Assim que Samira se afasta, eu a vejo sorrir discretamente para Najla e Ursula, e fico intrigada... não sabia que eram próximas.
- Irmã, por favor, tome cuidado com Samira, ela pode ser perversa e muito cruel. - Hanya me alerta.
- Não se preocupe, irmã. - Seguro as mãos dela. - Eu tomarei cuidado, e obrigada por me oferecer sua amizade sincera, serei muito grata e honrada em ser sua amiga. - ela sorri e me abraça, saindo logo em seguida para se juntar as outras.
Olho em volta e vejo uma movimentação diferente. As mulheres se posicionam em fila e logo minha sogra vem até onde eu estou sentada.
As moças que terminaram a pintura em minhas mãos e pés, agora saem e eu não entendo o porquê.
Minha sogra se aproxima, com um sorriso satisfeito em seu rosto.
- Querida, agora teremos uma presença imponente. - não sei porque, mas meu coração acelera. - Meu filho Samir pediu pessoalmente ao Sheik a permissão para vê-la. - ela meneia a cabeça, sorrindo. - Confesso que fiquei muito surpresa com tal pedido, visto que meu filho não é de tomar tais atitudes, mas parece que ele está realmente ancioso para ver sua esposa, conhecer seu rosto e trocar algumas palavras com você.
Sinto um misto de ansiedade e tristeza. Pode ser que, na verdade, ele só queira me comparar a moça estrangeira.
Suspiro desanimada, mas forço um sorriso.
- Querida, o que se passa em seus pensamentos que a deixou triste? - minha sogra pergunta, preocupada. - Alguém a entristeceu com palavras ou atitudes? Me diga, eu tomarei providências.
- Não se preocupe, sogra. - sorrio fraco. - Acho que é o nervosismo.
Ela sorri de forma carinhosa, e segura minhas mãos entre as dela, olhando a pintura.
- Sabe, Yasmin, uma das moças que fez a pintura em minhas mãos, era a sua mãe. - eu a olho, surpresa e ela sorri. - Eu conhecia Zipora como ninguém, e você é exatamente como ela. Por fora está sorrindo e sendo cordial com todos, porém sei que há algo deixando seu coração aflito e triste. - suspira. - Sua mãe era assim, preferia guardar suas dores para si, mas sempre preservava as pessoas à quem amava. - ela suspira. - Não vou pressioná-la a me dizer nada agora, mas saiba que, seja o que for que estiver te afligindo, eu estarei aqui para ouvi-la e juntas encontrarmos uma solução. - sorri e afaga minhas mãos. - Você prefere deixar para ver seu noivo apenas na última cerimônia? Não há problema algum nisso.
Respiro fundo... mas se tenho que enfrentar o olhar de comparação e talvez, de decepção do meu marido, então que seja!
- Não, minha sogra. Pode deixá-lo vir, eu estou pronta!
Ela me olha atentamente, suspira e diz...
- Mantenha sua cabeça curvada, e quando ele tocar sua mão, poderá erguer o rosto, tudo bem? - apenas assinto. - Vou mandá-lo entrar.
Ela se afasta e eu curvo minha cabeça, mas não consigo conter as lágrimas de tristeza que se formam em meus olhos ao ouvir a voz de Najla, que está mais próxima...
- Será mesmo que o noivo vai se agradar do que vai ver, mamãe?!
Respiro fundo, mas meu coração fica entristecido com tais palavras...
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Lourdes Antonelli
autora faz a Yasmim contar pra sogra dela o a a meia irmã falou d a madrasta por favor se não ela não vai ser feliz , por favor autora
2023-10-16
370
Neuza Lucia
quantas cobras 🐍 o ninho só está crescendo ou enchendo toca fogo nesse ninho logo antes que as cobras dei um bote esmagar as cabeças dessas cobras pechoentas traiçoeiras infriutadas do deserto
2024-12-10
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Neuza Lucia
a pior tortura ela está sofrendo é a psicológica essas cobras não pode ficar soltas não
2024-12-10
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