Muriel, esperava o cair da noite para ir até a torre.
Era o momento em que o filho não estava no castelo. Durante o dia não gostava de correr esse risco. Antônio tinha o hábito de perambular por tudo. E talvez ouvisse a Ivi gritando.
Antônio, andou pela cidade, e ouviu conversas. Conversas de que algo estava acontecendo no castelo. As pessoas, estavam sendo proibidas de ir até lá. E a noite, alguns serviçais escutavam gritos vindos do quarto do rei.
Antônio, foi até o quarto do pai. Mas não encontrou nada de anormal. Quando estava de saída deparou-se com o mesmo.
_ O que faz aqui? _ pergunta Muriel, com um olhar desconfiando.
_ Vim saber se estava no quarto. Como não o vi quando cheguei.
_ E o que quer?
_ Eu pensei melhor, e acho que não ficarei mais tanto tempo assim. Os dois lugares estão muito parados, sem nada de interessante.
_ Fico feliz que decidiu voltar para a sua casa.
_ Por que tenho a impressão de que me quer longe daqui.
_ Imagina, apenas acredito que tenha outras tarefas, mais importantes.
_ Sei, mas não irei agora ficarei alguns dias a mais. Apenas queria que soubesse.
_ Tudo bem, se não se importa, preciso me retirar.
_ Claro, tenha uma boa noite.
Muriel, foi para o quarto.
Antônio resolveu subir até as Torres. Quando percebeu que havia guardas numa delas. Ele aproximou-se, exigiu que o deixassem entrar.
_ Saia soldado, o que tem aí de tão importante para ser vigiado?
_ Assunto pessoal do rei. Não há nada que possa interessar o príncipe.
_ Então saia, quero ver.
_ Não podemos permitir a sua entrada.
_ Isso é o que veremos.
Antônio saiu de lá, e foi até o quarto do pai.
_ Pai, o que há na torre de tão importante para haver guardas na porta?
_ Não há nada, apenas um prisioneiro. Esta com saudades de quando ficava lá? _ pergunta num tom ameaçador.
_ Como poderia sentir saudade de um lugar horrível como aquele.
_ Então vá dormir e pare de perambular por aí a noite.
_ Que tipo de prisioneiro tem lá?
_ Do tipo que é melhor manter vigiado.
_ Tudo bem, mas amanhã gostaria de ver esse prisioneiro.
_ Amanhã, mas por hoje vá dormir. Antes que você seja preso.
Antônio se retirou dos aposentos do pai, e foi para o seu.
Ele sabia que lá não era um bom lugar. Ainda mais quando se é mantido preso. Sem nenhuma liberdade.
Ivi, sentia frio. Aquele lugar era completamente gelado. Ela procurou dormir. Mas algo no meio da noite a fez despertar.
Ivi sentiu alguém cobrir a sua boca. No escuro não podia ver quem era.
_ Não tenha medo de mim. Vim apenas para ajudá-la. Não grite, se fizer isso, não poderei ajudar. Não quero machucar você. _ Ivi teve a boca destapada.
_ Quem é você? O que quer de mim?
_ Sou apenas um amigo. Vim ajudar você com o seu marido.
_ Vai me tirar daqui?
_ Hoje, vim apenas aquecer você. Conversaremos em outra ocasião. Apenas deite e fique tranquila .
Ivi deitou novamente, ao lado dela. Aquela pessoa que ela não conhecia, acabava de deitar na mesma cama que ela. Puxando ela para próximo ao seu corpo, e a cobrindo com uma capa.
Quem deitou ali sabia de muitas coisas. E daria um jeito de ajudá-la.
Ivi, dormiu tranquila após se aquecer. Não sabia quem era aquela pessoa, mas estaria aquecida aquela noite.
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Atualizado até capítulo 131
Comments
Mellika Duarte
acho que deveria investigar primeiro depois perguntar
2024-08-21
2
Angela Valentim Amv
Oxi quem será essa pessoa?
2024-08-13
1
Lucia Moura
quem será?
o filho do rei é meio burrinho né só invés de investigar o que está acontecendo silenciosamente não fica questionando a porcaria do pai afff cara lerdo
2024-08-05
1