Sebastiam estava esperando o retorno do tio. Mesmo faltando poucos dias para o seu aniversário, queria tentar de tudo para descobrir os seus poderes.
A tia resolveu ajudá-lo. Elas prepararam um círculo, desenharam alguns símbolos, e esperaram a noite cair. Pegaram algumas tochas, e iluminaram o lugar.
_ Sebastiam querido, fique no centro do círculo. Quando pedirmos a você, faça um corte na sua mão, o suficiente para que saia bastante sangue.
_ Tá bem tia. _ Sebastiam pegou a adaga na mão e ficou com ela.
Elas se posicionaram cada uma num círculo, formando um triângulo.
_ Lua que ilumina meu ser, me mostre o seu poder. Noite escura que acalenta minha alma, mostre-me a profundidade da escuridão em mim. Vento que sopra do sul ao norte, formando um furacão, mostre-me a força que habita em mim.
Vidas que se cruzam, noites sem fim, forte é o poder que habita em mim. Revela agora o poder escondido entre nós. Entre no corpo vazio e revele o que ainda está adormecido. _ Elas recitaram as palavras em coral. Quando terminaram de falar, todos fizeram um corte na mão.
Eles ouviram um estrondo, e foram lançadas longe. Apenas Sebastiam ficou onde estava. Um vento forte o levantou para cima e o arremessou. Sebastiam foi socorrido por elas. Estava desacordado.
_ Será que ele está vivo?
_ Claro que sim. Apenas desmaiou.
_ Vamos precisamos levar ele para casa.
As três carregaram o Sebastiam até em casa. Deitaram ele sobre a cama.
_ Acha que deu certo?
_ Espero que sim.
_ Amanhã descobriremos. Vamos descansar.
_ Eu fico aqui com ele. Caso aconteça algo.
_ Qualquer coisa nos chame.
Rosana ficou ao lado do Sebastiam.
Aquela noite ele sonhou com a irmã, um sonho confuso. Eles corriam pelas campinas, e havia flores, muitas flores. O dia, se tornou noite em poucos segundos. Muriel apareceu e levou ela. Sebastiam ouvia os gritos de socorro dela. Tentava alcança-lá mas era impossível.
Ela sumiu, e a chuva começou a cair. Agora não estava mais na campina. Estava próximo a um castelo. No portão de entrada havia a cabeça de alguém pendurada. Sebastiam aproximou-se, era a cabeça da irmã. Muriel apareceu com o corpo, e o devorou na frente do Sebastiam.
_ A hora chegará, se prepare.
A voz ecoou na cabeça dele.
Tudo sumiu, e agora nada mais existia.
Sebastiam voltou a dormir tranquilamente.
Na manhã seguinte ele acordou, e ao abrir os olhos, viu as três sentadas próximo a ele.
_ O que aconteceu?
_ Você desmaiou, depois de ter sido arremessado longe.
_ Se sente diferente?
_ Não, apenas tenho uma dor de cabeça horrível.
_ Acho que não funcionou.
_ Vou preparar um chá para você. Quem sabe mais tarde descobrimos algo.
_ Talvez.
Marisa foi preparar o chá. Já levou algo para ele comer. Sebastiam não saiu para a rua o dia todo. Preferiu ficar na cozinha com a prima.
Aquele dia se passou, e no seguinte ele foi ajudar a tia com os bichos. Ele carregou os baldes de comida, e limpou os estábulos. Aquilo era trabalho braçal, algo que o pai jamais permitiria que ele fizesse.
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Atualizado até capítulo 131
Comments
Mellika Duarte
acho que ele não tem poder
2024-08-21
3
Angela Valentim Amv
Gente eu estou curiosa di mais
2024-08-14
1
Lucia Moura
qual será o poder de Sebastian?
2024-08-05
1