Isadora
Estou deitada na minha cama, revisando o material escolar, feliz da vida por ter terminado os meus estudos. Até ver minha mãe me olhando de uma forma diferente. Da um medo enorme dela quando ela começa me olha desse jeito.
— Isadora, preciso que você vá lá no morro, o Igor está devendo na boca, e está sendo ameaçado de morte, e seu corpinho é a moeda de pagamento, então dê o que eles pedirem para quitar a dívida.
— não vou vender o meu corpo para pagar uma dívida que não é minha, se o Igor está devendo os traficantes, ele que se vire para pagar.
Ela vem para cima de mim, com um olhar mortal, parece que eu xinguei ela. Ela gruda nos meus cabelo puxando para trás com força, como se fosse arrancar, e fala entre os dentes que não está me pedindo nada, que está mandando.
A dor é tão forte, pois ela está puxando bem no couro cabeludo, com isso eu me ajoelho, e digo pela força da dor que eu vou.
Ela me solta me chamando de boa menina, e com um olhar mortal, manda eu ir para o banheiro tomar um banho e colocar a roupa que ela deixou em cima da cama dela.
Vou até lá, e quando eu olho a roupa, sinto até um nojo de me ver vestida naquilo. Eu nunca deixei homem nenhum me tocar, porque Deus, porque esse castigo comigo?
Eu nunca desrespeitei ninguém, sempre fui uma boa filha para ela, e olha o que ela quer fazer comigo, me vender para o traficante como se eu fosse um objeto.
Uma escrava sexual. Dizem que a cadeia a mesa de droga sãos os cigarros, e é assim que estou me sentindo agora, uma coisa que não vale nada.
Muitas mães sentiram orgulho da filha, mas ela? Ela que me ver sendo um putä, uma marmita de traficante.
Olho para a janela, e penso se vou ser refeição de bandido para o resto da minha vida, ou vou atrás da minha liberdade, e ter a vida que eu quiser.
Só que eu só tenho 17 anos, onde eu estiver, ela vai atrás de mim, e a lei vai permitir que ela me traga de volta para casa. Mas, não custa tentar, não vou pagar dívida de ninguém.
Então, eu pego a minha bolsinha que contém os meus documentos, assim não serei uma indigente andando por aí, e pulo a janela do quarto.
Passo pelo pelo beco fedido, aqui o córrego é a céu aberto, e quando bate um vento, o cheiro podre sobe, e não tem quem aquente.
Tampo o meu nariz e saio correndo, sem destino nenhum, vou deixar que Deus me guie para algum lugar que eu possa ficar segura.
Mas, na hora que eu saio do morro, pisando no asfalto, vejo o carro do rei, ele buzina para mim, e eu percebo que ele já sabe que eu serei a sua moeda de troca.
Atravesso a rua, e começo a correr entre os beco, aqui ele não vai consegui entrar de carro, e eu vou seguindo reto, olhando para trás sempre, para ver se ele está vindo atrás de mim, e tem um deles vindo correndo.
Mas quando eu olho para frente, eu caio em um buraco, e sei que esse é o meu fim.
— te peguei vadiä, agora não poderá mais escapar, pagará pelas dívidas do seu irmãozinho.
Sua voz está ofegante, e o bafo da bebida e maconha me deixa enjoada.
— não por favor, não faça isso, eu não tenho nada a ver com isso.
Pelo horário, não tem ninguém na rua, quase 22:00 horas, em pleno domingo, e eu aqui, sendo atacada por um nóia.
— cala a boca porrä, no final você ainda vai me pedir mais, não tem nada nessa vida que seja melhor que isso, você vai adorar.
Ele começa a tentar tirar minha roupa, mas eu luto, luto com todas as minhas forças impedindo esse ato de violar o meu corpo.
Deus, me ajude, não permita que ele consiga me machucar, me ajude que eu consiga sair dessa. E com esses pensamentos, me aparece uma luz, e eu resolvo agir.
Passo a mão pelo chão, e consigo pegar uma pedra, sem esperar mais nada taco na cabeça delecom tudo.
— ahhhhh sua vagabundä...
Em seguida, dou uma joelhada na sua parte íntima, e assim ele sai de cima de mim. E enquanto ele fica se recuperando, eu me levanto e corro o máximo que eu posso.
Assim que eu atravesso a favela, vejo o morro do jacaré, sei que eles não vão entrar lá, e essa é a oportunidade, eles não se dão, vivem em guerra um com o outro, alemão e jacaré é guerra eterna, e sei que vou poder me esconder lá.
Minhas pernas já não aguenta mais eu já estou tão cansada. Minha boca está seca, e o medo me assola por ouvir o barulho do carro, medo de ser eles, e me levarem embora.
Ainda mais depois de machucar um deles, sei que isso custará muito caro para mim.
Atravesso a rua correndo, e consigo ver um igreja com as portas fechadas bem no comecinho do morro, mas à um homem ali na porta dando comida aos cachorros, e espero que ele seja bondoso comigo.
Peço ajuda a ele o abraçando, mas ele me tira do seu corpo, e manda eu entrar, e procurar por uma irmã chamada Maria.
Assim que vejo a freira, digo a ela o que ele mandou ela me ajudar, ela me leva até uma sala, e me dá um pano para que eu me cubra, já que minhas roupas ficaram um pouco rasgadas. Olho ao redor e vejo a batina de um padre, eu pedir ajuda de Deus, e ele me ajudou, me mandou para sua casa.
Começo a chorar agradecendo a Deus, e fico imaginando o que aconteceria comigo se eu não tivesse vindo para cá. A cenas passa na minha cabeça do cara tentando abusar de mim, e tudo que passei hoje.
Depois de um tempo o homem aparece, fazendo perguntas, pulo com o susto, e conto uma parte da história para ele, tenho medo de contar tudo, e ele acabar me mandando embora por ter traficante atrás de mim.
Respondo sua pergunta com medo, ele não se aproxima, mas vejo em seus olhos que ele está com pena de mim.
— você é um padre?
— sim, eu sou o padre Max e você como se chama?
Medo de contar a ele meu nome verdadeiro e ele mandar a minha mãe vim me buscar. Meu Deus, te peço mais uma ajudinha aqui.
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Atualizado até capítulo 94
Comments
Ramos
o meu nome.
2025-02-06
0
Eliana Regina da Silva
👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
2025-01-28
1
Jucileide Gonçalves
Nem de mãe deveria ser chamada esse ser repugnante.
2024-12-17
1