No percorrer do caminho fico a pensar no caso e na minha esperança que era essa tal Sabrina.
Passo em frente a casa de Marcos e percebo as luzes todas acesas. Isso porque ele estava com o turno noturno hoje.
Porque estariam acesas TODAS as luzes da casa?
Paro o meu carro em frente a casa e mesmo cansada, não poderia ir dormir com essa dúvida e questões pendentes.
Tiro a minha arma da cintura e prossigo a andar calmamente para não correr nem um risco. Passos lentos até o portão para não fazer nenhum movimento brusco, mas eu percebo que o portão está trancado.
Se tivesse bandidos na casa, eles não trancariam a casa.
Isso ficava mais suspeito ainda.
Eu toco a campainha e escondo a arma atrás de mim, enquanto aguardo a pessoa que estava na casa sair para fora.
A cabeça de Marcos aparece pela janela para verificar quem era, eu no caso, e rapidamente ele desce para abrir a porta.
Nesse momento eu não sabia se ficasse desconfiada ou aliviada ao vê-lo em casa. Guardo a arma na minha cintura e suspiro alto relaxando um pouco da minha tensão.
- Amor? - ele aparece destrancando o cadeado, vestido de uma bermuda de verão e uma camisa polo, uma roupa bem casual para quem deveria está trabalhando.
- Oi. Não era para você está na patrulha noturna hoje? - perguntei com os meus braços cruzados um sobre o outro, mostrando como eu estava me sentindo…
Desconfiada!
Ele abre o portão meio atordoado e encara-me surpreso, talvez pela minha visita inesperada e repentina.
- Eu fui liberado mais cedo, pois estava com dor no estômago. - justificou
Eu continuo com os meus olhos desconfiados cravados nele, talvez esperando algum deslize da sua parte.
- Eu não estou mentindo. - ele reafirma meio chateado pela minha reação.
- Eu sei, só passei aqui para...
- Você veio aqui para me ver uma hora dessas? - ele pergunta animado me puxando pelo braço para dentro da casa dele.
Na verdade, não tinha sido esse motivo que havia me levado até lá, mas eu sabia que teria que me desgastar contando detalhes por detalhes do que aconteceu para ele.
- Sim. Soube que você estava em casa e... - eu paro, me sentindo péssima em mentir dessa forma para ele. Mas seria menos pior do que ter que falar tudo que aconteceu nessa noite.
Ele balança a cabeça positivamente e pega a minha mão me colocando para dentro e trancando o cadeado novamente.
- Não, acho que já vou para casa - falei fechando meus olhos, cansada.
- Pensa que vou deixar a minha mulher andar com sono por aí uma hora dessa e de carro ainda por cima? - indagou - Nem pensar!
Eu sorrio me sentindo amada por ele, e isso me deixava bem.
- Se eu ficar aqui eu vou dormir mesmo, hein? - relatei com um sorriso astuto nos meus lábios carnudos.
Ele puxa-me pela cintura envolvendo a palma da sua mão sobre ela.
- Duvido você querer só isso. - sussurrou ele bem pertinho do meu ouvido com o ar quente da sua boca bem próximo em minha pele
Esse homem era demais!
Ele deixava-me louca por ele.
Eu ficava arrepiada dos pés a cabeça quando eu me pegava de jeito.
Eu olho para ele sorridente e confiante.
- Quer apostar?
- E tirar todo o seu dinheiro? - ele perguntou com sarcasmo e sensualidade transbordando pelos seus olhos irresistíveis.
Eu dou um tapinha no ombro dele e Marcos me agarra com mais força ainda e me puxa para um longo beijo apaixonante.
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Atualizado até capítulo 90
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