Todos nós nos sentamos, e quando o escrivão estava pronto e os microfones e gravadores estavam ligados, eu peguei o caderno de anotações e retirei algumas informações precisas.
- Sr. Kang, poderia me explicar como era a relação do senhor com a vítima Chloé Martins?
- Nós nos conhecemos na escola de artes e danças contemporânea clássica aqui no Brasil. Embora ela já fosse profissional o suficiente, Chloé nunca parava de ensaiar.
- E como vocês conviviam no dia a dia? Tinham uma boa relação?
- Eu e ela no começo nos dávamos super bem, até...- ele para sem jeito - ficamos juntos algumas vezes, mas não chegamos a namorar oficialmente, pois ela disse que não iria se prender a nada que atrapalhasse a carreira dela. Embora eu gostasse dela, eu não insistir, também queria ficar na minha carreira. Eu não sei muito sobre a vida dela pessoal.
Marcos suspira com um certo semblante e tom irônico.
- Namorou com ela e não sabe nada sobre a vida da moça? - ele perguntou intrigado insinuando como se Andrew estivesse a mentir.
- Como eu disse, eu não namorei com ela. Apenas ficamos juntos algumas vezes. - retrucou Andrew fulminando Marcos com seus olhos.
Pego um copo com água e dou um gole e o colocando em cima da mesa de volta prossigo.
Inclino o meu corpo para frente e apoio o meu antebraço na móvel encarando Andrew olho a olho para o coagir a falar tudo o que ele sabe.
- Depois que a apresentação acabou, onde o senhor foi? Com quem estava? Acompanhou a Srta. Martins a algum lugar? - eu enchi-o de perguntas fazendo ele estremecer.
O advogado dele perplexo chama a minha atenção.
- Agente. Montemor, uma pergunta de cada vez por gentileza, o meu cliente precisa raciocinar.
Eu olho para o homem alto de terno preto e em seguida para Andrew e respiro fundo.
- Sinto muito se o coagir. Preciso de respostas e o senhor pode ter alguma delas. Se colaborar com a lei o senhor pode sair bem dessa história.
...----------------...
Depois de quase uma hora de perguntas e respostas que não faria nenhuma diferença na investigação, saímos para que Andrew pudesse voltar para casa e Marcos e eu aos detalhes do caso.
- Agente Montemor, precisamos conversar. - o diretor Braga para em frente a porta e chamava-me me sobre olhando com uma cara não muito agradável.
Eu não estava entendendo nada
- O que aconteceu, senhor?
- Quero avisar que a senhora não estará mais encarregada sobre a investigação da morte da bailarina, o caso será passado para os agentes Branssinim e Lima.
O quê?
Eu fui atrás de tudo para o Marcos e a Simone ficarem com o caso?
- Não senhor, mas eu...
- Sem mais nem menos. - ele me interrompeu sem um pingo de educação decidido em sua conclusão.
Não pude esconder o quanto eu estava chateada e com raiva de tudo isso, fiquei tão desnorteada que falei o que não deveria.
- Está assim por que está com medo de eu investigar sobre a propina que alguns agentes estão a receber?
Meu Deus! Hanna, o que você pensa que está fazendo?
Eu estava tão estressada que falei sem nem pensar nas consequências dessa suposta suposição que eu tinha insinuado.
Os olhos deles saltaram para fora que todos, digo todos porque Andrew, seu advogado e Marcos estavam ao nosso lado vendo toda essa maluquice e todos pensavam assim como eu que o velho fosse infartar.
- O que você está a insinuar garota? Quem você pensa que é? Você não passa de uma...
- Uma o quê? - Eu gritei exigindo saber. Já que já tinha dado ruim, resolvi falar tudo que eu pensava - Uma mulherzinha? Uma preta, como o senhor já disse uma vez? - indaguei deixando todos boquiabertos e de queixo no chão e expondo só parte dos podres de Leonor.
Marcos põe a mão no meu ombro para me acalmar e me puxa me afastando de todos e levando-me até uma sala vazia que havia por perto.
- Você quer ser expulsa? Exonerada? - ele me questionou apertando levemente o meu braço que acabou ficando avermelhado.
Eu estava tão paralisada no que ele disse, e em realmente perder meu emprego e com que poderia acontecer, que nem sequer me atentei no que ele estava a fazer até ele apertar um pouco mais forte.
- Você está me machucando. - falei puxando meu braço das suas mãos e afastando-me decepcionada com a atitude dele.
- Me desculpe, eu... - ele respira fundo como se estivesse pensando bem no que fazer - eu só fiquei chocado com o que você disse
Eu não falei nada
Não quis ouvir nada!
Abri a porta da sala e sair fechando a com força e batendo com os pés.
Essa noite havia sido literalmente e completamente um verdadeiro desastre. Nada que eu planejei saiu como eu esperava.
A testemunha estava morta.
Eu não tinha mais apoio para a investigação sobre a propina.
O caso do assassinato não estaria mais nas minhas mãos
E para piorar discutir com o diretor.
Tem como piorar isso?
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Atualizado até capítulo 90
Comments
elenice ferreira
quem fala o que quer, ouve o que não quer, pode até está certa! e fedeu literalmente!
2024-09-04
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