sujo já começando bem com três gatões maravilha
2025-03-15
2
Yedan Sonaecon
será se o coração dela tá bem, vai que ela infarta com tanta gostosura junta kkkk
2025-03-16
1
Jeane Braz
Lembre-se as vezes idade é só números gata. 🤭🤭🤭🤭
2025-03-12
0