Muriel, jogou o lençol sobre a mesa, e saiu. Nem mesmo deu adeus ao Ferminiano.
Ivi, estava numa carruagem com o marido. Não imaginava o que ainda esperava por ela.
Depois, de uma hora de viagem, ela começou a acordar. Sentia o seu corpo todo dolorido.
— Olá meu amor.
— Onde estou?
— Estamos indo para casa. Você dormiu feito pedra.
— Eu odeio você.
— Não me importo, pois, você me pertence, e vou fazer tudo o que quiser com você.
— Eu vou matar você.
— Não vai, o seu irmão tentou, mas, não conseguiu. Adivinha quem vai pagar pelo que ele fez.
Ivi foi se acomodar na carruagem, sentia muita dor. Ele apenas queria uma oportunidade para fugir. Mas, com as dores que sentia seria impossível.
No cair da noite eles pararam. Muriel saiu da carruagem.
— Fica aqui dentro, um dos soldados vai buscar algo para você comer.
— Não estou com fome.
— Preciso de você forte, como vai me dar filhos.
— Prefiro morrer do que dar um filho a você.
— Veremos minha querida.
Ivi sentia-se impotente. Não conseguir fugir, ou tentar fazer qualquer coisa para evitar que ele chegasse perto.
Sebastiam, foi solto pelo soldado, assim que ele recebeu um sinal de positivo, do outro que chegava.
— Onde está a minha irmã?
— Ela já se foi.
— Vocês não fizeram nada para ajudar ela. Que tipo de soldado deixa uma princesa em perigo?
— Sentimos muito, mas não podíamos fazer nada. Somos apenas soldados. O seu pai nos mataria.
— Eu vou buscar a minha irmã. Não posso deixar ela com aquele monstro.
— Espere, você vai trazer ela novamente. Apenas tenha paciência, o seu pai não permitiria que ela morasse aqui novamente. Tudo vai ficar bem.
— Você fala isso porque não é a sua irmã. Não quero esperar, eu quero a minha irmã. — Sebastiam se retirou, e foi atrás do pai.
Ele não encontrou o mesmo. Encontrou apenas pessoas bebendo, e comemorando. Se perguntava como poderiam comemorar o sofrimento da Ivi. Sebastiam, observou a todos que estavam no castelo.
Ele subiu para o quarto da irmã, e encontrou sobre a cama o colar que a mãe havia dado a eles antes de morrer.
— Eu vou tirar você daí, não sei como, mas eu vou.
Sebastiam guardou o colar da irmã com o dele. Chamou um dos guardas.
— Mande trancar o quarto da minha irmã. Não quero ninguém lá dentro, busca a chave depois.
— O rei sabe disso?
— Eu mandei você fazer isso, então vá! — gritou Sebastiam, estava furioso.
O soldado saiu, e fez o que ele pediu. Depois de alguns minutos ele voltou e entregou a chave a ele.
Ferminiano, estava nas masmorras do castelo. Ele observou o túmulo da Anisa. Ainda não entendia como ela havia saído do castelo sem ninguém ver.
— A sua filha casou hoje, já foi embora dessa casa. Talvez agora ela consiga ter um pouco mais de juízo. Você tinha muito juízo, nunca questionou uma ordem minha. Não reclamava, não falava, não sorria, não sentia nada. As vezes me pergunto se você realmente era de verdade. Se tinha um coração. Parecia uma estátua. Era uma bela estátua, nunca tinha visto uma mulher tão linda.
O rei, ficou conversando com alguém que já havia morrido há muito tempo
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Atualizado até capítulo 131
Comments
Mellika Duarte
ficou louco
2024-08-21
2
Angela Valentim Amv
Tomara que ela de um fim no pai e no.marido.
2024-08-13
2
Silvia Araújo
tomara que esse pai pague pelo que fez
2024-08-04
2